SONOROS DESTINOS
palavras ao vento
reverberam num poema
que veio vindo de longe
a vida estendida
num quaradouro
espera ávida
pelo voo da arara
nossas novas roupas velhas
penduradas no varal
enchem as auroras de cor
novos acordes ecoam
em metais e sons etéreos
dançamos felizes na floresta
sob o rufar dos tambores
enquanto a noite não vem
traçamos nossos destinos
no soar dos trovões
Marcelo Abreu e Pat Andrade