Vírgula
Eu me chamo…eu.
Faz tempo que eu me conheço…
Faz tempo que eu me amo em segredo.
Em mim, o que não gosto, nem percebi.
O que mais admiro em mim, são os porquês …
O que mais detesto em mim…a mortalidade.
Dançando com minha sombra.
Sob uma lua que pintei no teto da sala.
Eu sou feliz…
Sempre me basto!
Luiz Jorge Ferreira
*Do livro…Na frente da boca da Noite, Ficam os dias de Ontem – Rumo Editorial (São Paulo) – 2020.
4 Comentários para "Poema de agora: Vírgula – Luiz Jorge Ferreira"
Isso é que é macho. Arrasou.
Mestre Fernando….as vezes…as vezes!
Eu sempre leio os teus poemas, inclusive adoro. Mas este é disparado o q eu mais gostei. A idéia “Bukowskiana” de que somos a melhor companhia p nós mesmos. Perfeito!! Parabéns 👏❤
Dizer o quê…as pheras!
Dizer…ok!