Poema de agora: Vírgula – Luiz Jorge Ferreira

Vírgula

Eu me chamo…eu.
Faz tempo que eu me conheço…
Faz tempo que eu me amo em segredo.
Em mim, o que não gosto, nem percebi.

O que mais admiro em mim, são os porquês …
O que mais detesto em mim…a mortalidade.

Dançando com minha sombra.
Sob uma lua que pintei no teto da sala.
Eu sou feliz…
Sempre me basto!

Luiz Jorge Ferreira

*Do livro…Na frente da boca da Noite, Ficam os dias de Ontem – Rumo Editorial (São Paulo) – 2020.

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