Prazo para inscrições de filmes do AP em festival de cinema encerra em setembro

Mais de 50 filmes já estão inscritos para a 14ª edição do FIM (Foto: FIM/Divulgação)

Por Carlos Alberto

Mais de 50 filmes já estão inscritos para a 14ª edição do Festival Imagem-Movimento (FIM), o festival de cinema do Amapá, mas apenas 3 produções são do estado. O prazo para as inscrições de produções nacionais e internacionais encerra na quarta-feira (30), já para as amapaenses, se estende até o dia 30 de setembro. Inscreva seu filme aqui.

Para a organização do festival, que é um dos principais na divulgação da produção independente do país, os produtores locais, ainda que timidamente, estão produzindo mais.

“Aos poucos estamos recebendo mais produções amapaenses. Esse é um processo lento, mas que está rendendo alguns bons frutos”, disse Jamaile Gurjão, uma das organizadoras do festival.

Dentro da programação do FIM, a mostra “Fôlego”, única competitiva, reúne todas as produções amapaenses inscritas. Elas são avaliadas pelo público, pela curadoria do festival e convidados. O filme vencedor fica com o troféu Gengibirra de Ouro e a quantia de R$ 1 mil.

“A ideia de criar uma mostra competitiva somente com as produções locais surgiu como uma forma de incentivar o cinema no estado e que ele não vá competir com outros polos do país, onde a produção audiovisual é mais difundida”, explicou Jamaile.

“O incentivo financeiro ainda é pouco para a produção de filmes, mas ele é simbólico e também uma forma valorizar o esforço de quem está fazendo cinema no Amapá”, finalizou.

FIM

Com a proposta de dar visibilidade às produções independentes e criativas, o FIM reúne as produções inscritas nas sete mostras do festival, que são exibidas gratuitamente, durante uma semana. Além das sessões, oficinas, rodas de conversas com produtores convidados e festa completam a programação do festival. O FIM, acontece anualmente, durante uma semana do mês de dezembro.

Na 14ª, o festival vai ter como mote questões envolvendo fronteiras, imigração e o refúgio desses problemas por meio de produções audiovisuais.

Fonte: G1 Amapá

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