Nesta quarta-feira, 30, a Prefeitura de Macapá deu prosseguimento à reunião com os presidentes das escolas de samba e dirigentes de blocos para discutir tratativas sobre as festividades e resgate do carnaval em 2020. O Município dará apoio ao evento, que está sendo discutido e avaliado por uma comissão formada pelo poder público e carnavalescos.
O secretário de Gabinete, Sérgio Lemos, recebeu algumas propostas tanto das escolas de samba quanto dos blocos para a realização do evento. “Nossa ideia é desburocratizar o processo de realização para a nossa maior festa popular, que é o Carnaval. Por isso, estamos trabalhando antecipadamente para viabilizar a festa da melhor forma possível, contemplando a todos: as escolas de samba, os blocos, as comunidades e toda a população que gosta da festa”.
“Hoje, recebemos algumas propostas das agremiações carnavalescas e do blocos, fizemos a contraproposta. Além disso, nos reuniremos na próxima semana para fazer o detalhamento do edital para cada escola saber o que será necessário cumprir e receber as propostas finais”, explicou Sérgio Lemos.
O prefeito de Macapá, Clécio Luís e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também mostraram total interesse em resgatar o carnaval, tanto das agremiações quanto dos blocos, pois faz parte da cultura amapaense e movimenta a economia da capital. Está sendo elaborado ainda um edital, e as agremiações terão que apresentar os seus projetos, prestações de contas, para poder ter acesso aos recursos disponibilizados pela gestão municipal. Os blocos terão que acessar o edital para poder se credenciar. Limpeza, iluminação, prazos com licenças, divulgação serão garantidos para eles.
Para o representante da Escola de Samba Boêmios do Laguinho, José Gemaque, a prefeitura está mostrando que quer apoiar o carnaval, com o seu resgate. “Trabalharemos alternativas em conjunto, para que nossa festa volte. Devemos abraçar este momento, para que em 2020 nossa festa esteja de volta na avenida”, enfatizou.
Carnaval
Há quatro anos, o tradicional Carnaval do Amapá, que ocorria no sambódromo, juntamente com os desfiles de blocos, não é realizado na cidade. As dificuldades financeiras alegadas pelo Governo do Estado e interdição do espaço inviabilizaram a festa. Em 2019, a prefeitura montou estratégias para que a maior festa popular fosse introduzida no calendário de Macapá. Por exemplo, o aniversário da cidade foi encerrado pelas escolas de samba tradicionais. Teve ainda Festival de Samba Enredo e os blocos desfilaram na Avenida FAB.
Ficou definido que na próxima segunda-feira, 4, terá uma nova reunião para definição de tratativas. Estiveram presentes no encontro a diretora-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Marina Beckman, diretor-presidente do Instituto de Política de Promoção da Igualdade Racial, Maykom Magalhães, diretor-presidente do Instituto de Turismo, Paulo Brito, secretário de Meio Ambiente, Márcio Pimentel, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitacional, Luiz Otávio de Figueiredo.
Também representantes da Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá, Escolas de Samba Emissários da Cegonha, Maracatu da Favela, Embaixada Cidade de Macapá, Piratas Estilizados, Boêmios do Laguinho, Império do Povo, Jardim Felicidade, Piratas da Batucada; Blocos: Bafo da Onça, Kubalança, Liga dos Blocos Independentes do Amapá (Liba), Abloca, Tia Fé Folia, Caldeirão da Favela, Rosa na Folia, Banca D’uva, Fazendinha, Beirol, Rei da Malandragem, Tufucu para mim, Lotus Bar, Aki nós bebe Aki nós cai, Centro Folia, Beira Rio, Túnel do Tempo, Corrida Carnarun, Charangas, Blocaldo, Zueira, Congosada, Boralá só tu, Adail Júnior, Pica-Pau, Sacarolha, Paunela e Pau Grande.
Lilian Monteiro
Assessora de comunicação/PMM
Fotos: Max Renê