Procurador-geral de Justiça e diretora-geral do MP-AP participam da Festa de São Tiago

 

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Márcio Alves e a diretora-geral do MP-AP, promotora Ivana Cei, participaram nesta terça-feira (25), da Festa de São Tiago, em Mazagão Velho, localizado a 31 km de Macapá. Eles fizeram questão de estar presentes na manifestação cultural e religiosa, uma das maiores do Estado, para reafirmar o compromisso da instituição com a tradição e memória do povo amapaense.

A Festa de São Tiago completa 240 anos em 2017. Realizado desde 1777, na vila de Mazagão Velho, o evento consiste na encenação de um espetáculo de fé, que conta a história do guerreiro Tiago, soldado anônimo que lutou ao lado do povo de Cristo, ajudando a vencer as grandes batalhas contra os Mouros.

Na oportunidade, os membros do MP caminharam pelas ruas de Mazagão Velho, congratularam os atores que encenam o espetáculo a céu aberto, foram até a orla da cidade e visitaram a Igreja de Nossa Senhora da Assunção, construída em 1935.

De acordo com o procurador-geral, a memória é o fio que conduz à identidade de um povo e sua prática reiterada produz a concepção de ‘cultura’, primordial para a formação da sociedade.

Precisamos dar a devida importância à festa de São Tiago. Temos que valorizar essa história que é, não somente do Município de Mazagão, mas do Estado do Amapá. Por isso, viemos prestigiar este importante evento que faz parte da tradição e cultura amapaense”, comentou o PGJ, Márcio Alves.

Fundação de Mazagão: a cidade que atravessou o oceano

Mazagão foi fundada porque o comerciante Francisco de Mello pretendia continuar com o comércio clandestino de escravos, mas pressionado pelo governador Ataíde Teive, resolveu cooperar, fornecendo índios para os serviços de construção da Fortaleza de São José, na capital do Amapá, Macapá.

Em retribuição, foi anistiado e agraciado com o título de capitão e diretor do povoado de Santana, mas, por conta de uma epidemia de febre, que acometeu os silvícolas, foi transferido para a foz do Rio Manacapuru, e, pelo mesmo motivo em 1769, para a foz do Rio Mutuacá. Em 10 de março de 1769, D. José I, Rei de Portugal (POR), desativou a cidadela de Mazagão, na então colônia do Marrocos (MAR), com 340 famílias sitiadas pelos mouros. Elas foram transferidas para Belém (PA).

Para alojar estes colonos, o governador mandou construir um povoado às margens do Rio Mutuacá. Em 7 de julho de 1770, começaram a ser transferidas 136 famílias para a Nova Mazagão, hoje cidade de Mazagão Velho, como já se denominava o lugar, pois desde o dia 23 de janeiro de 1770, havia sido elevado à categoria de Vila.

SERVIÇO:

Elton Tavares
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616/(96) Email: [email protected]

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