Projeto que institui o “Dezembro Vermelho” de combate à Aids no Amapá segue para apreciação do governo

No mês em que o mundo celebra dezembro como de combate e conscientização sobre a Aids e demais infecções sexualmente transmissíveis, parlamentares aprovaram projeto do deputado estadual Paulo Lemos (PSOL), que propõe instituir o “Dezembro Vermelho” no estado. A aprovação ocorreu na última terça-feira, 4, na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). A proposta segue agora para sanção ou veto do governador Waldez Góes.

“De fato, essa conscientização deve ser feita durante o ano inteiro, mas, escolhemos o mês de dezembro porque, neste período, também é conhecido em todo o mundo como o período de intensificação das campanhas de conscientização e de prevenção ao HIV/Aids e demais infecções sexualmente transmissíveis”, explica o autor do projeto.

A campanha será constituída de um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento do HIV/AIDS e demais enfermidades sexualmente transmissíveis e terá foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/AIDS.

De acordo com o PL, as ações serão desenvolvidas pelo governo do estado, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), de modo integrado em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.

“Além do acolhimento e ações de esclarecimento, o PL também estabelece, na prática, a iluminação na cor vermelha na iluminação de prédios públicos, palestras e atividades educativas, bem como a veiculação da campanha na mídia e promoções de eventos artísticos e culturais”, relaciona Lemos.

De acordo com dados da Superintendência da Vigilância Sanitária (SVS), pouco mais de 2.100 pessoas sofrem Aids e 400 já diagnosticadas não buscam tratamento, o que pode oferecer qualidade de vida aos infectados.

O HIV é um vírus que se espalha por meio de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico. Atualmente, não há cura efetiva e segura, mas o HIV pode ser controlado com medicamentos.

Júnior Nery – Ascom/Paulo Lemos

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