Por Jorge Abreu
Um projeto pretende reunir informações sobre a história do batuque e do marabaixo, consideradas principais manifestações culturais do Amapá, através das memórias das famílias que dão seguimento às tradições. O objetivo é incentivar estudos e pesquisas sobre a cultura afro.
De acordo com o idealizador do trabalho, padre Paulo Roberto, a “Academia Amapaense de Batuque e Marabaixo” será aberta ao público interessado em conhecer as raízes afrodescendentes que deram origem às comunidades quilombolas do estado.
Ele destaca que o foco será o resgate de lembranças das famílias dos bairros Laguinho e Santa Rita, antiga “Favela”, além de comunidades quilombolas, como a do Curiaú.
“O batuque e marabaixo são autênticas manifestações culturais do Amapá, que existem até hoje porque famílias mantém a tradição no Laguinho, na Favela e nas comunidades. O sentido da academia é preservar a memória dessas pessoas que, ao longo do tempo, lutaram por isso”, disse.
Segundo o padre Paulo, a prefeitura de Macapá vai doar um terreno para a construção da sede da academia. Além disse, o projeto busca parcerias e formas de captação de recursos para a execução. Ainda não há uma data prevista de início do trabalho.
Fonte: G1 Amapá