Projeto reserva 20% das vagas em empresas de vigilância para mulheres

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A Assembleia Legislativa do Amapá analisa o Projeto de Lei 252/16, do deputado Pedro DaLua (PSC), que obriga as empresas especializadas em vigilância e transporte de valores e os estabelecimentos financeiros a contratar no mínimo 20% de vigilantes mulheres. O projeto altera a lei que estabelece normas para o funcionamento dessas empresas.

A iniciativa tem o respaldo do sindicato da categoria, que vê com preocupação a dificuldade de contratação de mulheres vigilantes. Para o deputado, as mulheres recebem o mesmo treinamento que os homens e estão, portanto, igualmente capacitadas para o desempenho das funções. “Mas a preferência das empresas é por vigilantes homens”, observa.

Pedro DaLua explica que o projeto não altera o quadro de pessoal já definido nas empresas, passa a valer apenas para as novas contratações. Ou seja, de cada quatro novos vigilantes que forem contratados por uma empresa, um tem que ser do sexo feminino.

“A segurança privada e de vigilância é um dos maiores e mais lucrativos segmentos da economia do País. Mesmo assim, se observa que ainda existe uma imagem que esse segmento está atrelado à figura masculina”, afirma o autor da proposta. “Persiste uma hierarquia de gênero e uma avaliação de que a presença feminina pode fragilizar alguns postos de trabalho”, complementa.

A intenção da proposta é contribuir para alterar esse quadro. “O esforço para a equalização entre homens e mulheres deve ser contínuo, pois não podemos permitir que qualquer espécie de discriminação ainda possa ocorrer nos dias de hoje”, destaca DaLua.

Gabinete do Deputado Pedro DaLua
Assessoria de Comunicação Social

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