Quando um famoso se vai…(este texto não é recomendado para pessoas sensíveis)


Por hipótese, essa conversa aconteceria numa sexta-feira, nas noites quentes de Macapá, na companhia do Eltão e sua amada Érika. 

O local ideal escolhido: o restaurante Lamarú, regado a muito camarão no bafo e umas brejas estupidamente geladas.  Ôh, Saudade! Tá, tudo bem! No meu copo o mosquito da dengue optaria até por dar as caras, mas o importante é divagar. Realizou?

Poderíamos destacar o quanto as pessoas se comovem quando alguém morre. A morte é um tema polêmico, porque a aceitação depende em quê se acredita. Já disse isso e não me canso, creio em muita coisa e duvido de tudo. Nesse aspecto muito mais da sinceridade das pessoas.  

Nossa! fulano morreu” – “Os bons morrem antes” – “Carava, véi… morreu”!

Então, você imagina logo: “Aposto que a música dessa cantora embalou momentos inesquecíveis dessas pessoas”.  Contudo, tem gente que nasceu para lamentar, a velha máxima de não poder ver um defunto sem chorar. 

Ninguém curtia o cara, detestava as músicas velhas da cantora x, mas “sacomé” morreu né?!  Bora chorar faz parte do protocolo de “ser humano”.

Vamos twittar geral, compartilhar as fotos no “face” e fazer o download direto no 4shared, para ouvir os sons no mp3, de preferência todas as noites. 

Essa prática não é atual. Os grandes pintores vendiam quadros superfaturados depois de mortos, convenhamos em vida, ninguém era rico na idade média, muito menos um bom partido pintando quadros.

Voltando ao cenário construído hipoteticamente e do qual sinto muitas saudades, o nosso humor negro (do Eltão e meu) estaria naturalmente aflorado, a Érika iria equilibrar para não ficarmos tanto no lado negro da força. Mas, as risadas, essas não dariam para evitar.

Não vou ser tão cruel e afirmar que é pura hipocrisia, às vezes as pessoas ignoram que são superficiais e entram na onda. Afinal, filantropia nunca sai da moda, assim como usar uma auréola para combinar com o look angelical. As sucubus que o digam!

Hellen Cortezolli

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