Quatro primeiros casos de variantes da Covid-19 detectados na Guiana Francesa

Equipe médica carrega paciente com COVID-19 para um Airbus A400M em Matoury, perto de Cayenne, na Guiana – AFP – Foto: ISTOÉ

No último sábado (13), quatro amostras foram consideradas positivas para variantes de de Covid-19. Elas  serão submetidas a sequenciamento para se saber o tipo (inglesa, sul-africana ou brasileira). Operações de isolamento estrito e rastreamento de contatos foram imediatamente iniciadas pela Agência Regional de Saúde (ARS). Para limitar o risco de epidemia, a meta de pessoas com prioridade de vacinação é estendida a todos os profissionais de saúde e a toda a população com mais de 50 anos.

Ontem, o laboratório EuroFins comunicou ao ARS a presença de variantes nas amostras Covid-19 positivas colhidas das quatros pessoas com idades entre 57 e 62 anos, sem relações diretas entre elas, residentes em Rémire-Montjoly, Matoury e Cayenne . Três amostras datam de 4 de fevereiro e uma de 9 de fevereiro. Uma das primeiras três pessoas morreu na semana passada. As outras três pessoas são atendidas pelas autoridades de saúde como parte dos procedimentos “variantes” reforçados.

Sem demora, os pacientes foram contatados, as operações de isolamento estrito, busca da origem das contaminações, busca e alerta dos contatos foram lançadas pela ARS e pela Assurance Maladie. No momento, a origem dessas contaminações não é conhecida.

Durante várias semanas, qualquer teste COVID que deu origem a um resultado positivo foi agora sujeito a uma triagem RT-PCR para determinar se se trata de contaminação por uma variante de interesse, isto é, uma das cepas particularmente monitoradas no mundo por causa de sua crescente contagiosidade. A triagem é mais rápida do que o sequenciamento: compara a amostra com as variantes buscadas e permite uma ação imediata. Um resultado de triagem positivo confirma que os pacientes eram portadores de uma das variantes desejadas. O sequenciamento realizado nos próximos dias permitirá conhecer com precisão a natureza da variante em questão.

Em caso de contaminação por uma variante, os procedimentos são reforçados. O isolamento é estendido para dez dias para pessoas com a variante sul-africana (V2) ou brasileira (V3). Para essas pessoas, dada a necessidade absoluta de evitar qualquer risco de contágio, o levantamento do isolamento fica condicionado à obtenção de um teste negativo. Se o segundo teste for positivo, o isolamento é estendido por sete dias. O isolamento não pode ser suspenso se o caso confirmado tiver febre nas últimas 48 horas. Em caso de risco elevado de propagação do vírus devido à situação pessoal da pessoa (pessoas que vivem com famílias, especialmente com parentes fragilizados), é oferecida uma oferta de alojamento específica.

O rastreamento de contato também é reforçado. Ele é segurado no Seguro Saúde exclusivamente por gerentes de call center. Os portadores de uma variante são alertados para o risco de aumento da contagiosidade e para a importância do respeito particularmente estrito pelo isolamento e pelos gestos de barreira. Os casos de contato de portadores variantes também devem se beneficiar de um teste RT-PCR imediato, a fim de iniciar as operações de rastreamento de contato sem demora, caso sejam positivos. Se o resultado for positivo, a amostra será sequenciada ou rastreada sucessivamente. Em caso de resultado negativo, a pessoa deve, no entanto, observar rigorosamente o isolamento de sete dias desde o último contato em risco e realizar um novo RT-PCR ao final desse período.

O aviso de contato é outra nova disposição relacionada às variantes, trata-se de lidar com “contatos de contato” que anteriormente não eram afetados pelos procedimentos de alerta. A partir de agora, os indivíduos de contato em risco de uma variante do portador serão solicitados a alertar as pessoas com quem eles estiveram em contato em risco desde sua última exposição ao portador da variante.

Serviço:

Regional de Comunicação Interministerial
[email protected]
ARS
Amandine DESFONTAINES [email protected]

*Contribuição do jornalista amapaense Paulo Silva, que recebeu este informe hoje, domingo (14).

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