Para enfrentar a crise e retomar o desenvolvimento, é preciso um ‘Pacto pelo Desenvolvimento do Amapá’ formalizado entre o Governo do Estado, as bancadas federais no Senado e na Câmara dos Deputados, os prefeitos e vereadores, o Poder Judiciário e o Ministério Público. Esta foi a proposta do senador Randolfe Rodrigues, líder da REDE, feita da tribuna do Senado Federal no início da noite de terça-feira (2), na reabertura dos trabalhos do Congresso em 2016. Hoje (03), Randolfe será recebido pelo Governador Waldez Góes, no Palácio do Governo, em Macapá, para tratar da pauta.
Randolfe conclamou também o apoio de entidades empresarias, como a ACIA e a Fecomercio, e de órgãos de apoio aos empreendedores, como o o Sebrae e o sistema SESI-SENAI, além das universidades federais e estadual, como a UNIFAP e UEAP, e de organizações públicas de pesquisa, como a Embrapa e o IEPA.
O líder da REDE pelo Amapá propôs o pacto a partir de três pontos básicos: a implementação da Zona Franca Verde de Macapá e Santana, um esforço pela infraestrutura no Estado e a superação dos gargalos que impedem o desenvolvimento econômico no Amapá.
“Enfrentar a crise é a tarefa de todos neste momento”, declarou Randolfe Rodrigues. “Esta recessão se mostra muito mais cruel e bem mais grave no Amapá do que na média nacional”. A crise que assola o País, segundo o líder da Rede, atinge com maior rigor o Amapá por sua condição de Estado periférico e altamente dependente. Quase 45% do PIB amapaense são gerados na administração pública, 70% da massa salarial vêm da remuneração dos servidores públicos, ¾ da receita do Estado é fruto de transferências da União. “Por isso, um espirro da economia nacional se transforma em pneumonia no Amapá”, diagnosticou Randolfe.
“Precisamos nos unir para atacar de forma conjunta os problemas básicos da infraestrutura produtiva do Amapá, alavancando recursos para o saneamento básico no Estado”, disse Randolfe, citando problemas pontuais como a pavimentação da BR-156, a modernização do porto de Santana, a conclusão das obras no aeroporto de Macapá e a melhoria dos sistemas de geração, transmissão e distribuição da energia elétrica.
Jornalista/Assessora de Comunicação
Carla Ferreira
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