Randolfe solicita medidas urgentes para a realização de campanha de vacinação antirrábica no Amapá

Após enviar ofício ao Ministério da Saúde questionando a não realização da campanha de vacinação antirrábica no Amapá, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) recebeu como resposta do governo federal que o estado foi abastecido este ano com 70 mil doses da vacina.

No ofício com a reposta ao parlamentar, a pasta relata que para o ano de 2020 “observa-se que a Secretaria Estadual de Saúde do Amapá encontra-se com o abastecimento regular da VARC”.

Diante das informações, Randolfe questionou nesta sexta-feira (30) o Governo do Estado do Amapá e a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) sobre o motivo da não realização da campanha e qual a situação do abastecimento das vacinas nos municípios.

Em setembro, o parlamentar havia alertado ao ministério que não há divulgação de dados atualizados da doença no município de Macapá e no estado e que há dois anos não são realizadas as campanhas de imunização de cães e gatos.

O problema foi relatado recentemente a Randolfe por organizações de defesa da causa animal da capital.

O senador reforçou a necessidade urgente de uma campanha contra a raiva animal, “tendo em vista o longo lapso temporal sem a realização de uma campanha de vacinação no estado e, diante das informações prestadas pelo Ministério da Saúde, gostaria de reforçar a solicitação para que seja realizada, o quanto antes, uma campanha de vacinação contra a raiva no estado do Amapá”.

Raiva Animal

Segundo informações do Ministério da Saúde, a raiva é uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo Vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae.

A raiva é de extrema importância para saúde pública devido a sua letalidade de aproximadamente 100%, por ser uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano (transmitido por cão e gato) e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal, a disponibilização de soro antirrábico humano, a realização de bloqueios de foco, entre outras.

A Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o número chega a 1/4 da população humana.

Mais de 4 milhões de animais vivem em abrigos, sob tutela de famílias carentes ou em situação de rua no Brasil.

Outros 140 milhões vivem com suas famílias, segundo o Instituto Pet Brasil. A população de animais do Brasil é a terceira maior do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Júlio Miragaia
ASCOM SENADOR RANDOLFE RODRIGUES – REDE-AP

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