Desde que o Brasil é Brasil é que temos os tambores marcando o compasso e a vida das pessoas. Seja na religião, seja nas festas, manifestações culturais… o talento de dançar e cantar a nossa influência herdada da mãe Africa é inato do Brasileiro.
O que dizer do Marabaixo e Batuque? Que assim como o Carimbó, Samba, Axé, Capoeira, entre outras manifestações, são a tradução do que temos de melhor e mais genuíno correndo nas nossas veias, e quando o assunto é música produzida aqui no Amapá, aqueles são nosso orgulho e tradição. O Marabaixo que começou nos quilombos em meio a sofrimento e lamento, e que heroicamente venceu a opressão e, ao lado do Batuque, hoje é sinônimo de alegria, dança e orgulho, simboliza a vitória da liberdade sobre a escravidão.
Como diz Caetano Veloso: “Como é bom poder tocar um instrumento”, podemos dizer ainda mais: Como é bom poder dançar, cantar, sorrir, sentir o vento que o Rio Amazonas traz consigo, poder rodar a saia, tomar gengibirra e festejar a vida e a liberdade. E podemos!
É com o orgulho de poder contar com uma vasta produção regional, e a vontade de cantar nossa terra e nossa gente, que trazemos a RODA DE BATUQUE que nada mais é do que uma reunião de pessoas às margens do Rio Amazonas, na Orla da Beira Rio, para sentar numa mesa, pegar a viola, o dobrador, amassador, caixa de marabaixo, cavaquinho e pandeirão, e fazer a galera dançar muito zouk, cacicó, marabaixo e batuque. Todos em volta de uma mesa, sem a formalidade de um teatro mas com a sensibilidade que toda a arte traz consigo de encantar e fazer cantar o que temos de melhor na nossa música regional.
Serviço:
Roda de Batuque no Bar do Nêgo
Local: Bar do Nêgo, localizado no Complexo Beira Rio, orla de Macapá, na Avenida Beira Rio (segundo quiosque de quem vem da Praça do Coco, em frente ao Macapá Hotel).
Data: 01/11/2015
Hora: a partir das 16h.