Ruan Patrick gira a roda da vida. Feliz aniversário ao talentoso amigo guitar hero!

É  2 de janeiro e de dezembro e Ruan Patrick gira a roda da vida. Trata-se do marido da professora e escritora Amanda Moura e pai da pequena poeta Maria Cecília, irmão da querida Jamile, violonista, cantor, compositor, skatista, discotequeiro, profissional da saúde,  fundador e líder da banda stereovitrola. Um cara da nossa arte e brother deste jornalista. Um figura porreta e por isso lhe rendo homenagens.

Quem faz boa música é foda! É o caso desse brother. Um maluco gente boníssima, talentoso, dono de uma “paideguice” peculiar, honestidade, simplicidade, entre outras qualidades. O “Patrickinho” é um  importante personagem do Rock amapaense.

Patrick, Maria Cecília e Amanda – Foto: Insta da Amanda. Gente querida.

Num passado não muito distante, juntar rock and roll e diversão era uma tarefa muito complicada em Macapá. Se tratava de uma atividade realmente incomum na nossa cidade, mas existia. Patrick foi fundamental para disseminar o “roquenrou” por aqui. Foram centenas de festas, promovidas em quadras de escola, MV13, Sede dos Escoteiros, praças, pistas de skate, residências e o antigo Mosaico Rock Bar.

stereovitrola – Foto: Arquivo da banda.

Sua banda, stereovitrola,  existe desde 2004,  com quatro discos 100% autorais, os discos “Cada Molécula de um Ser” (2006); “No Espaço Líquido” (2009), “Simptomatosys” (2013) e “Macacoari, Rio Triste” (2019). Parafraseando o aniversariante, “o grupo segue seu caminho há 17 anos nesta rota arenosa e nebulosa que é o rock autoral no extremo norte do Brasil, rock este muitas vezes solitário, underground, alto, estranho e com um monte de guitarras por vezes desagradáveis”.

Lembro bem da primeira vez que vi uma apresentação do grupo, ainda com o “liguento” nos vocais e o Anderson na guitarra base. Foi no Lago do Rock, em 2004 (movimento criado por mim, Gabriela Dias e Arley Costa) e realizado na Praça Floriano Peixoto.

Litlle: Big ontem e hoje– Foto: Arquivo deste site

Antes disso, lá nos anos 90, Patrick foi integrante da lendária Little Big, banda que marcou o underground amapaense, que embalou festas marcantes do nosso rock, teve seus anos de sucesso pelas quadras de escolas, praças, pista de skate, bares (principalmente o Mosaico) e residências de Macapá. Quando os caras executavam “Killing In The Name“, do Rage Against The Machine, a casa vinha abaixo.

A Little Big ainda gravou canções autorais como “Baseados em si”, “São Jose”, “Beira mar” e “Lamento do Rio”. Quem viveu aqueles dias loucaços lembra bem do refrão: “Eu sou do Norte, por isso camarada, não vem forte”. A banda Era PHODA!

Além de sua importância para todo esse movimento musical, o cara é gente e querido por mim. Guitar Hero, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso, sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia, Patricknho. Feliz aniversário!

Elton Tavares

  • Homenagem linda com direito à biografia de vida e de artista de Patrick. Elton Tavares, você não é apenas um brilhante jornais ou um artista das palavras você é um leitor de almas. Grata por essa linda homenagem para o meu genro. Aqui você revelou coisas que eu desconhecia da vida artística dele. Sim ele merece. Beijos na alma.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *