Segunda fase da Operação Conluio confirma fraudes à licitação em obras de georreferenciamento no Amapá

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (17/8), a segunda fase da Operação Conluio, com objetivo de reprimir organização criminosa especializada em crimes de fraudes à licitação na área de georreferenciamento, no Amapá.

Cerca de 16 policiais federais dão cumprimento a dois mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Fortaleza/CE, Goiânia/GO, Macapá/AP e Terezinha/PI.

Após a primeira fase da operação, confirmou-se que a organização criminosa, formada por grupo de empresários e, por vezes, com auxílio de servidores públicos, corrompeu o caráter impessoal e competitivo de vários processos licitatórios de obras de georreferenciamento. E a partir do material apreendido nas buscas, foram arrecadados elementos de convicção que comprovaram a contemporaneidade dos fatos praticados.

A ação é desdobramento da Operação Conluio, deflagrada em junho deste ano, que identificou fortes indícios de uma série de obras, via de regra, de georreferenciamento, que através de conluio entre integrantes de órgãos públicos e grupo de empresários, apresentavam fraudes em seus procedimentos licitatórios.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa. Se condenados, as penas poderão chegar a 36 anos de reclusão.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá
[email protected] | www.pf.gov.br
(96) 3213-7602

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