Seja feliz com quem você é e não com os que os outros gostariam que você fosse


Ao lembrar um papo que bati ontem, resolvi devanear sobre a imposição social a respeito de quem somos e quem “deveríamos” ser. Estereótipos comuns, coisas do tipo: seja inteligente, se vista bem, saiba dançar, vá à igreja, dirija, compre um carrão, seja atlético e, é claro, seja politicamente correto. 

A existência de um tipo “comum” e de uma “padronização de modos”, e a falta de percepção dos que pensam que pensam faz deles cópias de outros, sem identidade. É um tal de seguir um modelo de felicidade empurrado goela adentro e sem cerveja pra ajudar a descer. 

O problema é que, esta forma de encarceramento ideológico, torna tudo uma grande hipocrisia. A maioria dos politicamente corretos são farsas.

 Sempre deixo claro aos leitores desse blog que continuo nada politicamente correto, muito embora finja bom senso para o convívio social/profissional. Meu lado religioso é pelo caminho da espiritualização, ou pelo menos da tentativa dela. 

Tento viver um dia de cada vez da melhor forma possível. Apesar de não me iludir, ainda sonho, mas sem criar uma realidade inexistente e pouco provável. Isso fica para os filmes e livros. Todos sabem: não sou dado à submissão e não gosto só de calmaria. A depender da circunstancia, às vezes sou sutil e, às vezes estúpido. Acho brigas e rivais algo normal. 

Todo esse devaneio é somente pra frisar, amigos leitores, que o grande lance da felicidade é não ter fórmulas.  Seja quem você é, faça o que ama, encontre-se, independente de julgamentos, nem que pra isso seja preciso escamotear (disfarçar, miguelar, dar um passo pra trás para dar dois pra frente) de vez em quando. 

Enfim, para mim, importante é amar a família, não todos, somente os que valham à pena, ser justo consigo e com os outros, e ser feliz com quem você é e não com os que os outros gostariam que você fosse. 

Molde-se somente às coisas que lhe aprazem e foda-se o resto! 

Não tenha medo, não preste atenção. Não dê conselhos, não peça permissão. É só você quem deve decidir o que fazer pra tentar ser feliz” – Teorema (Renato Russo).

Elton Tavares

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