Ser assessor de imprensa é…(14 coisas que concordo com Duda Rangel)


Ter uma cara de pau elevada à enésima potência.

Festejar a notinha do colunista famosão como se fosse um furo de reportagem.

Viver explicando pro povo de redação que assessor também é jornalista.

Viver explicando pro povo de relações públicas que jornalista também é assessor.

Saber vender seu peixe. Quer levar, não, freguesia? Pauta fresquinha.

Ouvir do assessorado desinteressante o pedido de uma entrevista pro Jô, e pensar “tô fodido”.

Ralar como qualquer jornalista, mas levar fama de vida boa.

Buscar o difícil equilíbrio entre o interesse do assessorado e o do repórter.

Buscar o difícil equilíbrio entre o ego do assessorado e o do repórter.

Responder 20 perguntas por e-mail pra ontem, por favor, e não esquece uma foto em alta resolução, tipo 300 dpi, pode ser?

Lidar com assessorado que não tem a menor noção de como funciona a imprensa.

Organizar coletiva e rezar pra tudo que é santo pra não chover.

Ir a almoços chatérrimos de “fortalecimento de relações”.

Planejar, pensar pautas originais, ter bons contatos na imprensa, texto bom. Mais alguma coisa?

* Já trabalhei ou sou amigo de ótimos profissionais desta área. Já assessorei secretarias de Estado, um governador, um prefeito e agora um Tribunal. No post original, o autor listou outras coisas, mas o que concordo são essas 14 aí. Acreditem, não é tão fácil quanto parece, mas adoro essa profissão. Ah, além se empenho, é preciso sorte e carisma). 




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