Sesa confirma que corpo de criança desaparecida foi incinerado (via Diário do Amapá)

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Secretários do Governo do Amapá durante coletiva sobre o caso – Foto: Diário do Amapá

O secretário interino de saúde do Amapá, Antônio Teles Júnior, confirmou na tarde dessa sexta-feira, 7, que o corpo da menina Eloany Vitória Coutinho, de 1 mês e 3 de dias de vida, foi incinerado na Maternidade Mãe Luzia. A afirmação foi feita durante entrevista coletiva na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Teles Júnior explicou que a criança morreu na madrugada de quinta-feira, 6, e que um ‘erro de procedimento’ resultou na incineração do cadáver. A criança morta teria sido colocada junto com fetos que são incinerados, seguindo protocolo interno.

“Houve um erro de procedimento e isso já foi confirmado por meio de um relatório preliminar. Não podemos detalhar o caso pelo fato de que esse relatório está sendo entregue à Polícia Civil que vai instaurar inquérito para apurar responsabilidades”, disse o secretário interino.

O erro pode envolver servidores públicos e trabalhadores de uma empresa terceirizada que presta serviços na maternidade. O desaparecimento da menina foi tornado público na tarde de quinta-feira, 7. A mãe da criança Bruna da Costa, de 14 anos, disse que a direção do hospital se negou a prestar informação sobre o que teria ocorrido.

“Minha filha morreu de madrugada e pela manhã eles me orientaram pegar a Certidão de Nascimento para poder liberar o corpo. Depois que resolvemos a documentação nos retornamos à maternidade. Foi quando descobrimos que o corpo havia desaparecido”, disse ainda incrédula a jovem mãe que não sabia naquele momento que o corpo havia sido incinerado.

A delegada geral de Polícia Civil, Maria de Lourdes, disse que as pessoas identificadas na investigação responderão por destruição de cadáver. O caso será apurado pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Praticados Contra a Criança e Adolescente (DERCCA).

Meu comentário: mais um caso indecente para a coleção de absurdos do nosso Amapá. Uma mãe não poder enterrar seu bebê por conta de um “erro de procedimento” desses é mais que triste, é brutal.  Fico na torcida para que se faça Justiça.

Fonte: Diário do Amapá

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