Setembro Amarelo: MP-AP engajado no combate ao suicídio

No último dia 10 de setembro, foi o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Segundo o relatório de prevenção ao suicídio da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 800 mil pessoas cometem suicídio por ano no mundo. A cada 40 segundos, chega ao fim uma vida. De um assunto fechado a quatro paredes para uma campanha internacional, o Ministério Público do Amapá (MP-AP) também está engajado na luta pela vida.

Vale frisar que os números têm aumentado principalmente entre a população jovem. O suicídio é a terceira causa de morte entre as pessoas com idade de 15 a 29 anos, e os distúrbios mentais estão associados a praticamente 100% de todos os casos. Embora o transtorno psiquiátrico seja uma dessas condições, não necessariamente configura todos os casos. Em muitos outros, encontram-se relatos de pessoas que põem fim às suas vidas buscando eliminar alguns problemas, como brigas familiares, desilusões, e muitos outros que configuram o comportamento suicida.

“O dia 10 de Setembro é o dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, por isso escolheu-se o mês de Setembro para discussão e mobilização. Devemos mostrar para essas pessoas a importância da vida, sem olvidar que essas ações devem ocorrer não somente neste mês, como em todos os meses e dias do ano”, ressaltou o procurador-geral do Ministério Público do Amapá, Márcio Augusto Alves.

Setembro de Vida Amarelo

O Setembro Amarelo propõe dedicar o mês ao desenvolvimento de ações de saúde voltadas à valorização da vida, apresentação da rede de apoio à saúde, mobilização social, palestras, capacitações que visam à prevenção ao suicídio.

Entenda o que é Mito ou Verdade sobre o suicídio:

MITOS:

Pessoas que falam sobre suicídio não têm intenção de se matar. A maioria dos suicídios acontece repentinamente, sem aviso. Alguém com propensão ao suicídio está determinado a morrer. Somente pessoas com transtornos mentais cometem suicídio. Conversar sobre suicídio pode encorajar o ato. Suicídio é um ato de covardia, coragem ou falta de deus no coração.

VERDADES:

A maioria das pessoas que falam sobre suicídio chega ao ato. A maioria dos suicídios é precedido por sinais discretos de comportamento ou verbais. A pessoa em risco de suicídio apresenta ambivalência entre querer viver e querer morrer. O comportamento suicida é provável quando há sofrimento intenso, insuportável e independente da existência de transtornos mentais. Conversar abertamente pode fazer com que a pessoa sinta-se acolhida e tenha oportunidade de obter ajuda. Suicídio é um ato de desespero de quem já não percebe alternativas para lidar com a dor.

Serviço:

Luanderson Guimarães
Assessoria de comunicação do MP-AP
Contato: (96) 3198-1616

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