Show do U2: um ano de uma das melhores noites da minha vida


Existem muitos elementos que envolvem um show de rock and roll. Além do som, das canções, performance da banda e efeitos visuais, existe um fundamental, a paixão. Há exatamente um ano, a banda U2 fez seu terceiro show no Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP) e graças a Deus, eu estava lá. 

A banda inglesa Muse abriu o para u U2 às 20h. O local estava tomado por 89 mil pessoas, exatamente a capacidade do local. Aproximadamente 40 minutos depois, o U2 entrou, aliás, uma entrada grandiosa.O engraçado é que tínhamos tomado litros de cerveja, pois chegamos ao Morumbi 4h antes, mas a entrada da lendária banda irlandesa foi uma injeção de adrenalina, ficamos sóbrios, melhor dizendo, assombrados e eufóricos. 

Bono Vox iniciou o show e nós ficamos literalmente arrepiados, foi realmente emocionante. O vocalista cantou poucas músicas do novo CD e arrebentou com clássicos como “Sunday bloody Sunday”, “Miss Sarajevo” e tantos outros. Gênio! Eu sempre escutei que o U2 fazia as pessoas acreditarem que é possível fazer o impossível. Tive a certeza disso naquela noite. 


Após um videoclipe, que transmitiu uma das tantas mensagens de paz e amor que o show enfatiza, Bono Vox cantou “One”. Não deu para conter as lágrimas. Sabem aquele papo que Renato Russo na música Faroeste Cabloco? “Saudades do que eu nunca vi”. Então, foi exatamente isso. 

O show não foi algo para adolescentes facilmente impressionáveis, foi uma coisa mágica para fãs de todas as idades. Uma mistura de repertório recheado de excelentes canções, imagens impagáveis, riqueza de arranjos de Edge, Adam e Larry e o brilhantismo de Bono. Estonteante? Deslumbrante? Não consigo adjetivar. Só sei que as boas energias que senti ali não se igualam a nada que vivi antes. 

Gritos, choro, euforia, abraços, várias sensações e atitudes vindas do coração e da alma. Algo mítico e místico, sem exagero algum. Certa vez, li que uma grande obra de arte ou acontecimento não vem atrás de você, é preciso ir atrás desse tipo de vivência.  Foi o que fizemos. 

O meu amigo André Mont’Alverne sempre dizia: “tu nem estás ansioso para o show do U2”. Ele estava certo, é uma coisa do outro mundo mesmo. Além do grande espetáculo de rock and roll, o evento é uma mistura mágica de luzes.


Se eu viver mais 300 anos, com toda certeza, não esquecerei o dia 13 de abril de 2011. Simplesmente fantástico (uma contradição de termos, pois nada que é fantástico é simples). 


Foi tudo o que eu esperava de um show do U2 e muito mais. Aquela noite tornou-se certamente histórica. Foi lindo demais. Agradeço a Deus por ter visto tudo aquilo e ao meu irmão, Emerson Tavares, por ter organizado tudo. Estou muito feliz por ter vivido aqueles momentos. 

Elton Tavares

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