Sobre a Origem do Rock e do Dia Mundial do Rock #DiaMundialDoRock

Amamos Rock and Roll e hoje (13) é o Dia Mundial do Rock. No dia 13 de julho de 1985, o produtor Bob Geldof organizou o “Live Aid”, um show histórico e simultâneo, realizado em Londres (ING) e na Filadélfia (EUA). O objetivo era o fim da fome na Etiópia. Lá se vão 37 anos do show que mudou a história do rock.

Em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8, para pressionar os líderes do G8 a perdoar a dívida externa dos países mais pobres Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock. Vamos resumir a ópera (tudo bem, é um resumão, mas vocês vão curtir):

Sr. Jazz e Sra. Blues

Há cerca de 70 anos, um casal de velhinhos, casados desde o fim da segunda guerra, ambos de pele escura, donos de vozes graves e um jeito simpaticíssimo, risonhos e alegres, que adoram “mexer as cadeiras”, como eles mesmos dizem, brigavam com uma vizinha, a Senhora Música Clássica. É, o Sr. Jazz e Sra. Blues não eram fracos.

Reza a lenda que quando eles saiam por aí juntos, ninguém era de ninguém, e por isso, até hoje é difícil saber quem são os verdadeiros pais dos quatro garotos que brotaram dessa relação tão moderna. O Rockabilly, Rock Progressivo, Hard rock e Rock Pop.

Rockabilly

Rockabilly, o irmão mais velho, herdou dos pais a incansável vontade de dançar. Na adolescência andou muito com um dos seus irmãos, o Rock Pop. Usava calça boca de sino, topete e óculos escuros, mesmo quando não fazia sol. Fez um tremendo sucesso entre as garotas quando jovem, mas se tornou um velho gordo.

Rock Pop

O Rock Pop está sempre na moda, mas quando quer dizer algo, se perde em suas contínuas mudanças de opinião. Já andou com todos os seus irmãos, mas sempre teve problemas com o Rock Progressivo. O que se sabe, é que ele está sempre montado na grana e quem anda com ele, sempre se dá bem financeiramente. Rock Pop é viciado em dinheiro e se vende por qualquer coisa. É normal ouvir falar por aí que ele é um enganador, mas nunca ninguém conseguiu uma prova concreta.

Rock Progressivo

O Rock Progressivo, por sua vez, está na cara, no corpo e no jeito de ser de um legítimo filho do Sr. Jazz e Sra. Blues. É um cara exibicionista, adora se “amostrar”, fazendo inúmeras loucuras. Às vezes, fica chato por demorar muito tempo em suas loucuras, só porque é difícil de fazer. Isso causa irritação em muitas pessoas, mas no fundo, é um cara bacana.

Hard Rock

O Hard Rock é o mais revoltado da família. Às vezes, no meio da diversão se torna meio dançante. Cabeludo, adora usar lenço na cabeça, maquiagem e vive fazendo poses homossexuais. Alguns o chamam de gay, outros dizem que ele só se comporta assim para causar impacto. O que se sabe é que na adolescência, ele era ninfomaníaco e usou e abusou das drogas. Mas logo casou e teve dois filhos. O primogênito Heavy Metal e o caçula Punk Rock.

Heavy Metal
Punk Rock

No meio disso tudo, a vizinhança comenta que o Sr. Blues teve um namoro sério com uma ativista política, e dessa relação surgiu o Rock, simples assim. Um rapaz afoito, naturalista e espontâneo. Nunca teve papas na língua e dizia exatamente aquilo que pensava. Às vezes era muito relaxado, tentou ser igual ao pai, mas não teve sucesso nessa tentativa e se frustrou. Surgindo daí um sentimento de revolta meio contido, que só era observado nas entrelinhas.

Dependendo do seu humor, ele não tá nem aí para nada. Fala de igualdade e exalta ideias comunistas. Este teve dois filhos com uma namorada linda e problemática. O Grunge e o Hard Core.

O Hard Core adora andar de skate pela casa, quebrando tudo, porém é um cara organizado, gosta de filmes de surf e tem o corpo todo tatuado. Às vezes fica meio EMOtivo e reclama muito da vida, mas todos sabem que é por causa da namorada que o trai o tempo todo.

Grunge

O Grunge é melancólico por natureza, também reclama muito da vida. Está na puberdade e por isso a sua voz desafina constantemente. Ele costumava levar a vida de uma forma suicida, anda dizendo para todo lado que nada importa…nevermind!!

Heavy

O Heavy Metal é um alcoólatra fortão, cheio de tatuagem de caveira pelo corpo. Adora andar a toda velocidade na sua Harley Davidson. É uma aficionado pela Mitologia Nórdica, Ocultismo e odeia a Igreja Católica. Alguns dizem que ele tem um pacto com o Diabo. Pois tem uma voz grave, mas quando grita, fica tão aguda que é capaz de quebrar os vidros do espelho. Tem fama de malvado, mas na verdade, não é. Trata-se de um cara gente boa, que se dá bem com todo mundo. Ele teve vários filhos: Thrash , Melódico, Prog Metal, Death, Black, Doom, Gothic, todos são muito unidos.

E isso aí, demos uma viajada, mas o que importa é que amamos o Rock and Roll. O estilo é fundamental para nós e nossos amigos. Costumamos comparar o Rock com o Universo. Os dois estão em constante expansão e em alta velocidade. Dizem por aí que o Rock morreu, ele nunca morre, só está em constante mudança, assim como nossas vidas.

É o velho lance de superar momentos difíceis, voltar com força total. Assim Raul, o pai do rock nacional, inventou o termo “metamorfose ambulante”. Ele se descreveu como pessoa e usou isso para explicar o rock and roll. O rock é imortal, ele nos salva da mesmice, basta protegê-lo de mãos erradas. Enfim, viva o rock and roll!

*Texto escrito há 10 anos a quatro mãos por mim, Elton Tavares e André Mont’Alverne, nosso antigo colaborador.

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