Nunca houve uma Olimpíada como a do Rio. Falo do lugar, mas sobretudo da essência. É certo que Aterro do Flamengo, Corcovado, Pão de Açúcar, Barra da Tijuca, Baía de Guanabara, Copacabana são páreo duro pro soft power em nível máximo do brasileiro. Mesmo com toda a impertinência delirante da torcida, feliz e/ou infelizmente, para o bem e para o mal.
Somos assim. Mas que torcida é essa? Adriana Calcanhoto já tinha cantado que cariocas são bacanas. Juntando com o restante do povo brasileiro nas arquibancadas, misturados aos gringos de todos os cantos do planeta, é impossível definir.
A Olimpíada do Rio se tornará inesquecível como nenhuma outra em todos os sentidos, mas principalmente para o brasileiro. Nunca fomos tão fãs ou entendemos e discutimos tanto sobre vela, taekwondo, tiro esportivo, canoagem, ginástica, judô…ah, e futebol.
Parabéns, cariocas do mundo inteiro. Parabéns o mundo inteiro reunido na cidade carioca. Nunca mais haverá uma Olimpíada como a do Rio.
Arilson Freires – Jornalista, repórter da Rede Globo e chefe de jornalismo da TV Amapá.
1 Comentário para "Sobre as Olimpíadas do Rio de Janeiro – (texto porreta do Arilson Freires)"
Arilson, parabéns pelo texto e pela inspiracao. Quando li pela primeira vez no face do Arilson, vinha na mente as imagens, as lembranças dos jogos, das disputas e da torcida. E o blog fez isso: associou essas lindas imagens ao que o texto retrata. Muio bom !!!?