Li em um jornal local um conselho: “malhar o cérebro”. Quem me conhece sabe, estou muito acima do peso. Obeso, na verdade. E sei que, cedo ou tarde, precisarei tomar uma atitude sobre isso (em muitas falhei vergonhosamente). Mas o miolo tá “cunsca”!
Vou explicar, sigo o tal conselho há tempos. Leio livros, artigos interessantes na internet, costumo me manter antenado sobre o que acontece na minha terra, país e mundo. Até mesmo na galáxia pra ser mais taxativo. É a velha máxima de ler para ser.
Mas malhar o cérebro não se trata somente de música, arte, viagens e literatura. Gosto de conversar com gente sabida e da “velha guarda”. Ouvir e aprender. Seja numa reunião familiar – graças a Deus os meus parentes são safos – ou numa mesa de bar.
Até agora consegui me dar bem com essa prática e, aos poucos, mais ouvir do que falar/escrever sem conhecimento de causa. E isso não vale só pra jornalistas, não; a apuração deve ser feita por todos os que não querem passar vergonha. Seja num papo casual ou formal.
Afinal, com o advento da internet, recebemos muita informação ao longo do dia, mas tudo muito superficial. Por isso tanta gente fala besteiras. É igual que ler só orelha de livro. Portanto, minha gente, é como dizem por aí: fica a dica, malhem o cérebro (só para alguns, claro).
Sei que ainda preciso aprender a malhar o resto todo (risos), mas, até aqui, ser um gordão meio sabido deu mais resultado que um sarado burraldo, como vários que conheço. Então, é isso!
Elton Tavares