O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Márcio Augusto Alves, e a secretária-geral, promotora de Justiça Ivana Cei, visitaram nesta segunda-feira (18), as famílias vítimas do incêndio ocorrido numa área de ponte, na Avenida Setentrional, no bairro do Araxá. As famílias se encontram abrigadas na Escola Municipal Antônio Barbosa, no bairro Santa Inês. O objetivo da ida dos membros até o local foi de averiguar, “in loco”, a real necessidade dos desabrigados, e formular a melhor maneira, enquanto órgão ministerial, para ajudá-los.
O prefeito de Macapá, Clécio Luís, acompanhado pela secretária municipal de Assistência Social e do Trabalho, Nadilma Flexa, e a diretora da Escola, Alda Dias, recebeu os membros da instituição durante a visita. Os agentes públicos municipais explicaram que, desde o primeiro momento, a PMM está prestando todo apoio às famílias.
O sinistro destruiu 11 casas e cerca de 19 famílias foram atingidas. Destas, sete ainda estão abrigadas nas salas da instituição de ensino, as demais se alojaram em residências de parentes e amigos, mas as doações de toda ordem são divididas por igual entre os desabrigados.
De acordo com Clécio Luis, toda a estrutura da Prefeitura foi mobilizada para socorrer as vítimas, desde o acolhimento inicial, abrigá-los, ajudar com alimentos, medicamentos, todo o encaminhamento de assistência social, inclusive de inclusão no Cadastro Nacional de Benefícios, atendimento psicológico e aluguel social. Além da solidariedade da população, que fez doações que lotaram as salas da escola.
“Estamos fazendo a nossa parte e o que o Ministério Público veio fazer aqui é a forma mais inteligente de ajudar; as pessoas aqui estão bem atendidas de roupas, alimentos, colchões. Faltam utensílios domésticos, desde panelas até móveis”, frisou Clécio Luís.
O PGJ ressaltou que o MP-AP é sensível ao drama que as famílias vítimas do incêndio estão vivendo, por isso pretende coordenar uma campanha interna entre os membros e servidores do órgão para arrecadar objetos e aparelhos no intuito de auxiliar essas famílias.
“Acho que ninguém fica afastado desse drama social cada promotor ou promotora de Justiça se sensibilizou com essa situação. A ideia é congregar membros do Ministério Público para que, de alguma forma, se possa contribuir com ajuda. Viemos aqui para verificar como podemos ajudar. Para que não doássemos os mesmos objetos que essas famílias já receberam, com uma certa abundância, conversamos com os agentes públicos envolvidos, para se construir algo que seja efetivamente necessário para todos, como o fogão, ou qualquer objeto doméstico que os auxiliem a reconstruir suas vidas”, destacou o PGJ.
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Elton Tavares
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