UNOPS e MPT entregam quatro mil cestas básicas à população do Amapá em abril

As cestas foram adquiridas pelo UNOPS, organismo das Nações Unidas especializado em compras e infraestrutura, com recursos destinados pelo Ministério Público do Trabalho no Pará e Amapá (MPT), e estão sendo distribuídas pela Rede Amapá Solidário a famílias de todo o estado.

As doações foram divididas em dois lotes para facilitar a distribuição. Serão beneficiadas especialmente comunidades quilombolas, reservas indígenas e famílias lideradas por mulheres ribeirinhas e trabalhadoras rurais. O primeiro lote de cestas básicas vai ser entregue a famílias dos municípios de Macapá, Santana, Mazagão, Porto Grande e Ferreira Gomes. O segundo lote vai atender também a Macapá e Santana, onde está concentrado o maior contingente populacional, e aos demais municípios do estado.

Além da situação de vulnerabilidade agravada pela pandemia da covid-19, a população do Amapá ainda convive também com as consequências do apagão que afetou o estado em novembro do ano passado. Alzira Nogueira, da coordenação da Rede Amapá Solidário, afirma ter observado um alto crescimento da pobreza e da fome num grupo da população predominantemente formado por mulheres, que são maioria na chefia familiar das periferias, áreas quilombolas e comunidades ribeirinhas de todo o estado. “A parceria com o MPT e UNOPS tem sido imprescindível, um apoio fundamental para que a gente possa ajudar essas fam&i acute;lias”, concluiu.

“A pandemia de covid-19 é uma ameaça à coletividade, e o enfrentamento só será bem-sucedido com ações articuladas de solidariedade e amparo aos mais vulneráveis”, afirmou Alice Almeida Leite, procuradora do Trabalho e coordenadora da Procuradoria do Trabalho de Macapá. Ainda segundo ela, ações como esta, que também buscam a preservação da vida na medida em que possibilitam o cumprimento das medidas de isolamento, são fundamentais.

A diretora e representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela, ressaltou o momento de agravamento da pandemia que o país está vivendo e afirmou que “agora é ainda mais necessário trabalhar junto ao MPT e os parceiros para melhorar as condições de vida de famílias que estão enfrentando situações extremamente complicadas”.

Fonte: Diário do Amapá.

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