Workshop de Sensibilização sobre Métodos Autocompositivos atrai futuros mediadores

Com o Plenário do TJAP completamente lotado, cerca de 170 pessoas participaram do “Workshop de Sensibilização em Métodos Autocompositivos”, organizado pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC), órgão presidido pela Desembargadora Sueli Pini. O evento abordou desde as diretrizes da política de conciliação estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alinhada ao planejamento estratégico do TJAP, até o funcionamento detalhado das centrais de conciliação e o papel relevante do mediador e conciliador judicial. (VISUALIZAR FOTOS)

O evento contou com a presença especial de egressos há mais de dois anos de cursos superiores, alunos da Universidade da 3ª Idade da Unifap e público em geral com interesse na temática.

“A autocomposição é a solução consensual de um conflito, de um litígio. É na autocomposição que cada parte contribui e se responsabiliza pela solução, agindo diretamente no resultado. Cada parte mostra sua capacidade e maturidade para aplicar uma justiça mais leve, natural e certamente mais humana. É também por meio da solução consensual que temos um percentual maior de retomada das relações entre as partes, mesmo após o conflito, sejam elas comerciais, sociais ou familiares. Dessa maneira percebemos como é enorme o poder de um apertar de mãos”, disse o Presidente do TJAP, Desembargador Carlos Tork, que fez a abertura do workshop.

A juíza Joenilda Lenzi, coordenadora da Central de Conciliação da Comarca de Macapá, ressaltou que a pacificação social é um dos principais objetivos do Judiciário Nacional, e que espera que os participantes do workshop promovam a difusão do conhecimento adquirido e que sejam sensibilizados para se tornarem futuros mediadores da Justiça.

“Aqui trabalhamos as possibilidades de resolução consensual dos conflitos, o que faz a diferença na vida de cada um. Nosso objetivo é difundir a cultura da paz. Queremos que todos conheçam e saiam com um modelo novo de Justiça: a Justiça de paz, humanizada e que vai olhar para cada ser humano”, disse a juíza aos participantes.

Para os instrutores do NUPEMEC, Sônia Ribeiro e Mário Mendonça, este é apenas o primeiro passo, um contato inicial que pode ter seguimento na participação em curso de formação, estágio supervisionado e trabalho voluntário nos centros judiciários de solução de conflitos (CEJUSCs) e em centrais de conciliação, a depender da resposta de cada participante.

“Queremos sensibilizar diferentes camadas da população que possam eventualmente estar interessadas em contribuir com a Justiça do Amapá na construção de uma nova cultura de paz social. Nesse evento quisemos acrescentar pessoas mais maduras com alguns anos de mercado ou mesmo de grande vivência, como pessoas da terceira idade, para juntarem suas experiências com o conhecimento adquirido”, concluiu Sônia Ribeiro.

Assessoria de Comunicação Social

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