Ateliê Índigo apresenta “Jardim Elétrico”

Inaugurado há dois meses, o espaço realiza a 1ª edição de um evento fixo do local, que acontecerá sempre em dois sábados por mês.

Com o objetivo de propor um empreendimento que é ao mesmo tempo laboratório de produção de artistas, espaço arte-educativo, gastronômico e loja autoral, o Ateliê Índigo realiza a primeira edição do “Jardim Elétrico”, com diversas atrações e serviços à capital amapaense. A programação acontece neste sábado (10), a partir das 15h.

Ao longo do dia, as pessoas terão acesso ao Cineclube, com o filme brasileiro “Como nossos pais”, palestra e serviços de tarot, exposição de arte, massagem nos pés, além da roda de conversa “Ciclos Yin”, venda de comidas vegetarianas e atrações musicais.

De acordo com a coordenação do espaço, essa será a primeira edição do evento, que acontecerá em dois sábados de cada mês. A próxima edição está marcada para o dia 24 deste mês.

Além de disponibilizar dois dias de programação aberta ao público, o Ateliê funciona durante a semana com oficina de artes, e aos sábados, com aulas de Yoga.

O Ateliê

Aberto há dois meses, o Ateliê Índigo foi idealizado por Jenifer Nunes (conhecida como JJ Nunes), artista e professora de artes na rede de ensino estadual do Amapá, em parceria com a também artista Gabriella Borges e a ativista cultural Gabriela Marques. Atualmente, o espaço conta com uma escolhinha de artes onde ocorrem oficinas e cursos de curta duração, o estúdio de ilustração e tatuagem Hypnos, e o Jardim Elétrico, setor comercial e cultural do empreendimento, onde há uma pequena galeria e são vendidos produtos artísticos autorais, esotéricos, culinária alternativa, e outras vendas.

O espaço visa ser uma vitrine artística para a população que o cerca, incentivando as pessoas a viver novas experiências a partir das artes. O Ateliê também levanta uma bandeira de luta contra a cultura hegemônica, a partir da divulgação de ideias, produtos e serviços.

“A Lygia Clark, artista brasileira, já disse que: ‘se a perda da individualidade é de certa maneira imposta ao homem moderno, o artista lhe oferece uma revanche e a ocasião de encontrar-se´. O nosso conceito de espaço é oportunizar coisas assim, através das artes: tocar as emoções das pessoas e abrir-se criativamente ao que é lúdico – que tem a ver com imaginação e espontaneidade, uma abertura mental e emocional para a criação – processo este que, em geral, nos leva ao autoconhecimento, porque, primeiro criamos, depois geramos consciência”, afirma a idealizadora do projeto.

Antes do Ateliê, a artista já havia vivenciado experiências em outros agrupamentos artísticos, mas com focos diferentes. Ela conta que a necessidade de ter mais liberdade como professora de artes, foi o principal motivo para a criação do espaço.

“Como eu tinha bastante interesse em trabalhar, experimentar, pesquisar essa parte da educação, de artes e crianças, eu senti a necessidade de ter um ateliê. Um ateliê onde eu pudesse dar aula mais experimental metodologicamente, e fazer a venda e a produção de trabalhos visuais meus. Mas como não dava pra fazer algo isolado, porque eu tenho esse DNA de coisas coletivas, eu fui tentando montar uma ideia onde desse pra conectar várias pessoas e gerar algo maior”, disse.

O nome para o ateliê teria surgido após um processo de meditação. A palavra “Índigo” é conhecida como sendo uma cor, um tom de azul escuro, que no procedimento de cromoterapia é tido como uma cor voltada à interiorização e ao introspectivo.

Serviço:

Evento: Jardim Elétrico
Datas: 10 e 24 de março
Horário: A partir das 15h
Local: Ateliê Índigo (localizado na Alameda Pedro Dantas – 40, próximo à Rua Tiradentes – Centro de Macapá).

Texto: Núcleo de Comunicação Ateliê Índigo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *