Hoje é o Dia do Jornalista – Meu texto em homenagem ao nobre ofício. Viva nós!

Jornalista Rafa Marques – Arte: Nina Ellen – Ascom TJAP

Hoje é o Dia do Jornalista. A data que celebra os profissionais da mídia foi criada pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) como uma homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró, médico e jornalista que chegou ao Brasil em 1826. Ele lutou pelo fim da monarquia portuguesa, denunciou abusos do Império na época de D. Pedro I e era apoiador da independência do país.

Em novembro de 1830, foi assassinado por inimigos políticos, em São Paulo. Historiadores acreditam que a morte foi encomendada pelo imperador, que, em 7 de abril de 1831, abdicou do trono, o que fez D. Pedro II, seu filho, assumir com apenas 14 anos de idade.

Foi só em 1931, cem anos depois do acontecimento, que surgiu a homenagem e o dia 7 de abril passou a ser o Dia do Jornalista. Também em 7 de abril de 1908 que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), com a missão de garantir os direitos dos jornalistas.

O conceito da profissão diz: “Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Também se define o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais”.

Quem me conhece sabe, sempre trabalho com responsabilidade. Passei por algumas redações da imprensa aberta, mas sou assessor de comunicação há 15 anos, atividade que me faz muito feliz. Já tive o prazer de trabalhar com muita gente boa e aprendi com eles. Também trampei com alguns canalhas, que são ótimos exemplos de como não proceder.

Certa vez, li a seguinte frase: “no fundo, jornalistas se acham. No raso, têm certeza”. É engraçado, mas alguns agem assim mesmo, é uma tal de autopromoção sem fim. Sempre digo: jornalista não é artista.

Ah, para ser um bom jornalista, além de ler e ter bom relacionamento com os colegas, é preciso ser competente. É a única maneira de você não se tornar um puxa-saco, pois será respeitado pelo trabalho e postura.

E como disse minha amiga manauara Juçara (jornalista): “não podemos dizer sempre o que pensamos por conta da obrigação de ser neutro, apesar das inúmeras ‘artimanhas’, com ética sempre, para dar uma indireta”. Tá, ainda aprenderei essa parte de não dizer o que penso diretamente.

Outra coisa, gosto de tomar uma cerveja e jogar conversa fora com colegas, ô raça para ter assunto bacana. Graças a Deus, fiz muitos amigos nessa loucura das pautas.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica, às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado” – Paulo Francis.

Claro que já sofri com ameaças de processos por desafiar poderosos com denúncias pertinentes, mas o jornalista que ainda não passou por isso, vai passar. Ou pelo menos deveria. Sobre os ameaçadores, não deu em nada. A verdade sempre vence!

“Quem não tem dinheiro, conta história”. Esse é o bordão do personagem “Paulinho Gógó” e se aplica a maioria de nós, jornalistas. Operários da informação que cortamos um dobrado, mas amamos essa doideira. Sou grato por trabalhar com o que amo fazer e ser pago pra isso. Além de ter o respeito dos que me são caros.

Sobre a programação da cena cultural do Amapá, aqui nesta página, somos incansáveis divulgadores. Pois fiz disso uma missão do De Rocha e minha, Elton Tavares, como jornalista.

Eu durmo e acordo interligado. Dedico-me à assessoria de comunicação, meu ofício principal e ao site Blog De Rocha, onde diariamente busco informar e divertir os leitores.

Arte: Camila Karina

Sem mais, parabéns a todos vocês nas redações de jornais e revistas, estúdios de rádio e TV, mídias eletrônicas e assessorias de comunicação, que trampam nessa profissão fascinante e que é um dos pilares da democracia. Afinal, esse ofício é como rapadura: doce, mas não é mole não. Obrigado a todos que, de uma forma ou de outra, já deram uma força. Valeu demais!

Jornalistas, oh raça!‘ Viva nós’!

Elton Tavares

Expocom abre inscrições para congresso regional

As inscrições podem ser realizadas até o dia 17 de maio.

Estão abertas as inscrições para os interessados em representar os cursos de ensino superior da área da comunicação na Exposição de Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom) do XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Norte.

Este ano, um dos eventos será realizado na Universidade Federal do Tocantins (UFT), por meio do Núcleo de Pesquisa e Extensão Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (Opaje). O Intercom Norte ocorrerá de 2 a 4 de julho, com programação online.

Inscrições

Os interessados em participar do evento devem se inscrever no período de 14 de março a 17 de maio. A inscrição para estudantes de graduação e recém-graduados é de R$40,00 até o dia 17 de abril, R$50,00 até o dia 06 maio é R$65,00 até o dia 17 de maio. Para estudantes de pós-graduação o valor é de R$100,00 até o dia 17 de abril, R$145,00 até o dia 06 maio e R$165,00 até o dia 17 de maio. Professores e pesquisadores pagam R$220,00 até o dia 17 de abril, R$255,00 até o dia 06 maio e R$275,00 até o dia 17 de maio. Sócios da Intercom não pagam taxas de inscrição.

As Instituições de Ensino Superior que pretendem indicar trabalhos e alunos líderes para Expocom, devem fazer as indicações entre os dias 14 de março a 19 de abril. Já o prazo para submissão de trabalhos (Expocom, Divisões Temáticas e Intercom Junior) será de 14 de março a 19 de abril.

Sobre o evento

O Expocom é uma premiação que valoriza os trabalhos produzidos por estudantes de graduação na área da comunicação. Inicialmente a premiação ocorre na etapa regional, e em seguida, na etapa nacional que é realizada na Intercom, maior evento acadêmico da área da comunicação, organizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação.

Colaboração de texto: Mayra Carvalho (Bolsista de Extensão ‘TV Digital UNIFAP 2022)
Revisão: Marcela Souza (Bolsista de Extensão do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2022)

Nota de Pesar do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amapá (que o amigo Cliver Campos siga na luz) – @clivercampos

Trabalhei com o Cliver nas assessorias de comunicação do Governo do Amapá e Prefeitura de Macapá. Apaixonado por coberturas esportivas, pilotou o blog “Esporte no Meio do Mundo“. Carnaval era outra de suas paixões. Ele sempre foi trabalhador, esforçado, gentil e bem humorado.

O velório acontece na casa de sua família, na Avenida Acelino de Leão, Nª 255, bairro do Trem. O enterro será às 16h, no Cemitério São José, no bairro Santa Rita. O jornalismo do Amapá está triste com a perda de um colega tão gente boa. Que ele siga na luz que irradiou aqui. (Elton Tavares).

Redes sociais ganham espaço entre políticos do Amapá com vídeos online e declarações oficiais

A internet ganhou muito espaço nas últimas duas eleições, principalmente com o intenso uso das redes sociais. Em 2018, por exemplo, alguns especialistas acreditam que essas ferramentas foram essenciais para a vitória de nomes menos tradicionais desse meio. Aqui no Amapá, a situação não é diferente, e os políticos estão começando a conhecer todo o potencial dessas mídias. O senador Randolfe Rodrigues (REDE) é uma referência como um dos profissionais com maior interação online. A ideia é que essas ferramentas causem grande impacto nas eleições deste ano.

Com mais de 1,2 milhão de seguidores, somando todas as redes sociais, Randolfe Rodrigues costuma ter uma maior presença no Twitter. Ele usa a plataforma para enviar declarações oficiais, além de compartilhar e comentar conteúdos sobre política, meio ambiente e outras situações que envolvem o Amapá e o Brasil inteiro. Por conta disso, o parlamentar é um dos mais ativos e influentes nessas redes, tendo um grande destaque aqui na região. Essa presença é importante para mostrar aos cidadãos um pouco mais do trabalho feito no Senado Federal.

Recentemente, por exemplo, Randolfe usou as redes para questionar as regras do edital para o concurso do Hospital Universitário do Amapá. Uma atitude importante, mas que não é única. A região tem visto muitos outros políticos ganhando destaque na internet, o que pode ser importante para o público conhecer melhor alguns nomes. O senador Davi Alcolumbre (DEM) é outro exemplo de forte presença nas redes, principalmente no Twitter, onde soma cerca de 400 mil seguidores. O ex-presidente do Congresso Nacional também possui forte presença no Facebook e no Instagram.

Outros nomes que podemos citar são os deputados André Abdon (PP) e Camilo Capiberibe (PSB). Isso mostra que os amapaenses estão conhecendo melhor o potencial dessas redes sociais, que devem ser protagonistas em 2022. As publicações no formato de vídeos online, algo que está em alta no momento, serão essenciais para que todos esses nomes continuem a crescer online nos próximos. Afinal, essa é a mídia que mais faz sucesso com o público brasileiro. Cerca de 80% da população consome vídeos online de forma regular.

Criação de conteúdo

Um dos aspectos mais importantes para as redes sociais é a criação de conteúdos criativos e variados, principalmente nas redes sociais focadas em vídeos. Atualmente, com o uso de um editor de video online, qualquer pessoa consegue fazer uma publicação com qualidade profissional. A parte mais difícil é acertar no conteúdo da postagem, e saber qual será o impacto nos seguidores. Afinal, os políticos estão sempre em disputa de popularidade, seja na internet ou então nas cabines eleitorais.

Até mesmo os órgãos públicos se preocupam com isso, e o canal no YouTube do Governo do Amapá é a maior prova disso. O perfil é atualizado diariamente com informações do estado, além de ser usado para divulgar ações públicas feitas recentemente. São cerca de 2 mil pessoas inscritas no canal, o que pode ser considerado um bom número para um assunto que não é tão popular como outros. Não se pode comprar a audiência de uma equipe de futebol, como o Flamengo, por exemplo, com órgãos públicos do estado.

O Amapá possui muitos políticos ativos nas redes sociais, como pudemos explicar, e isso deve aumentar nos próximos meses. A proximidade com as eleições, que acontecem no segundo semestre, vão ser o foco dos vídeos online e das declarações nas plataformas mais populares. Isso é algo positivo, pois o público vai poder conhecer melhor quais são os candidatos políticos. É um meio mais íntimo para divulgar as campanhas.

Fonte: Unsplash

Hoje é o Dia do Radialista – (Minha homenagem aos colegas do rádio) #diadoradialista #macapá #amapá

 


Hoje (7) é o Dia do Radialista. Durante anos, a data também é comemorada no dia 21 de setembro (porque em 21 de setembro de 1906, aconteceu a primeira transmissão radiofônica no mundo, pelo canadense Reginald Dennis). Mas a Lei 11.327 de 24/07/06, sancionada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, alterou a data de comemoração oficial da categoria – que passou a ser 7 de novembro – em homenagem ao músico e radialista Ary Barroso, um dos grandes nomes do rádio brasileiro.

Este tipo de profissional é habilitado para trabalhar com diversos nichos dentro de uma produção radiofônica. Essa modalidade de comunicação não é para qualquer um. O radialista faz locução, apresentação, sonoplastia, produção de programas, direção e outras atividades. É preciso ter talento e responsabilidade, além de boa voz, claro!

Essa modalidade de comunicação não é para qualquer um. O radialista faz locução, apresentação, sonoplastia, produção de programas, direção e outras atividades. É preciso ter talento e responsabilidade, além de boa voz, claro.

O radialista não transmite apenas notícias, mas sim informações repletas de sentimentos humanos, pessoas que se tornam próximas de uma maneira nada convencional.

Conheço e respeito muitos radialistas. Meu falecido amigo, Leonai Garcia, era doido pra me levar para o rádio. Nunca topei. Há  10 anos, o renomado Humberto Moreira me perguntou se eu não queria fazer uma experiência na área, também agradeci e disse que meu negócio são os bastidores e redações mesmo. Um dia, quem sabe. É que gosto mesmo é de escrever.

Também sou grato aos amigos Paulo Silva, Luiz Melo, Elden Carlos, Armstrong Souza, Heraldo Almeida, Cléber Barbosa, Graça Penafort, Salgado Neto, entre tantos outros, pelo apoio ao meu trabalho.

Portanto, parabenizo e agradeço, em nome das minhas queridas amigas Gilvana Santos (que possui uma bela história no rádio amapaense e apresenta o Programa MP + Perto ) e Ana Girlene (MP + Perto e Café com Notícias) a todos os radialistas do Amapá. Sem eles, o nosso trabalho nas assessorias seria inviável. Sobretudo aos amigos, que são muitos. Palmas para vocês!

Elton Tavares

Parabéns, Evandro Luiz. Feliz aniversário, Barão!

O grande Evandro Luiz, nosso querido “Barão”.

Evandro Luiz gira a roda da vida neste quarto dia de agosto. O aniversariante é um grande jornalista, produtor e repórter, cronista, pai e marido amoroso, além de respeitado e querido profissional da comunicação do Amapá.

O popular “Barão” foi o primeiro jornalista formado a se aposentar no Estado. Na TV, ele é um dos pioneiros e pavimentou o caminho para os que vieram depois. O cara fez 18 mil reportagens ao longo de quase 30 anos de televisão. Impressionante!

Evandro é um grande cara. Tive uma passagem curta pela Rede Amazônica, mas o experiente jornalista nunca me tratou como foca (iniciante). Pelo contrário, sempre teve apreço por mim. Quando descobriu que sou neto do delegado Espíndola (que já virou saudade), disse: “cara, trabalhei com teu avô na Guarda Territorial, ele foi meu amigo”.

Fotos: Arquivo Pessoal do Barão.

Em janeiro de 2016, ele pendurou as chuteiras. O jornalista Seles Nafes, que trabalhou muitos anos com o Evandro, escreveu um textaço em homenagem ao cara. Em um dos parágrafos, SN disse:

Evandro Luiz é jornalista com “J” maiúsculo, e não apenas por milhares de reportagens que produziu na televisão, muitas em situações arriscadas, especialmente em aventuras no interior do Estado. Mas pelo exemplo de perseverança e de entusiasmo pelo jornalismo, profissão que o fez faltar ao trabalho raríssimas vezes em 29 anos de Rede Amazônica”. É verdade, o cara foi exemplo dentro e fora do trampo.

Evandro merece, pois é um dos representantes da memória cultural do cenário jornalístico do Estado.

Em outubro de 2017, durante uma conversa com o Barão na casa da jornalista Alcinéa Cavalcante, conversamos sobre as várias vertentes do jornalismo, e em algum momento ele disse algo que para mim é uma honra: “Elton, cada um com o seu talento, para mim tu és um excelente assessor de comunicação”.

Barão em sua despedida da Rede Amazônica.

Evandro merece, pois é um dos representantes da memória cultural do cenário jornalístico do Estado.

Em outubro de 2017, durante uma conversa com o Barão na casa da jornalista Alcinéa Cavalcante, conversamos sobre as várias vertentes do jornalismo, e em algum momento ele disse algo que para mim é uma honra: “Elton, cada um com o seu talento, para mim tu és um excelente assessor de comunicação”.

Fiquei muito feliz com o elogio do amigo, pois tive a honra de trabalhar com essa lenda da comunicação amapaense e sei da importância de sua opinião.

Com o Barão, em 2017 – Foto: Jaci Rocha.

Ano passado, ele surpreendeu mais uma vez e começou a escrever excelentes crônicas. O jornalista Arilson Freires me mostrou e a maioria delas foram publicadas neste site, pois são porretas demais.

Ao Evandro, meu respeito e gratidão e votos de saúde e felicidades. Parabéns, amigo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Comunicação regional e o direito à informação e à cultura – Por @danalvesjor

Por Daniel Alves

Para haver uma boa comunicação é necessária reciprocidade entre os agentes envolvidos. O falante e o ouvinte devem estar atentos e familiarizados com as mensagens, com o risco da formação de ruídos prejudiciais a interlocução. Entretanto, a informação, no mesmo caminho do entendimento, encontra-se afetada quando olhamos na perspectiva da cultura regional.

O mundo cresceu e com ele as estruturas sociais se globalizaram, estabelecendo homogeneidades das práticas culturais, econômicas, dos padrões de produção e consumo. O local tornou-se também global. A evolução tecnológica elevou a comunicação a outros patamares, quebrando barreiras territoriais da informação.

Com todos esses avanços informacionais, fica difícil conceber as velhas dificuldades para uma comunicação voltada ao regional. Na verdade, é possível perceber que atualmente conhecemos o mundo pelas ondas digitais, no entanto, somos ignorantes na percepção da nossa realidade local. Mas por que isso acontece?

Regionalidade em Segundo Plano

Notamos que os meios de comunicação como o rádio e a televisão, tradicionais elementos de difusão em massa, ainda são os principais obstáculos para o acesso aos conteúdos inerentes de grupos sociais com menor representação na sociedade. É perceptível a dificuldade desses agentes de se comunicar sobre seus fundamentos, mas é ainda pior na esfera global, onde poucos conseguem difundir suas realidades.

Já em atividade mais recente, foi com o surgimento da internet e, principalmente, das redes sociais, que alguns grupos começaram a mostrar-se, mas o que não garantiu a eles o conhecimento expandido dentro do próprio ambiente regional, já que no meio de tantas informações esses conteúdos acabam ficando sempre em segundo plano. Dessa forma, a liberdade de expressão e informação, como previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos, da ONU, continua limitada.

Os conflitos de interesse e falta de representação

Esse impasse, encontra motivações no modelo de distribuição de mídias no Brasil, concentradas nas mãos de pequenos grupos econômicos que não atendem o direito à comunicação e à cultura em sua plenitude. A legislação brasileira define os meios de radiodifusão como concessões públicas, pela natureza fundamental à cidadania, ainda assim, não vemos a diversidade brasileira representada nas grades de programação.

Na região norte do Brasil, temos uma tentativa encampada pelas redes nacionais de televisão em produzir conteúdos locais, a partir das emissoras afiliadas. Seria o mais próximo que chegamos de uma comunicação regionalizada, pois dentro desse grupo são produzidos conteúdos direcionados a região. Infelizmente, somente parte da programação atende a questão noticiosa dos Estados, sem amplitude para o desenvolvimento das culturas e histórias das relações sociais locais.

O Monopólio do Rádio

No rádio, veículo de comunicação com vocação natural para a regionalização, ingressei estudo em 2017 sobre as rádios comunitários do Amapá. Naquela época, segundo dados do Ministério das Comunicações, o Estado tinha o registro de 19 entidades autorizadas a exercer o serviço de radiodifusão comunitária nos 16 municípios.

Na programação desses meios havia um predomínio de programas religiosos e musicais, sendo que os de caráter informativo apareciam em poucos casos. Esses instrumentos se mantinham nas mãos de igrejas e grupos políticos, mesmo a lei 9.612/98, que regula o setor, determinando um cunho educativo, artístico, cultural e informativo da região atendida.

Nesse caso, nos pontos onde a comunidade deveria participar no processo de produção do conteúdo, notamos a presença dos interesses individuais dominantes. Esses veículos, que deveriam cumprir um papel fundamental de difusão das existências locais, quase não promovem mudanças onde estão inseridos. No mundo atual, o direito à comunicação é fator primordial para a cidadania, pois garante a todo indivíduo a oportunidade de opinar sobre os contextos sociais.

Globalizar vs Regionalizar

Nesses tempos, é muito difícil o regional resistir ao global, mas ainda observamos alguns casos. Em 1967, o brasileiro Luiz Beltrão propôs a teoria da folk comunicação, que define os elementos folclóricos como o caminho para grupos populares desenvolverem sua comunicação, chegando de alguma forma aos veículos de massa.

A teoria surgiu da impossibilidade do acesso aos instrumentos comunicacionais massificados e de uso exclusivo das elites, assim, fortalecem-se os laços interpessoais dos grupos vulneráveis socialmente. Desta forma, o autor defende outro complexo de procedimentos para o intercâmbio de mensagens dessas classes, mais próximo de suas vivências.

Daí partiria um caminho para a comunicação e o conhecimento das classes que não detêm espaços ampliados na grande mídia para expressarem-se. Os instrumentos da cultura popular serviriam para a intermediação da informação produzida de fora para dentro e vice-versa. Esses meios são aqueles artesanais, elementos que muitas vezes já são considerados primitivos, sem uso por aqueles que controlam os instrumentos de informação pública.

Ao mesmo tempo que a comunicação se ampliou, muito do regional se perdeu. O uso dos elementos locais vem servindo mais para a publicidade e o mercado, que buscam a aproximação com suas audiências. É urgente a necessidade de expandir a cultura e a informação produzida nos bairros, pontes e locais de acesso popular. Talvez, desta forma, conseguiremos manter as identidades coletivas, além de propor um olhar para dentro das realidades que nos cercam.

*Daniel Cordeiro Alves é jornalista por formação, assessor de comunicação e especialista em Estudos Culturais e Políticas Públicas pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).

Meus parabéns, Walter Junior! – @WalterJrCarmo

Hoje é aniversário do jornalista, publicitário, empresário, presidente do Instituto Memorial Amapá (grupo histórico/cultural que trabalha no resgate e valorização da memória amapaense)  e diretor proprietário da Revolution Multicomunicação, além de um dos maiores fãs dos Beatles que conheço, Walter do Carmo Junior. Um profissional ultra inteligente, criativo e competente.

Walter é filho do pioneiro homônimo, o cara que abriu as estradas do Amapá e irmão da minha amiga querida e melhor fotógrafa com quem trabalhei, Márcia do Carmo.

WJ possui uma trajetória impressionante na área da comunicação. Foi gerente Geral da TV Amapá, entre 1981 e 1983 (quando foi inaugurada a então nova instalação da emissora afiliada a Rede Globo, na Avenida Diógenes Silva); repórter, diretor de Jornalismo, chefe de Reportagem, editor chefe da TV Liberal em Belém (PA), coordenador de Comunicação Social da Prefeitura da capital paraense e assessor de comunicação na Câmara dos Deputados.

Walter chegou a trampar com oceanógrafo, mergulhador, cineasta e inventor francês, Jacques-Yves Cousteau, quando a equipe da Rede Globo que faria uma cobertura para o Fantástico, nos anos 80. Uma marca que não é pra qualquer jornalista.

Trabalhamos em conjunto há alguns anos e ele sempre tinha uma boa sugestão ou conselho sobre as matérias.

Hoje em dia, além de comunicação, ele trabalha para resgatar a história do Amapá à frente do Memorial, tarefa da qual já obteve sucesso, pois mobilizou pioneiros e familiares nessa missão hercúlea. Walter é um amigo que sempre me tratou com respeito e consideração, mesmo quando muitos que eu pensava que iriam se posicionar da mesma forma, falharam.

Portanto, meus parabéns, Walter. Que sigas com saúde, pois do resto tu dá conta, bicho. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Nas fotos, cedidas pela Márcia do Carmo, Walter Júnior está com seus filhos.

**Texto republicado, mas de coração. 

Hoje é o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa – A verdade precisa ser livre!

Hoje é o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa. Eu, como jornalista, primo pela divulgação da verdade, afinal, o cidadão precisa saber o que acontece, seja no mundo, país ou sua cidade. O direito de saber a verdade é uma das bases da Democracia.

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 1993. A data visa alertar sobre as impunidades cometidas contra centenas de jornalistas que são torturados ou assassinados como consequência de perseguições por informações apuradas e publicadas por estes profissionais.

De acordo com o conceito, Liberdade de Imprensa é um dos princípios pelos quais um Estado democrático assegura a liberdade de expressão aos seus cidadãos e respectivas associações, principalmente no que diz respeito a quaisquer publicações que estes possam pôr a circular.

Perfeito, pois a Imprensa é a denominação do trabalho informativo pelos veículos de comunicação que desempenham o Jornalismo e outras funções de comunicação. Posso me gabar de nunca ter inventado nenhuma linha do que escrevi (a não ser em contos, claro). Nunca ganhei sequer um centavo no jornalismo que eu não tivesse trabalhado para tal e muito menos puxei o saco para conseguir algo. Também já fiz denúncias e peitei figurões neste site aqui. Nem todos podem dizer isso.

Sou fã de muitos bons jornalistas do Amapá e do resto do Brasil, que investigam, apuram e publicam informações de forma livre e sem censura.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultos. Critico-as. É tão incomum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica, às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado” – Paulo Francis.

O jornalismo não sabe que há o abatimento moral, o cansaço, a fadiga, o repouso. Se ele repousasse, quem velaria pelos que dormem?” – Eça de Queirós.

Enfim, vida longa a Liberdade de Imprensa. Que com ela nós continuemos a informar o povo, combater injustiças, fiscalizar, denunciar, contrariar interesses de grupos, instituições ou qualquer agente danoso para a sociedade, dar informações exclusivas, fazer análises sérias. E sem medo de processos, com o direito de ocultar a fonte.  É isso!

Elton Tavares

Está aberta a temporada de captura do eleitor internauta – Por @WalterJrCarmo

Por Walter Jr Carmo

Na campanha eleitoral de 1985, o fim da lei Falcão, que permitia apenas a leitura de currículos e a exibição de fotografias do candidato, com o número e o partido, pegou muitos candidatos de surpresa. Valia tudo no radio e na TV e quem não soube utilizar o novo formato ficou para trás.

O ano de 1996, marcou a introdução das inserções de propaganda nos intervalos da programação do radio e da TV, na campanha eleitoral. Quem usou mal a novidade perdeu a eleição.

Este ano, embora as inserções de propaganda ainda sejam as celebridades da campanha, desde que adaptadas a nova realidade, a mídia digital, na internet, será a ferramenta decisiva da disputa. E quem não souber utilizar este instrumento revolucionário ficará, mais uma vez, sem conexão com o eleitor e consequentemente fora do páreo.

A cada eleição vem crescendo a insatisfação com a classe política, acusada, principalmente, de não entregar o produto que vende na campanha. Sem contar os escândalos de corrupção.

Nas últimas eleições municipais essa indignação ficou bem clara: os votos brancos, nulos e as abstenções superaram a votação do primeiro e segundo colocados, em 22 capitais brasileiras.

O grande desafio da campanha eleitoral deste ano será capturar a atenção, a simpatia e adesão do eleitor internauta.

A principal razão pela qual os usuários utilizam as redes sociais é para se manter em contato com as atividades dos amigos; manter-se atualizado com notícias e eventos é o segundo maior motivador. Há os que entram para fazer novas amizades, exibir a vida pessoal, desabafar sobre o cotidiano…

Os assuntos mais populares nas redes sociais dos brasileiros são notícias em geral (58%) e humor (53%). Além disso, os internautas também gostam de postar ou acompanhar postagens sobre filmes e séries (48%), cultura e entretenimento (44%), culinária e gastronomia (42%) e saúde e vida saudável. Outros assuntos, como esportes, tecnologia e religião, foram apontados por menos de 40% dos entrevistados.

Um terço dos entrevistados afirma que o que mais costuma fazer nas redes sociais é postar mesmo, seja fotos, vídeos, textos ou opiniões. 28%, no entanto, preferem apenas curtir o conteúdo de outras pessoas ou páginas. 22% tem um costume maior de compartilhar conteúdos de terceiros e 11% estão mais habituados a apenas olhar, sem interagir. 6% afirmam que o que mais fazem é comentar os posts de outras pessoas ou páginas.

Quase ninguém acessa a internet ou gasta seus preciosos créditos para saber o conteúdo das páginas ou perfis de políticos ou de órgãos públicos.

Portanto, não basta ter um perfil ou uma página nas redes sociais e postar o dia a dia do político ou do gestor público. Para fazer a diferença é preciso conhecer a fundo o eleitor internauta e escrever aquilo que ele quer ler. Simples assim. Nem tanto! É necessário ter uma boa pesquisa quanti para começar o planejamento estratégico. Depois as qualis…
Enquete não vale!

E mais: o marketing digital só fará a diferença se for pilotado por especialista. Aquele garoto esperto que leva jeito na internet é tiro no teclado na certa.

Quem desprezar esses detalhes será desprezado nas urnas.

Falando em pesquisa:

Uma parte da pesquisa sobre redes sociais mostrada aqui, foi realizada no painel de respondentes do Opinion Box entre os dias 19 e 24 de abril de 2017. Foram entrevistados 1.772 homens e mulheres a partir de 16 anos de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal e de todas as classes sociais.

A margem de erro da pesquisa é de 2,3 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.

Veja a pesquisa completa:
https://blog.opinionbox.com/redes-sociais-pesquisa/

Em tempo: os internautas/eleitores também não aceitam textos longos como este.

Banco da Amazônia divulga Edital de Licitação para contratar serviços de comunicação digital

O Banco da Amazônia lançou nesta terça-feira, dia 23 de janeiro, o Edital de Licitação de Serviços de Comunicação Digital. É uma oportunidade aberta para empresas de serviços de planejamento, desenvolvimento e execução de soluções de comunicação digital de todo o Brasil. Os licitantes deverão apresentar propostas técnicas e de preço. O vencedor da licitação terá um contrato com o Banco de 12 meses, podendo ser prorrogado.

Essa licitação tem a modalidade “Concorrência”, do tipo “Melhor técnica e preço”. A sessão pública para recebimento e abertura dos invólucros será às 10 horas do dia 14 de março de 2018, na Sala de Licitações, no Edifício Sede do Banco, localizado na Av. Presidente Vargas, 800, 2º andar, Bloco B, em Belém-PA.

As empresas interessadas podem buscar esclarecimentos sobre essa licitação até três dias úteis antes da data de apresentação das propostas, exclusivamente por escrito, por carta ou ofício ou por e-mail. As cartas ou ofícios devem ser direcionados para a Gerência de Compras e Logística-GECOL, localizada na Avenida Presidente Vargas nº 800, 2º andar, bloco B, Bairro Campina, Belém (PA), CEP: 66017-901, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 13h; ou pelo e-mail [email protected].

O edital completo está publicado em http://www.bancoamazonia.com.br/index.php/licitacoes-concorrencia/edital-comunicacao-digital

Alcilene Costa
Assessora de Imprensa
Tel. [+ 55 91] 4008 3491 / whatzap 988224580

Feira Cultural no Colégio Amapaense é neste sábado (19) – (resgate da memória e os 70 anos do C.A)

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Colégio Amapaense – Foto: Elton Tavares

Acredito que nove entre dez pessoas que estudaram no Colégio Amapaense é apaixonado pela escola. É o meu caso. O velho “C.A.” completará 70 anos no dia 25 de janeiro de 2017. Para celebrar a data e resgatar a memória da tradicional instituição de ensino, um grupo de professores que trabalha lá organiza uma ação para a comemoração destas sete décadas grandiosas.

O evento do “Jubileu de Vinho” do C.A. contará com uma Feira Cultural e Científica que inicia neste sábado (19), a partir das 8h e encerra a noite do mesmo dia com uma programação com o cantor Zé Miguel.

“Estamos buscando toda a história do Colégio Amapaense, queremos resgatar a memória da instituição que faz parte da história do estado”, ressaltou o professor Marcos A. Távora de Mendonça”.

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Meu querido “CA” – Foto: Elton Tavares

Vocês ainda podem ajudar. Para depoimentos, falar com a professora Rivianne (991490665), que está coordenando o jornal dos alunos. Para doações em dinheiro, uniformes, etc, falar com os professores Marcos (981243517) e Socorro (99066004).

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Colégio Amapaense, ainda sem a outra metade, nos anos 50. Foto cedida pelo jornalista Edgar Rodrigues.

A iniciativa visa arrecadar fotos, depoimentos de ex-alunos e ex-professores, dinheiro (doações de qualquer quantia) para benfeitorias no C.A., e o que mais seja relevante para este resgate histórico da escola que já foi modelo no Amapá. A comissão organizadora está recebendo as doações no próprio Colégio, onde o doador assina seu nome e a quantia doada (eu já fiz a minha) para a programação de 70 anos da escola, uniformes antigos e tudo o mais que possa fazer o resgate. O mutirão prevê melhorias no velho e bom C.A.

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Projeto do expositor para os troféus das conquistas do CA nestes 70 anos

O idealizador do projeto, professor Marcos, disse que os troféus conquistados pelo C.A ao longo dessas sete décadas de existência estão se perdendo. Que muitas dessas peças foram localizadas em diferentes ambientes do Colégio, mas que precisam de um lugar próprio dentro da instituição. A iniciativa prevê a construção de um expositor em madeira e vidro para tal.

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Eu e o professor Marcos, idealizador do projeto – 07-11-2016

Sinto saudade da velha turma, daqueles dias incríveis vividos nos anos 90 e da contribuição do Colégio Amapaense para a minha formação educacional, formação do caráter e amizades inesquecíveis. Aprendi muitos valores morais naquela época. A escola precisa ser homenageada, toda essa bagagem histórica precisa virar documentário e o resgate é fundamental para a memória do C.A. e do Amapá. Portanto, vamos ajudar.

Elton Tavares – Jornalista e aluno da turma de 1990 a 1996

Os melhores aplicativos contra os apagões em Macapá – Por @Cayburn

Por Ewerton Gomes, do Rotor Geek

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Existe uma quantidade imensa de aplicativos que para funcionar precisam de internet, o que nem sempre é possível em determinados momentos, ainda mais com esses desligamentos de energia cada vez mais comuns em Macapá, que nós mostra como é morar num Mad Max e perceber como somos tão dependentes de energia. Então vamos à lista de aplicativos que vão ajudar você nas suas horas escuras em Macapá.

Whistle Phone Finder

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Faltou luz e não sabe onde deixou o celular? E para piorar deixou ele no modo silencioso impossibilitando que chame? Não precisa entrar em pânico se você tiver instalado o Whistle Phone Finder. Com esse aplicativo instalado no seu aparelho basta assobiar para ele responder como se fosse um passarinho treinado ajudando-o localizá-lo rapidamente.

Lanterna Led

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Esse aplicativo transforma seu celular em uma poderosa lanterna utilizando o máximo do Led do dispositivo. Muitos dispositivos não possuem a opção “lanterna” ou às vezes é necessário entrar no modo vídeo e ligar o flash gerando o gasto de energia ainda maior. Com essa aplicação o gasto é reduzido e gerenciado.

Here

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Para você não ficar perdido com aplicativos que dependam de internet, o Here tem diversos mapas interativos que você pode baixar, salvar e usar offline. Se não souber andar nas ruas de Macapá ele poderá socorrer você sendo um ótimo guia.

Pocket

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Que tal guardar seus sites favoritos para ler quando estiver sem internet? O pocket salva seus textos, páginas da internet, artigos completos e informações adicionais. O conteúdo salvo pode ser acessado pelo usuário mesmo sem internet.

Evernote

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É simplesmente um dos melhores aplicativos offline. Você pode inserir uma nota, criar um caderno ou uma agenda de compromissos mesmo sem qualquer conexão com a internet. O aplicativo mantém tudo sincronizado quando a conexão é ativada novamente, até mesmo em múltiplos dispositivos que estejam logados com a mesma conta. Faltou luz, que tal começar a escrever um livro usando o Evernote?

BSPlayer

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Quer ficar relaxando assistindo um filme ou uma série enquanto a companhia elétrica trabalha? Com o BSplayer você pode rodar diferentes mídias em diversos formatos no seu smartphone. Além de reproduzir os vídeos com uma aceleração de hardware, ele encontra as legendas automaticamente!

A falta de energia prejudica diversos serviços essenciais e infelizmente ainda é um problema de nossa atualidade e quem sofre é a população. Mas como você viu, há meios de esperar a luz voltar de forma mais prazerosa e até prática.

Muito obrigado, e até o próximo Rotor!

Fonte: Seles.Nafes.Com

Facebook considera ter botão de ‘não curtir’, diz Zuckerberg

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O Facebook está considerando adicionar um botão de “não curti” às atualizações da rede social, de acordo com seu fundador, Mark Zuckerberg.

Falando em uma sessão de perguntas e respostas na sede do Facebook, na Califórnia, ele disse que essa é uma das funções mais pedidas pelos usuários do site.

No entanto, Zuckerberg afirmou que a empresa está tentando encontrar uma maneira de fazer com que a ferramenta não se torne uma maneira de humilhar os autores dos posts.images (1)

De acordo com números do próprio Facebook, 4,5 bilhões de “curtidas” são feitas todos os dias.

“Uma das coisas nas quais viemos pensando há algum tempo é qual seria a maneira correta de fazer com que as pessoas possam expressar mais emoções facilmente”, afirmou Zuckerberg.

“Muitas vezes as pessoas compartilham momentos tristes de suas vidas no Facebook. Frequentemente elas nos dizem que não se sentem confortáveis apertando o botão “curtir” em posts tristes dos outros, porque esse não é o sentimento apropriado para aquela notícia.”

Segundo o CEO, usuários da rede social pedem o novo botão “porque querem dizer ‘isso não é bom, isso não é algo que achamos que é bom para o mundo”.

O botão de “curtir” do Facebook é criticado por ser um método pelo qual o site coleta dados sobre os hábitos de navegação de seus usuários.

O sistema também gerou polêmica por causa do alto volume de “curtidas falsas” – quando a popularidade de uma marca ou conteúdo é inflada artificialmente.

A empresa tenta combater o mercado chamado de “cultivo de curtidas” – empresas que, por um certo valor, oferecem um grande número de curtidas rapidamente, por meio de robôs ou de uma rede de pessoas pagas por cliques.

Em julho de 201RAAAAL6N_EG4TSviVRH2jlCw82sNhbGRdocYYnNNuQT-jv0t7pO61tvgBqY8ezWI-QcBnDxW6UB9nPsUlBkQ0t7eMk21fyoz47ylAbSyOgKRktiqAJtU9VCdBv1_jQI8PxuY38O2zpqYSzSFmQ2, a BBC criou uma empresa falsa, que prometia enviar bagels (pães em formato de rosca) pela internet, para mostrar que era possível ganhar milhares de curtidas – apesar de ser claramente falsa.

Muitas das curtidas pareciam ser de contas que não eram de pessoas reais. Quase nenhuma delas veio de lugares como os Estados Unidos ou a própria Grã-Bretanha, e, sim, de lugares como as Filipinas.

O Facebook já deu início a processos contra empresas que oferecem “curtidas falsas” e outros serviços fictícios na rede social.

Qualquer método mais aperfeiçoado de expressas sentimentos – especialmente negativos – deve deixar os anunciantes do site mais nervosos, segundo Paul Coggins, diretor executivo da agência publicitária Adludio.

“A maior preocupação do Facebook é o rendimento. Eles precisam agradar seus anunciantes. Acho muito difícil que eles criem apenas um botão que diz ‘não curti'”, disse à BBC.

“Acho que, ao invés de ter apenas um ‘curti/não curti’, que é um tanto preto e branco, eles devem fazer algo que envolva mais sentimento.”

De acordo com Coggins, novos botões poderiam dar diversas opções para que um usuário mostre como se sente a respeito da atualização de alguém em sua rede.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/12/facebook-considera-ter-botao-de-nao-curtir-diz-zuckerberg.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1