Lei Paulo Gustavo: inscrições abertas em editais no valor de R$ 22,6 milhões no Amapá

Por Rafael Aleixo

Estão abertas até 22 de fevereiro as inscrições nos editais para seleção de projetos culturais no Amapá a partir de recursos da Lei Paulo Gustavo. Produtores e agentes culturais podem participar dos editais Latitude Zero e de premiação Maré Cheia.

Os editais lançados pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) somam aproximadamente R$ 22,6 milhões e devem contemplar cerca de 1,2 mil iniciativas nos 16 municípios do estado.

Do total de recursos, R$ 14,6 milhões foram destinados ao segmento audiovisual, R$ 5,6 milhões para outros segmentos culturais e R$ 1,1 milhão para a operacionalização da lei.

O governo informou ainda que R$ 1,3 milhão foi destinado a uma adaptação do Centro de Difusão Cultural João de Azevedo Picanço para uma Sala de Cinema.

Edital Latitude Zero

O edital seleciona até 365 projetos do audiovisual, com valores que variam de R$ 1,5 mil até R$ 400 mil. O responsável pelo projeto deverá exercer a função de criação, direção, produção, coordenação ou gestão artística de destaque com capacidade de decisão dentro do projeto.

Veja o edital
Inscreva-se

Edital Maré Cheia

O edital de premiação Maré Cheia vai selecionar agentes culturais de diversas áreas que tenham prestado contribuição relevante para o desenvolvimento artístico e cultural no Amapá há pelo menos dois anos. Serão mais de R$ 5,6 milhões em premiações para 835 projetos, que podem variar de R$ 5 mil a R$ 10 mil.

Veja o edital
Inscreva-se

Lei Paulo Gustavo

A proposta foi batizada em homenagem ao ator e humorista que morreu em maio de 2021, vítima da Covid-19. Paulo Gustavo era um dos artistas mais populares do país e faleceu aos 42 anos.

Para o Amapá foram destinados cerca de R$ 30 milhões pelo governo federal, sendo cerca de R$ 22,6 milhões para o estado e R$ 7,5 para os municípios. No estado, a lei foi regulamentada através do Decreto nº 8.901 de 13 de novembro de 2023, onde se dispõem que os recursos previstos serão utilizados em ações emergenciais destinadas ao setor cultural.

Os cinco municípios com maior previsão de transferência de recursos no Amapá são Macapá (R$ 4,6 milhões), Santana (R$ 952 mil), Laranjal do Jari (R$ 419 mil), Oiapoque (R$ 233 mil) e Porto Grande (R$ 189 mil).

Fonte: G1 Amapá

Amapá na Rede Nacional de Experiências e Turismo Criativo

Josiane Coutinho (Sindetur), Airton Ferreira (AGPA) e Victor Hugo (Amapá Ecocamping). Foto: Valdei Balieiro

O Sindicato das Empresas de Turismo do Estado do Amapá (SINDETUR), o Amapá Ecocamping e a Associação de Guarda-Parques do Amapá (AGPA) passaram a compor os quadros da Rede Nacional de Experiências e Turismo Criativo (Recria). O comunicado de sobre a inclusão do estado saiu no último dia 28 de dezembro, após a aprovação dos membros da comunidade.

Os representantes do estado conseguiram o feito após uma grande mobilização de toda a categoria que envolveu a ida à cidade de Recife-PE para conhecer mais sobre o tema do “Turismo Criativo” e a promoção dele através de um seminário realizado no início do segundo semestre deste ano, em Macapá.

A Recria surgiu em 2017 através da iniciativa de entusiastas do turismo que promoveram um encontro das comunidades da “Bomba do Hemetério” e da “Ilha de Deus”, ambas localizada em Recife, que usam o turismo para se desenvolverem

Segundo os idealizadores da Rede, o Turismo Criativo é a forma de fazer conexões entre pessoas e atividades únicas. “De um lado, os visitantes que desejam ter uma imersão cultural e afetiva por meio de vivências. Do outro, pessoas que possuem seus saberes e expressões culturais, pronta para serem compartilhadas de forma afetiva, propiciando uma imersão cultural única”, descrevem.

Para a Presidente do Sindetur, Josiane Coutinho, esse é um importante passo que proporcionará mais aprendizado e ajudará a promover o turismo no estado.

“Queremos ter um olhar mais apurado sobre como os negócios se relacionam entre si. O que nos faz lembrar que ainda estamos aprendendo sobre o tema. Nós não estamos buscamos uma receita pronta para reorganizar o setor turístico amapaense. Aqui, buscamos reflexões sobre um cenário adequado para interesses e expectativas da comunidade”, pontuou Josiane Coutinho.

Mais informações:

Josiane Coutinho – Presidente do Sindetur (96 98118-8514)
Victor Hugo – Diretor do Amapá Ecocamping (96 98100-3928)
Airton Ferreira – Presidente da AGPA (96 99166-5146)

Assessoria de comunicação

Por que, afinal de contas, Bolsonaro não consegue fazer nada? Égua-moleque-tu-é-doido!

Enfim, uma confissão expelida, expurgada das entranhas – sabe-se lá quais – de Bolsonaro.

Mas, afinal de contas, por que esse cidadão não consegue fazer nada?

Porque, em tese, é um líder; mas não lidera nada.

Porque, desde o primeiro dia em que assumiu o mandato, atirou o Brasil no ridículo, condenando-o ao risco de afundar-se no isolacionismo, o que já está acontecendo.

Porque tem envergonhado, todo dia, o dia todo, o Brasil e os brasileiros.

Porque sequer compreende o que precisa, de fato, fazer.

Porque é um imoderado – inclusive quando protagoniza alocuções irresponsáveis diante de fanáticos que o aplaudem sem sequer saber por que o estão aplaudindo.

Porque é incompetente para governar.

Porque, na prática, não governa (é um fantoche de outros que o fazem por ele, inclusive quando o mandam calar a boca para evitar a eclosão de crises e mais crises).

Porque é um fanático – negacionista – travestido de presidente da República.

Porque não consegue intuir que é o presidente do Brasil, e não de facções que o cercam.
Porque não consegue alcançar as dimensões – políticas, inclusive – do cargo que ocupa.

Porque transformou o exercício da presidência num desonroso esporte em que se compraz em debochar de tudo.

Porque debocha da realidade.

Porque debocha do País.

Porque debocha das pessoas.

Porque apartou-se de sentimentos construtivos e internaliza, a cada dia, posturas e sentimentos de crueldade, como o de não conseguir demonstrar compaixão por quase 200 mil pessoas que já morreram de Covid-19 no Brasil.

Arte de Ronaldo Rony

Enfim, Bolsonaro não consegue fazer nada porque, convenhamos, nunca, jamais, em tempo algum, conseguiu fazer nada como homem público, a não ser escabujar verbalmente os mais tenebrosos horrores.

É por tudo isso – ou também por tudo isso – que Bolsonaro nada consegue fazer.

Fonte: Espaço Aberto.

Livro sobre a Economia do Amapá será lançado nesta quinta-feira (13)

 


A coletânea “Economia do Amapá, desafios e perspectivas” será lançado nesta quinta-feira (13/08), às 18h, em live dos autores que pode ser na fanpage da obra na rede social facebook:  https://m.facebook.com/coletanea.economiadoamapa

A obra é organizada pela economista Cláudia Chelala e conta com capítulos escritos por Antônio Teles Júnior, Bruno Castro, Charles Chelala, Eduardo Tavares, Joselito Abrantes, Júlio Avelar, Marcelo Oliveira e Regina Célis Ferreira.

São sete artigos que abordam diversos aspectos da economia amapaense, como a transição de Território Federal para Estado, a presença do Estado na economia amapaense, a mineração no Amapá, o agronegócio, a Zona Franca Verde, o programa Tesouro Verde e o desenvolvimento da região metropolitana de Macapá.

Para a organizadora do livro, “o trabalho simboliza a desejável relação que se espera entre a academia e a administração pública. São reflexões referentes a temas absolutamente importantes para a caracterização da economia do Amapá, bem como para contribuir com o debate sobre os desafios e as perspectivas econômicas, especialmente no momento em que o país vivencia uma das mais significativas crises da sua economia”. A data do lançamento coincide com o dia do economista.

Serviço:

Lançamento do livro: Economia do Amapá, desafios e perspectivas
Data e hora: 13 de agosto de 2020 (quinta-feira) 18 horas
Local: fanpage da obra na rede social facebook:

https://m.facebook.com/coletanea.economiadoamapa
Preço do exemplar: R$ 25,00. Poderá ser adquirido diretamente com os autores

Assessoria de comunicação

Égua-moleque-tu-é-doido => A quem se destina essa ‘contabilidade criativa’

Via O Estado de S. Paulo

Em junho, a Eletrobrás tomou emprestado R$ 2,5 bilhões do BNDES e pagou dividendos atrasados aos acionistas – o maior deles é a União -, mas entre eles está também o BNDES. É o exemplo mais recente da chamada “contabilidade criativa” – expressão que já mereceria inclusão nos dicionários de economia brasileira, num capítulo relativo às práticas fiscais, no mínimo, condenáveis.

Imagine-se que operação semelhante fosse realizada numa hipotética holding privada do grupo Y, que controlasse bancos e empresas abertas. A controladora, também aberta, precisa de caixa. E manda uma controlada tomar empréstimo num banco do grupo para lhe transferir os recursos que estão faltando. Sem contar gastos adicionais (tributos, pagamento de serviços, etc.), o resultado para o grupo Y é um arranjo contábil em que se tirou dinheiro de um caixa para pôr em outro caixa – mas todos os caixas são da holding. As operações são lícitas, mas o objetivo é maquiar as contas. Se você é acionista da holding, vai querer saber que vantagem levou. Se ficou desconfiado, vai procurar o auditor e o órgão regulador para que a operação seja esclarecida.

No caso, a holding envolvida é o Tesouro Nacional. Os contribuintes podem ser equiparados a acionistas minoritários. E a Eletrobrás tomou dinheiro do BNDES para transferir ao Tesouro, com a agravante de que teve de pagar juros “acima do esperado em operações com garantia da União“, segundo o Tesouro. A operação (de capital de giro), descrita em reportagem de Eduardo Campos na edição de ontem do jornal Valor, foi autorizada pelo ministro da Fazenda.

A “contabilidade criativa” já atinge proporções que uma gestão fiscal minimamente responsável não admitiria. Mas essa operação Eletrobrás/BNDES não é só um artifício para iludir analistas de contas públicas. É um expediente contábil cujo propósito é permitir que o governo gaste além do que arrecada. Não fosse por essa “criatividade”, o resultado primário de junho seria pior do que aquele que será apresentado pelo Tesouro no final deste mês.

Para gastar mais, o governo não pode ignorar o custo da grave deterioração das contas das empresas estatais, seja por conta do reajuste populista de preços de bens e serviços (derivados de petróleo, na Petrobrás, e energia elétrica, na Eletrobrás), seja pelo uso do BNDES como fonte de caixa, à semelhança do que se fazia, no passado, com a “conta movimento” do Banco do Brasil.

*Colaboração do administrador e contador Paulo Roberto Penha Tavares.