Amapá na Rede Nacional de Experiências e Turismo Criativo

Josiane Coutinho (Sindetur), Airton Ferreira (AGPA) e Victor Hugo (Amapá Ecocamping). Foto: Valdei Balieiro

O Sindicato das Empresas de Turismo do Estado do Amapá (SINDETUR), o Amapá Ecocamping e a Associação de Guarda-Parques do Amapá (AGPA) passaram a compor os quadros da Rede Nacional de Experiências e Turismo Criativo (Recria). O comunicado de sobre a inclusão do estado saiu no último dia 28 de dezembro, após a aprovação dos membros da comunidade.

Os representantes do estado conseguiram o feito após uma grande mobilização de toda a categoria que envolveu a ida à cidade de Recife-PE para conhecer mais sobre o tema do “Turismo Criativo” e a promoção dele através de um seminário realizado no início do segundo semestre deste ano, em Macapá.

A Recria surgiu em 2017 através da iniciativa de entusiastas do turismo que promoveram um encontro das comunidades da “Bomba do Hemetério” e da “Ilha de Deus”, ambas localizada em Recife, que usam o turismo para se desenvolverem

Segundo os idealizadores da Rede, o Turismo Criativo é a forma de fazer conexões entre pessoas e atividades únicas. “De um lado, os visitantes que desejam ter uma imersão cultural e afetiva por meio de vivências. Do outro, pessoas que possuem seus saberes e expressões culturais, pronta para serem compartilhadas de forma afetiva, propiciando uma imersão cultural única”, descrevem.

Para a Presidente do Sindetur, Josiane Coutinho, esse é um importante passo que proporcionará mais aprendizado e ajudará a promover o turismo no estado.

“Queremos ter um olhar mais apurado sobre como os negócios se relacionam entre si. O que nos faz lembrar que ainda estamos aprendendo sobre o tema. Nós não estamos buscamos uma receita pronta para reorganizar o setor turístico amapaense. Aqui, buscamos reflexões sobre um cenário adequado para interesses e expectativas da comunidade”, pontuou Josiane Coutinho.

Mais informações:

Josiane Coutinho – Presidente do Sindetur (96 98118-8514)
Victor Hugo – Diretor do Amapá Ecocamping (96 98100-3928)
Airton Ferreira – Presidente da AGPA (96 99166-5146)

Assessoria de comunicação

Por que, afinal de contas, Bolsonaro não consegue fazer nada? Égua-moleque-tu-é-doido!

Enfim, uma confissão expelida, expurgada das entranhas – sabe-se lá quais – de Bolsonaro.

Mas, afinal de contas, por que esse cidadão não consegue fazer nada?

Porque, em tese, é um líder; mas não lidera nada.

Porque, desde o primeiro dia em que assumiu o mandato, atirou o Brasil no ridículo, condenando-o ao risco de afundar-se no isolacionismo, o que já está acontecendo.

Porque tem envergonhado, todo dia, o dia todo, o Brasil e os brasileiros.

Porque sequer compreende o que precisa, de fato, fazer.

Porque é um imoderado – inclusive quando protagoniza alocuções irresponsáveis diante de fanáticos que o aplaudem sem sequer saber por que o estão aplaudindo.

Porque é incompetente para governar.

Porque, na prática, não governa (é um fantoche de outros que o fazem por ele, inclusive quando o mandam calar a boca para evitar a eclosão de crises e mais crises).

Porque é um fanático – negacionista – travestido de presidente da República.

Porque não consegue intuir que é o presidente do Brasil, e não de facções que o cercam.
Porque não consegue alcançar as dimensões – políticas, inclusive – do cargo que ocupa.

Porque transformou o exercício da presidência num desonroso esporte em que se compraz em debochar de tudo.

Porque debocha da realidade.

Porque debocha do País.

Porque debocha das pessoas.

Porque apartou-se de sentimentos construtivos e internaliza, a cada dia, posturas e sentimentos de crueldade, como o de não conseguir demonstrar compaixão por quase 200 mil pessoas que já morreram de Covid-19 no Brasil.

Arte de Ronaldo Rony

Enfim, Bolsonaro não consegue fazer nada porque, convenhamos, nunca, jamais, em tempo algum, conseguiu fazer nada como homem público, a não ser escabujar verbalmente os mais tenebrosos horrores.

É por tudo isso – ou também por tudo isso – que Bolsonaro nada consegue fazer.

Fonte: Espaço Aberto.

Livro sobre a Economia do Amapá será lançado nesta quinta-feira (13)

 


A coletânea “Economia do Amapá, desafios e perspectivas” será lançado nesta quinta-feira (13/08), às 18h, em live dos autores que pode ser na fanpage da obra na rede social facebook:  https://m.facebook.com/coletanea.economiadoamapa

A obra é organizada pela economista Cláudia Chelala e conta com capítulos escritos por Antônio Teles Júnior, Bruno Castro, Charles Chelala, Eduardo Tavares, Joselito Abrantes, Júlio Avelar, Marcelo Oliveira e Regina Célis Ferreira.

São sete artigos que abordam diversos aspectos da economia amapaense, como a transição de Território Federal para Estado, a presença do Estado na economia amapaense, a mineração no Amapá, o agronegócio, a Zona Franca Verde, o programa Tesouro Verde e o desenvolvimento da região metropolitana de Macapá.

Para a organizadora do livro, “o trabalho simboliza a desejável relação que se espera entre a academia e a administração pública. São reflexões referentes a temas absolutamente importantes para a caracterização da economia do Amapá, bem como para contribuir com o debate sobre os desafios e as perspectivas econômicas, especialmente no momento em que o país vivencia uma das mais significativas crises da sua economia”. A data do lançamento coincide com o dia do economista.

Serviço:

Lançamento do livro: Economia do Amapá, desafios e perspectivas
Data e hora: 13 de agosto de 2020 (quinta-feira) 18 horas
Local: fanpage da obra na rede social facebook:

https://m.facebook.com/coletanea.economiadoamapa
Preço do exemplar: R$ 25,00. Poderá ser adquirido diretamente com os autores

Assessoria de comunicação

Égua-moleque-tu-é-doido => A quem se destina essa ‘contabilidade criativa’

Via O Estado de S. Paulo

Em junho, a Eletrobrás tomou emprestado R$ 2,5 bilhões do BNDES e pagou dividendos atrasados aos acionistas – o maior deles é a União -, mas entre eles está também o BNDES. É o exemplo mais recente da chamada “contabilidade criativa” – expressão que já mereceria inclusão nos dicionários de economia brasileira, num capítulo relativo às práticas fiscais, no mínimo, condenáveis.

Imagine-se que operação semelhante fosse realizada numa hipotética holding privada do grupo Y, que controlasse bancos e empresas abertas. A controladora, também aberta, precisa de caixa. E manda uma controlada tomar empréstimo num banco do grupo para lhe transferir os recursos que estão faltando. Sem contar gastos adicionais (tributos, pagamento de serviços, etc.), o resultado para o grupo Y é um arranjo contábil em que se tirou dinheiro de um caixa para pôr em outro caixa – mas todos os caixas são da holding. As operações são lícitas, mas o objetivo é maquiar as contas. Se você é acionista da holding, vai querer saber que vantagem levou. Se ficou desconfiado, vai procurar o auditor e o órgão regulador para que a operação seja esclarecida.

No caso, a holding envolvida é o Tesouro Nacional. Os contribuintes podem ser equiparados a acionistas minoritários. E a Eletrobrás tomou dinheiro do BNDES para transferir ao Tesouro, com a agravante de que teve de pagar juros “acima do esperado em operações com garantia da União“, segundo o Tesouro. A operação (de capital de giro), descrita em reportagem de Eduardo Campos na edição de ontem do jornal Valor, foi autorizada pelo ministro da Fazenda.

A “contabilidade criativa” já atinge proporções que uma gestão fiscal minimamente responsável não admitiria. Mas essa operação Eletrobrás/BNDES não é só um artifício para iludir analistas de contas públicas. É um expediente contábil cujo propósito é permitir que o governo gaste além do que arrecada. Não fosse por essa “criatividade”, o resultado primário de junho seria pior do que aquele que será apresentado pelo Tesouro no final deste mês.

Para gastar mais, o governo não pode ignorar o custo da grave deterioração das contas das empresas estatais, seja por conta do reajuste populista de preços de bens e serviços (derivados de petróleo, na Petrobrás, e energia elétrica, na Eletrobrás), seja pelo uso do BNDES como fonte de caixa, à semelhança do que se fazia, no passado, com a “conta movimento” do Banco do Brasil.

*Colaboração do administrador e contador Paulo Roberto Penha Tavares.