Não deu pra escrever algo legal. Então vamos beber! – Crônica de Elton Tavares – *(Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Crônica de Elton Tavares

Mesmo que minha vontade grite em meus ouvidos: “escreva, escreva”, a força criativa não estava muito inventiva na sexta-feira. Mesmo assim, resolvi tentar atender tais sussurros.

Você, meu caro leitor, sabe que gosto de devanear/ “cronicar” sobre tudo. Escrevo sobre o que dá na telha e tals. Só que hoje não. Pensei em escrever uma lista de clássicos do Rock and Roll, shows das grandes bandas que assisti, uma lista de meus filmes preferidos; quem sabe redigir sobre futebol (pênalti perdido pelo Roberto Baggio em 1994, que me fez beber pra cacete), carnaval, amor ou política, mas apesar da inquietação, nada flui. É, tudo pareceu tão óbvio, repetitivo e desinteressante este momento. Foda!

Quem dera ser um grande contista ou cronista. Ser escritor, de verdade, deve ser legal. Não falo de “pitacos” e devaneios em um site – sem nenhum tipo de ironia barata. E sim de caras que possuem livros publicados, bibliotecas na cabeça, bagagem cultural e não pseudo-enciclopédias, que só leram passagens ou escutaram fulanos contarem sobre obras literárias lidas. Talvez, um dia, eu chegue lá. Quem sabe?

Mesmo que seja sobre uma bobagem, precisa-se de merda engraçada, porreta de se ler. Às vezes escrevo assim, de qualquer jeito. Por que? Dá muito trabalho contar uma história ou estória de forma bem escrita, oras. Quem dera pensar: agora vou me “Drummonizar” e voilà: escrever um “textaço”. Não, não é assim. Já ri muito de alguns velhos posts pirentos por conta disso.

Por fim, vos digo: textos ruins parecem cerveja quente em copo de plástico, ou seja, não rola. Já uma boa crônica parece mais uma daquelas cervas véu de noiva de garrafas enevoadas, na taça, claro.

E já que não deu pra escrever algo caralhento, vamos beber, pois é sexta! Bom final de semana pra todos nós!

Acho que a gente devia encher a cara hoje, depois a gente fala mal dos inúteis que se acham super importantes” – Charles Bukowski.

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

O breve relato sobre a Little Big, a saudosa banda de skatistas de Macapá – Crônica de Elton Tavares

As lembranças do Facebook me trouxeram uma foto da saudosa banda Little Big. Na postagem, os componentes do grupo e brothers das antigas contavam causos e marcavam um reencontro. Aí bateu a nostalgia e resolvi republicar este texto. Saquem:

A primeira formação da Little Big foi com Antônio Malária, no vocal, Ronaldo Macarrão, no contrabaixo, Tibúrcio, na guitarra, e Paulo Neive, na bateria. Todos skatistas.

A banda quase acabou com a saída de Tibúrcio. Patrick Oliveira (hoje líder da stereovitrola) assumiu este posto de forma brilhante. Houve um rodízio na cozinha da Little. A bateria contou com participações do Zico, Ricardo Kokada e Kookimoto, mas quem emplacou mesmo foi o Mário (não lembro o sobrenome do Mário e nem sei por onde ele anda, mas o cara tocava muito).

Eles tocaram juntos da segunda metade dos anos 90 até meados de 2002. Era a banda que mais agitava o rock and roll em Macapá.

A Little foi a banda de garagem mais duradoura e badalada daquela época (certeza de casa cheia onde os caras tocavam). No repertório, tinha punk, indie, hardcore e manguebeat. Chegaram a desenvolver um som próprio, com composições do Antônio Malária, um flerte com o batuque e marabaixo, misturados ao rock.

A banda ganhou força com a percussão de Guiga e Marlon Bulhosa. Inspirados, chegaram ao topo do underground amapaense com as canções autorais “Baseados em si”, “São Jose”, “Beira mar” e “Lamento do Rio”. Quem viveu aqueles dias loucaços lembra bem do refrão: “Eu sou do Norte, por isso camarada, não vem forte”.

 

A banda embalou festas marcantes do nosso rock, teve seus anos de sucesso pelas quadras de escolas, praças, pista de skate, bares (principalmente o Mosaico) e residências de Macapá. Quando os caras executavam “Killing In The Name“, do Rage Against The Machine, a casa vinha abaixo. Era PHODA!

Era rock em estado bruto, sem muitos recursos tecnológicos ou pedaleiras sofisticadas. Os caras agitavam qualquer festa. Quem foi ao Mosaico, African Bar, Expofeiras, Bar Lokau, festas no Trem Desportivo Clube e Sede dos Escoteiros, sabe do que falo.

Vários fatores deram fim à Little Big, como desentendimentos internos e intervenção familiar. Eles não estouraram como banda autoral porque não tiraram os pés da garagem.

Em 2012, os caras se reuniram e tocaram em uma festa, mas eu perdi a oportunidade de vê-los, pois estava indo para Laranjal do Jari a trabalho. A Little Big agitou as noites quentes de Macapá e embalou os piseiros de uma geração. Uma banda que faz parte da memória afetiva de muitos amapaenses roqueiros e já quarentões. E foi assim.

De um tempo que fomos para sermos o que somos” – Fernando Canto.

Elton Tavares

Sobre a saudosa Drop’s Heroína (primeira banda de Rock formada somente por mulheres do Amapá) – Crônica de Elton Tavares – *Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

 

 

Ilustração de Ronaldo Rony

 

Crônica de Elton Tavares

A Drop’s Heroína surgiu do desejo das, então adolescentes, Rebecca Braga (vocal) e Aline Castro (guitarra). A proposta foi a de formar uma banda diferente, com uma agressividade teenage. Logo depois se juntaram à Lenilda (bateria) Cristiane no contrabaixo e Sabrina (guitarra base). Depois, a formação mudou várias vezes. Entraram Suellen no teclado e a última formação contou com Débora nos vocais e Dauci no baixo. A banda lutou contra o preconceito, já que era formada apenas por mulheres, algo nada convencional no Amapá, na década de 90.

A banda foi pioneira no feminismo do rock amapaense. Suas apresentações eram sempre porretas, dignas de um público fiel que seguia a Drop’s aonde quer que as heroínas fossem tocar.

A Drop’s não resistiu à saída da vocalista Rebecca Braga, tentou seguir em frente com uma substituta, mas a coisa não vingou. Apesar disto, a banda inspirou outras meninas e escreveu uma página importante do nosso rock. Ao primeiro grupo roquenrou formado por mulheres de Macapá, nossas saudosas palmas.

Em 2012, no extinto bar Biroska, rolou a festa “Noventinha”, com shows das bandas Little Big (eles não tocaram, mas isso é outra história), Drop’s Heroína e Os Franzinos – todas da mesma época. Infelizmente não fui, pois estava no município de Laranjal do Jari, a trabalho. Uma pena.

Enfim, essa foi uma história vivida por muitos que viveram o rock amapaense há mais de duas décadas. Aqueles anos ficaram guardados na memória e no coração de todos.

É, vez ou outra “mascamos o chiclete Ploc da nostalgia”, como diz Xico Sá.

Falando em citações, existe uma que define a amizade que os integrantes das Little e Drop’s têm até hoje: “bandas são mais que ajuntamentos de músicos, são reuniões de alma” – Jimmy Page.

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

Finéias Nelluty e Enrico Di Miceli estão em Senegal participando do Dialaw Festival

A música amapaense mais uma vez atravessa o atlântico e chega ao continente Africano, representada por Fineias Nelluty e Enrico Di Miceli, únicos brasileiros que participam do Dialaw Festival-Rythmes et Formes du Monde – Festival Ritmos e Formas do Mundo, que está acontecendo em Senegal, na vila Toubab Dialaw, na beira do oceano Atlântico. Os artistas foram convidados pela produção do evento, que está em sua 12ª edição. As apresentações serão individuais e acontecerão no mesmo palco nesta sexta-feira, 26, acompanhados por músicos do Amapá e Senegal.

O festival teve inicio no dia 24, em Toubab Dialaw, com uma série de atrações artísticas africanas, com música, dança e teatro.

Além dessas apresentações, foram produzidos três videoclipes: um de Enrico Di Miceli com a participação da cantora senegalesa Citha, da música “Dançando com a Sereia”, de Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes; outro de Fineias Nelluty, da música Brasil-Senegal, com participação do cantor Senegales Dao Maximum e de crianças e jovens, sendo esses vídeos gravados em Dakar. O terceiro vídeo é da música chamada Teranga, com referência a Ilha de Gorrée, uma parceria de Fineias Nelluty, Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes.

Nesta sexta-feira, 26, Enrico Di Miceli estreia no palco do Dialaw Festival, na companhia de Ian Moreira, percussionista amapaense, e dos músicos senegalenses Cisse (baixo); Abdou Ngom (percussão); Cissokho (teclado); El Hadji (harpa africana). Em seguida, Fineias Nelluty faz seu show com a mesma formação musical. No repertório, composições que já são sucesso de público no Brasil, autorais ou de parceiros musicais, e que já são conhecidas internacionalmente. Para coroar a participação no festival, Fineias Nelluty e Enrico Di Miceli sobem juntos no palco para uma homenagem à Senegal, com a música Teranga.

O intercâmbio cultural entre o Brasil e África começou a ser construído no Amapá Jazz Festival, que tem como característica a apresentação de músicos estrangeiros e brasileiros, uma interação entre nações que acontece nos palcos, nas oficinas e jam session, que fazem parte do evento. O entrelaçamento musical que Fineias estimula com a mistura de canções com ritmos caribenhos e guianeses, com os sons da Amazônia, levou o artista para o estrelato internacional. O álbum Africaribe Amazon e a turnê em Cabo Verde, são alguns dos exemplos dessa afinidade, que agora tem continuidade no Dialaw Festival.

Esta experiência positiva em intercâmbio cultural deu uma nova modelagem para o Amapá Jazz Festival, evento patrocinado pelo Governo do Estado do Amapá (GEA), que dá a largada com a presença dos artistas no Dialaw Festival. A segunda etapa da 17ª edição é o Jazz na Calçada, e o ápice, no segundo semestre de 2024, é o festival.

Enrico Di Miceli, que também já iniciou os passos na carreira internacional com uma turnê na Guiana Francesa, percorreu diversos estados brasileiros através de projetos e editais nacionais. No Dialaw Festival, Enrico leva na bagagem três álbuns gravados, prontos para mostrar a sua versatilidade enquanto melodicista que vive com um pé na sua aldeia e antenado para o mundo.

Mariléia Maciel

Hoje é o Dia do Goleiro – meu saudoso pai foi/é o meu goleiro preferido

No Brasil, em 26 de abril é comemorado como o Dia do Goleiro. A data foi criada há quase 40 anos para fazer uma homenagem para aqueles atletas que por muitas vezes não tem o reconhecimento devido do seu trabalho. A ideia foi do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, que eram professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, e começou a ser comemorada a partir da metade dos anos 70, segundo relata Paulo Guilherme, jornalista que escreveu o livro “Goleiros – Heróis e anti-heróis da camisa 1”.

Como eu já disse aqui, por diversas vezes, amo futebol. Goleiro é posição maldita do esporte bretão (chamado assim por ter sido inventado na Grã-Bretanha). Meu saudoso e maravilhoso pai, José Penha Tavares, era goleiro. Posso afirmar, sem paixão (talvez com um pouquinho dela), que ele foi muito bom.

Papai agarrou pelos times amapaenses (quando o futebol aqui era amador) do São José e Ypiranga Clube. Também foi amigo de um monte de conhecidos boleiros locais. Infelizmente, meu amigo Leonai Garcia (que também já virou saudade), esqueceu-se dele no seu livro “Bola da Seringa”.

Quando moleque, acompanhei papai em centenas de peladas. Torcia e sofria quando ele levava gols, principalmente quando falhava. Aprendi a admirar goleiros com ele. Lembro bem de expressões como: “Olha essa ponte!”, “Que defesa, catou legal!” ou algo assim, bons tempos aqueles.

Bem que tentei jogar em todas as posições, inclusive o gol (sempre era o último a ser escolhido), mas nunca consegui me destacar pela bola, mesmo antes de engordar. Não sei se as crianças de hoje ainda escolhem o pior dos meninos (ou meninas) para agarrar, aquilo é bullying (risos). Digo isso com conhecimento de causa.

Quando me refiro ao goleiro como “posição maldita”, falo de uma série de injustiças que vi goleiros sofrerem ao longo dos meus 44 anos, mas uma é mais marcante: a crucificação do arqueiro Barbosa, da seleção de 1950. Há alguns anos, assisti a um documentário sobre a derrota para o Uruguai na final daquele mundial. Aquele homem foi estigmatizado até o fim de sua vida.

Em 2010, durante uma entrevista, Zico (não preciso dizer quem é, né?) declarou que o Barbosa, no fim da vida, disse a ele: “desculpe, mas gostei de ver você perder aquele pênalti em 1986, pelo menos me esqueceram um pouquinho”. Imaginem como o velho goleiro sofria pela falha de 1950? É a maldição do goleiro.

Vi grandes goleiros jogarem. Raçudos e classudos, voadores, pegadores de pênaltis. Foram tantos que é difícil enumerar, mas lembro bem do Buffon, Gilmar, Taffarel, Raul, Dida, entre tantos outros arqueiros que nos encantaram com a segurança debaixo da trave. Mas para mim, meu pai foi o melhor de todos eles.

Este texto é uma homenagem aos goleiros profissionais e peladeiros, que se machucam em saltos destemidos, levam chutes meteóricos, além de divididas violentas. Em especial ao meu pai, meu goleiro preferido para sempre. Amo-te, Zé Penha. Um beijo pra ti, aí nas estrelas!

Elton Tavares

Claudiomar Rosa gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo! – @ClaudiomarRosa1

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida neste vigésimo sexto dia de abril é o Claudiomar Rosa.

Além de agente político e cultural de Macapá, é aguerrido vereador, compositor, cidadão do samba laguinense e consideradão nos meios artístico, cultural e político do Amapá. Mais do que um jornalista chapa, Claudionar Rosa é um cara gente boa.

Conheci o Rosa em 2010, quando ele era chefe de Gabinete do então vereador Clécio Luis. De lá pra cá já trabalhamos juntos na Prefeitura de Macapá e ele se tornou um parceiro. Dono de vasta cultura geral e papo espetacular, trata-se de um cara benquisto por artistas e políticos, entre outras classes que têm grande “consideramento” por ele.

Falando em cultura, Claudiomar foi um dos amigos que prestigiaram a noite de autógrafos do meu segundo livro, em 2021. Agradeço a moral.

Na última vez que nos encontramos, no Marabaixo da União dos Negros do Amapá (UMA), foi como sempre, um papo porreta.

Claudiomar, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com sabedoria, coragem e que tudo que couber no seu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

A ARCA DE NÃO É – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Depois do temporal fiquei olhando aquele mar sem fim que a chuvarada tinha plantado.

Eu tinha ficado só no mundo, depois do dilúvio.

Minha preguiça não me permitiu concluir o grande barco que a voz tinha dito para eu construir.

Era um sonho louco que eu tinha toda vez que chovia muito.

Uma voz me dizia para eu construir um barco imenso, onde coubessem muitas espécies de animais.

Uma dessas chuvas poderia demorar muito a passar, alagar e afogar todos os que não estivessem no barco.

Até comecei.

Pedi a um amigo construtor de barcos para desenhar um esquema que eu pudesse executar.

Ele esboçou uma arquitetura naval impressionante, bem mais avançada que as loucuras de Da Vinci e sem aquelas frescuras que Niemeyer adorava inventar.

Julio Verne não teria conseguido imaginar algo tão engenhoso.

Desenhou um barco que, se estivéssemos num filme, poderíamos batizá-lo de Titanic, tal sua imponência e capacidade de navegação.

Eu fiquei de comprar o material e construir o bruto do barco, do jeito que a voz mandou.

Mas dava uma preguiça danada pensar naquilo, aliada ao fato de que a inflação crescia e o dinheiro diminuía.

Sei que se tivesse me empenhado teria conseguido juntar a grana.
E não estaria agora só, no meio do mar.

Vou dormir e tentar sonhar com a voz. Quem sabe ela me diz o que fazer.

Abertas inscrições para capacitação em Inteligência Artificial com foco no desenvolvimento sustentável da Amazônia para alunos do ensino médio

Estão abertas as inscrições para o curso de “Capacitação profissional para aperfeiçoamento / desenvolvimento de recursos humanos em Inteligência Artificial com foco no desenvolvimento da Amazônia”, ofertado pelo Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (Dcet), em parceria com o curso de Engenharia Elétrica, da Universidade Federal do Amapá (Unifap). O público-alvo são estudantes do ensino médio e as inscrições, gratuitas, serão realizadas até 26 de abril de 2024 pelo link https://forms.gle/bqA8msAVyhL9Vs5E6.

CONFIRA O EDITAL DE INSCRIÇÃO

Estão sendo ofertadas 80 vagas de preenchimento imediato, sendo 50% do total de vagas destinadas a candidatas do sexo feminino. As inscrições excedentes até 20% do número de vagas ofertadas formarão cadastro reserva.

Os critérios de seleção para a vaga são:

a) Ordem de inscrição on-line até o preenchimento das vagas ofertadas;
b) Ter matrícula no ensino médio no ano de 2024.

O curso tem como objetivo a capacitação e formação de recursos humanos em Inteligência Artificial (IA) com o intuito de contribuir com o desenvolvimento sustentável na Amazônia e com o fomento e a ampliação, consequentemente, da área de IA na região.

A capacitação terá duração de dois meses (maio e junho), com carga horária de 150h/aula, no período de janeiro a abril de 2024. As aulas ocorrerão presencialmente no campus universitário Marco Zero do Equador, em Macapá (AP), às terças, quintas e sextas-feiras, com uma turma com aulas pelo período da manhã (8h30 às 11h30) e outra pelo período da tarde (14h30 às 17h30). Ao final do curso, o(a) aluno(a) receberá um certificado de conclusão emitido pela Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (Proeac).

O resultado final da seleção será divulgado no dia 29 de abril e o início das aulas está marcado para 30 de abril de 2024.

A capacitação é financiada com recursos do Centro Internacional de Tecnologia de Software (Cits).

Serviço:

Curso de Capacitação de Recursos Humanos em Inteligência Artificial com Foco no Desenvolvimento Sustentável na Amazônia para alunos do ensino médio
Inscrições gratuitas até o dia 26 de abril de 2024 pelo link https://forms.gle/bqA8msAVyhL9Vs5E6. 80 vagas. Edital de seleção disponível em https://www2.unifap.br/eletrica/capacitacao-ia-ctis/.

Jacqueline Araújo (Jornalista – DRT/PA 2633)
Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap
[email protected]
Contato: (96) 98138-9124

TJAP participa da primeira reunião do Comitê Nacional Pop Rua Jud, do CNJ

O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), representado pelo juiz Marconi Pimenta, participou na quinta-feira (25), da primeira reunião promovida pelo Comitê Nacional PopRuaJud de 2024, responsável por gerenciar a Política Nacional de Atenção às Pessoas em Situação de Rua, instituída por meio da Resolução n. 425/2021, do Conselho Nacional de Justiça. O comitê atua sob a presidência do conselheiro Pablo Coutinho Barreto.

Neste primeiro encontro do ano, de maneira remota, na pauta temas como: as experiências exitosas do Poder Judiciário no Rio de Janeiro na execução e consolidação da Política Nacional; comitê regional: estrutura formal e funcionamento; mutirões: experiência e desafios identificados; a experiência da criação do Centro de Atendimento Integrado às Pessoas em Situação de Rua: desafios e conquistas. As apresentações foram realizadas pela desembargadora do TJRJ Renata Machado Cotta, e pela juíza federal do Tribunal Regional da 2ª Região (TRF2), Ana Carolina Vieira de Carvalho.

De acordo com o juiz Marconi, a reunião serviu para definir um calendário nacional de mutirões, além de conhecer boas práticas de outros estados. “Ontem fomos ouvidos e eu falei do nosso Centro Judiciário de Soluções de Conflitos da Zona Norte (Cejusc), que está se especializando no atendimento das pessoas em situação de rua”, relatou o magistrado.

O juiz explica que o atendimento célere das garantias constitucionais dos moradores de rua que procuram a unidade é uma prioridade no eixo de cidadania do Cejusc Norte. “Cada um que nos procura recebe o melhor atendimento que podemos oferecer, geralmente ligados à emissão de documentos, inscrição em benefícios governamentais – como Minha Casa Minha Vida e o CadÚnico e Bolsa Família –, mas alguns pedem matrícula no ensino fundamental ou em cursos profissionalizantes”, ressaltou.

“O Cejusc Norte está fazendo essa ligação com todos os parceiros das redes públicas municipal e estadual e tem sido uma porta aberta muito importante para o ingresso deles em uma vida cidadã”, ponderou o magistrado. “Então, com essa reunião nacional nós compartilhamos nossas informações, como é que a gente está agindo diante de um problema tão grave”, acrescentou

“A experiência aqui do Amapá tem sido muito exitosa com o apoio do desembargador-presidente, Adão Carvalho, que tem dado um apoio incondicional”, garantiu o juiz Marconi Pimenta. “Nos próximos planos está a realização de mais mutirões para ver se agregamos ainda mais parceiros para fortalecer nossa rede de assistência às pessoas em situação de rua. Ainda não tem data definida para o próximo mutirão, mas o que foi colocado lá na reunião foi exatamente isso, o comprometimento do tribunal em especializar cada vez mais esse centro judiciário para atendimento das pessoas em situação de rua”, acrescentou.

“Em relação à tramitação dos processos das pessoas em situação de rua, devemos tentar criar marcadores nos processos para que esses processos sejam julgados com prioridade, que é uma das metas do CNJ em cumprimento à resolução 425”, concluiu.

Pop Rua Jud Amapá

O Pop Rua Jud Amapá atende à Resolução nº 425, de setembro de 2021, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu a Política Nacional Judicial de Atenção a Pessoas em Situação de Rua e suas interseccionalidades. Em 2023, foram realizadas duas ações em Macapá e uma no município de Santana.

Lançado em 1º de maio de 2023 no fórum de Macapá, o programa Pop Rua Jud Amapá já levou suas ações até o município de Santana com abordagem de pessoas sem teto para cadastramento e oferta de serviços de cidadania e prestação jurisdicional. Os cidadãos identificados na busca tem seus pleitos encaminhados às instituições públicas para a resolução desses problemas.

Entre os serviços ofertados pela iniciativa, estão: emissão de documentos (Certidão de Nascimento, RG, CPF etc.); inscrição do CadÚnico; acesso a programas sociais (como o Minha Casa Minha Vida) e benefícios previdenciários; estabelecimento de pensão alimentícia etc.

Como parceiros das ações do Pop Rua Jud Amapá, sempre estão presentes: a Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral, Defensoria Pública do Estado, Ministério Público Estadual e Ministério Público da União, Ordem dos Advogados do Brasil, Secretaria de Assistência Social do Estado, Polícia Científica Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), por meio do Centro de Referência e de Serviços Especializados (Centro POP), abrigo vinculado à instituição; Polícia Militar do Amapá (PM/AP); Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Assistência Social (Creas); Maçonaria, além de empresas e instituições privadas; estudantes, voluntários da sociedade civil organizada e serventuários do Poder Judiciário amapaense.

– Macapá, 26 de abril de 2024 –

Secretaria de Comunicação do TJAP
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

A rock girl do Liverpool – Crônica de Marco Antônio P. Costa

Crônica de Marco P. Antônio Costa

Cheguei mais cedo e o Seu Nelson ainda estava arrumando as meses. Naquela noite iriam tocar a Stereo e a Banda Base. Em pouco tempo a moçada começou a chegar. Patrickinho, Marinho e os demais chegaram e os ajudei a carregar qualquer coisa por ali. Com pouco chegaram Cabelo, Tássio e Careca.

A entrada era um real e a cerva barata. Peguei uma e fiquei ali no canto, perto do banheiro. O olhar de estudante de sociologia-fofoqueiro fazia-me analisar as tribos que chegavam. Tinham os rockeiros mais velhos, gente bacana que fala com menos pressa e iam lá pra curtir um som.

Editor deste site no velho Liver

Tinham os malucos, que de vez em quando saíam pra dar uma volta de carro. Tinha a galerinha libertária, uma moçada com roupas mais diferentes e papos interessantes, tipo o Fausto. Tinha a galera da universidade, a galera do DCE que, aliás, era a minha galera. Ah, dava playba e patyzinha estilo rock girl. Eu curtia. Ainda tinha a galera que não entrava e ficava ali pela frente do Podium. Coisas de Macapá. Aqui tem gente que não vai para os lugares, vai pra ficar na frente deles. HAHAHAHAHHAHAH. Muita onda.

Todo mundo se juntava ali e a forma circular, como que num teatro de arena, parecia sempre ajudar as meia luzes amarelas para que grandes histórias acontecessem. Amigo, acredite, se você gostasse de rock em Macapá no início dos anos 2000, era no Liverpool que você estaria.

Selado que a primeira música da Banda Base era Pain Lies on the Riverside, da Live. O set variava pra cima, mas tinha sempre a hora de Black, a maior rocker sofrência da história. Nunca ocorreu, mas na minha cabeça Cabelo and Company fechavam tocando Atomic, só pra nos levar aos ares escoceses de Mark Renton e Sick Boy.

Acho que foi mais ou menos por aí que a vi. De cabelos curtos, ela dançava o rock dando pulinhos engraçados e mexendo a cabeça com um cigarro na mão direita. As vezes fechava os olhos quando sentia o sim e cantava. Ela era incrivelmente linda.

Daí que, acreditem ou não, she look at me! Mais que isso: ela pediu pra me conhecer através de um amigo. Fui, mas bem nervoso. Ela era um pouco mais velha e, sem dúvidas, mais interessante e inteligente. Convenhamos, eu sabia não passar de um mediano.

Mas ela falava tão bem que falou por nós dois. Eu ria e ela via que eu estava nervoso. Numa hora, igualzinho acontece no Chaves, ela falou que era legal estar me conhecendo. Como o som estava alto, eu perguntei meio perto “como está sendo me conhecer? Hã? Aí mais perto ainda: COMO ESTÁ SENDO ME CONHECER? Na hora exata em que a banda parou de tocar e todos olharam. Ela sorriu tão feliz e sincera, olhou pra trás até se voltar pra mim e dizer: INCRÍVEL! Nos beijamos!

Aí o rock que já era bom, flutuou. Cantamos Last Nite e The modern age a plenos pulmões, mas não mais do que lugar do caralho.

Liverpamos a noite inteira, com novos e velhos amigos. Com beijos, muitos beijos e cheiros e vontades e sacanagens faladas ou apenas pensadas nas orelhas e pescoços.

A rock girl foi uma intensa paixão, daquelas que duram as semanas que podem existir e, se pensarmos bem, ainda continua existindo entre as mesas do seu Nelson, com a nossa galera lá no bom e velho Liverpool.

E como diria Antônio Callado, em “Bar Don Juan”:

“Quando o processo histórico se interrompe… quando a necessidade se associa ao horror e a liberdade ao tédio, a hora é boa para se abrir um bar”.

Fotos: Blog De Rocha.

Pedra Branca do Amapari completa 32 anos e oferece mais de 40 eventos dentre shows e inauguração de novos espaços

De 29 de abril a 1 de maio a Prefeitura de Pedra Branca do Amapari promoverá uma série de eventos culturais, de aventura, competições esportivas, que prometem lazer e diversão ao público presente. A festividade celebrará o aniversário de 32 anos do município, que espera receber milhares de visitantes nos três dias de programação.

Haverá corrida de rua, ciclismo, torneios de robótica e de quadra, canoagem, até espetáculos musicais de artistas e bandas de renome nacional, incluindo personalidades do meio gospel nacional, atrações para todos os públicos e idades.

Além do lazer e entretenimento, a programação inclui a inauguração de duas grandes obras para os moradores, que são o teatro municipal e o ecoparque, com a presença de autoridades locais e do estado. Também haverá o corte e distribuição do bolo de 32 metros e o pesque e leve com 3 toneladas de peixe depositados no balneário Recanto da Pedra, logo na entrada da cidade.

Os principais shows prometem cair no gosto do público, com artistas renomados como Latino, João Gomes, Isadora Pompeo e Pastora Camila Barros entre outros na Nova Arena de Shows.

A programação de aniversário do município, a exemplo do que já acontece nos últimos oito anos, é o período mais aguardado por empreendedores, donos de estabelecimentos comerciais, hotéis e pousadas e pela população em geral. O motivo é simples, o evento, dentre todos do calendário anual, é o que mais oferece oportunidades de geração de renda e de empregos temporários. Além de fortalecer os laços comunitários e celebrar conquistas ao longo dos anos.

Programação Oficial

29 de abril (Segunda-Feira)

5:30 – Abertura da programação esportiva
6:00 – Corrida de rua – largada em frente à Prefeitura Municipal
8:00 – Modalidades coletivas – Praça da Juventude
• Vôlei
• Futebol de areia
• Basquete
19:00 – Abertura da programação – Nova Arena de Shows
19:00 – Dj Efesto Music
19:30 – Orquestra Tarumã
21:00 – Pronunciamento das autoridades
21:30 – Concurso Rainha do Município 2024
00:00 – Latino
1:30 – Banda Sayonara
2:50 – Dj Efesto Music

30 de abril (Terça-Feira)

5:30 – Ciclismo – concentração na placa de entrada do município de Serra do Navio na Rodovia Perimetral Norte
8:00 – Corrida de Rabeta – Comunidade do Xivete
9:00 – Canoagem – Porto do Balneário da Arlete
9:00 – Paradesporto – Praça da Juventude
10:00 – Futebol Digital – Centro Tecnológico
10:00 – Torneio de Robótica – Centro Tecnológico
10:00 – Jogos de Mesa – Centro Tecnológico
10:00 – Handebol – Ginásio Poliesportivo do Reviver
15:00 – Queimada – Praça da Juventude
14:30 – Final da Copa Cidade – Feminina – Estádio Lucivaldo Júnior
16:00 – Final da Copa Cidade – Masculina – Estádio Lucivaldo Júnior
19:00 – Abertura da programação – Nova Arena de Shows
19:00 – Dj John Silva
21:00 – Banda Ritmos Show
22:00 – João Gomes
23:50 – Pronunciamento das autoridades
00:00 – Show Pirotécnico
00:10 – Apresentação da Nova Rainha do Município
00:20 – Karla karvalho
2:00 – Aparelhagem Crocodilo

1 de maio (Quarta-Feira)

10:00 – Abertura da Programação – Balneário Recanto da Pedra
10:10 – Pronunciamento das autoridades e solenidade de entrega das obras do Eco Parque e Centro Cultural
10:30 – Corte do Bolo de Aniversário
10:40 – Pesque & Leve
11:00 – Atrações culturais e DJs – Palco Balneário Recanto da Pedra
12:00 – Almoço para a comunidade – Balneário Recanto da Pedra

18:00 – Programação Gospel – Nova Arena de Shows
18:00 – Dj Ita de Jesus
18:20 – Ministério de Louvor Avivah
18:30 – Ministério de Louvor Emanuel
18:40 – Ministério de Louvor Renovação
19:10 – Ministério de Louvor Shalon
19:30 – Ministério de Louvor Jerusalém
19:50 – Ministério de Louvor Amor e Graça
20:10 – Ministério de Louvor Altar
20:30 – Pronunciamento das autoridades
21:00 – Isadora Pompeo
22:30 – Pastora Camila Barros

Fonte: Blog da Aline Kayser

Incentivo à Cultura: Governo do Amapá anuncia data do resultado preliminar da seleção de projetos da Lei Paulo Gustavo

Alinhado ao Plano de Governo e a política nacional de cultura, o Governo do Amapá anuncia a data do resultado preliminar da seleção de projetos dos editais Latitude Zero e Maré Cheia, da Lei Paulo Gustavo (LPG). A lista com as iniciativas habilitadas e não habilitadas será divulgada no dia 6 de maio. A etapa atual, de avaliação do mérito cultural, se estende até o dia 30 de abril.

CONFIRA O CRONOGRAMA DO EDITAL LATITUDE ZERO

CONFIRA O CRONOGRAMA DO EDITAL MARÉ CHEIA

Foram registrados um total de 4.028 projetos inscritos nos dois editais da LPG, sendo, 1.165 no “Latitude Zero” e 2.863 no “Maré Cheia”. O Amapá foi um dos estados que teve 100% de adesão dos municípios. Ao todo, a lei destina mais de R$ 22,6 milhões em recursos para o segmento cultural do estado.

O edital Latitude Zero destina R$ 15,1 milhões para alcance de 334 projetos, enquanto o edital Maré Cheia distribuirá R$ 5,6 milhões para setores diversos, contemplando diretamente até 835 agentes culturais com iniciativas que serão reconhecidas e fomentadas em todos os 16 municípios amapaenses.

Durante o período de inscrições, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) realizou uma série de ações para divulgar e esclarecer os 2 editais da Lei Paulo Gustavo. Sete equipes com agentes realizadores da busca ativa coordenada pela Secult, percorreram os municípios para divulgar e incentivar os fazedores da cultura popular de seus territórios.

A busca ativa resultou em um aumento significativo no número de inscrições. Ao longo de 32 dias, a equipe realizou 70 atividades formativas e informativas, incluindo 20 encontros, alcançando diretamente 1.056 participantes. As ações tiveram foco em localidades mais distantes dos centros urbanos, comunidades tradicionais e grupos sociais priorizados nas políticas de inclusão e afirmação.

A avaliação das iniciativas e projetos culturais será realizada por pareceristas credenciados nacionalmente, profissionais com ampla experiência em curadoria e reconhecido conhecimento no setor cultural. A equipe de avaliação conta com 25 analistas de 12 estados brasileiros.

Em continuidade ao diálogo com o setor cultural, na última semana a Secult apresentou ao Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC) um relatório parcial dos indicadores coletados durante o período de inscrições em editais de fomento à cultura. A explanação destacou ações como apoio técnico à administração pública, plataforma e serviço de tecnologias da informação, busca ativa, seleção de pareceristas, assessoria comunicação, serviços de design, monitoramento e análise de resultados que no final do processo deve apresentar um perfil da aplicação da Lei Paulo Gustavo no estado do Amapá.

Texto: Alexandra Flexa
Foto: Albenir Sousa/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

11ª Edição do Enastic: Justiça do Amapá participa de Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação

O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) participa, de 24 a 26 de abril, da 11ª edição do Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (Enastic). Realizado no Rio de Janeiro, o evento com a presença e participação da juíza auxiliar da Presidência do TJAP, Marina Lustosa, e do secretário-geral do TJAP, Veridiano Colares.

No encontro, que tem como objetivo promover reflexões a respeito da implementação de metodologias de trabalho inovadoras e discutir as principais ferramentas tecnológicas capazes de acelerar a transformação digital na Justiça Estadual do Brasil, os profissionais do Direito e da Tecnologia da Informação presentes debaterão: inteligência artificial (IA) generativa, cibersegurança, tecnologias imersivas e ética na IA.

O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, abriu o evento no plenário Ministro Waldemar Zveiter, ao lado do desembargador Marcos Andre Chut; dos juízes auxiliares da Presidência Alberto Republicano de Macedo Junior e João Luiz Ferraz; do secretário-geral de Tecnologia da Informação (SGTEC), Daniel de Lima Haab; e do advogado Ademir Piccoli, CEO do J.EX.

De acordo com a juíza auxiliar da Presidência do TJAP, Marina Lustosa, “o esforço para nos mantermos atualizados com as melhores práticas judiciárias e tecnologias é constante e prioritário, pois qualquer recurso que nos permita aprimorar a prestação jurisdicional em termos de qualidade e celeridade deve ser estudado e, se possível, adquirido”.

Para o secretário-geral Veridiano Colares, “o TJAP é reconhecido por ser uma Justiça eficiente e eficaz, o que o fez figurar bem por diversas vezes em rankings de qualidade, celeridade e transparência – estar aberto a novas possibilidades e tecnologias é uma condição indispensável para se manter no topo ou próximo a ele”.

Entre as autoridades presentes estavam desembargador federal Guilherme Calmon Nogueira da Gama, presidente do TRF2; os desembargadores da Justiça estadual, Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, presidente do TJPA, Alberto Delgado Neto, presidente do TJRS e Raduan Miguel Filho, presidente do TJRO.

Os participantes do encontro puderam visitar a feira de tecnologia que apresentou as inovações dos patrocinadores do Enastic. Os stands foram montados no Foyer do décimo andar do Fórum Central, próximo ao plenário da abertura.

A programação completa do Enastic está disponível aqui e as fotos do evento aqui.

– Macapá, 26 de abril de 2024 –

Secretaria de Comunicação do TJAP com informações e fotos do Departamento de Comunicação Interna do TJRJ
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Tribunal do Júri de Macapá condena integrante de facção criminosa a 22 anos e seis meses de prisão por morte de mulher com tiros

A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, que tem como titular a juíza Livia Freitas, julgou, na manhã de quinta-feira (25), a Ação Penal nº 0047613-91.2019.8.03.000, que trata do homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e à traição) de Alessandra Teixeira Brandão. O réu, Tiago de Sousa Silva, foi condenado a 22 anos e seis meses de reclusão em regime fechado.

Segundo os autos, conforme acusação do Ministério Público do Amapá, no dia 29 de setembro de 2019, o réu Tiago de Sousa Silva, integrante da facção criminosa Comando Vermelho, matou a tiros (na cabeça) a vítima Alessandra. No dia dos fatos, o réu, sob o comando de outra pessoa, ligou para Alessandra e mandou que pegasse um mototáxi e se dirigisse até as imediações do Shopping Garden, com o pretexto de que pegaria uma quantia de dinheiro.

“Chegando lá, a vítima foi informada que deveria encontrar outro indivíduo, e que estes deveriam entrar em um Uber. Assim que entraram, seguiram até o terminal de ônibus do bairro Marabaixo, onde Tiago embarcou e ordenou que o motorista conduzisse o veículo até o Km 9”, narram os autos.

“Quando o veículo trafegava no ramal, Tiago, já com uma arma de fogo em punho, ordenou que o veículo parasse e que Alessandra descesse, o que foi atendido, momento em que Tiago efetuou disparo contra a vítima, que foi atingida, fazendo-a cair no solo”, continuam os autos. Após isso, o réu efetuou o segundo e terceiro disparos, que causaram a morte da vítima.

– Macapá, 25 de abril de 2024 –

Secretaria de Comunicação do TJAP
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800