O breve relato sobre a Little Big, a saudosa banda de skatistas de Macapá – Crônica de Elton Tavares

As lembranças do Facebook me trouxeram uma foto da saudosa banda Little Big. Na postagem, os componentes do grupo e brothers das antigas contavam causos e marcavam um reencontro. Aí bateu a nostalgia e resolvi republicar este texto. Saquem:

A primeira formação da Little Big foi com Antônio Malária, no vocal, Ronaldo Macarrão, no contrabaixo, Tibúrcio, na guitarra, e Paulo Neive, na bateria. Todos skatistas.

A banda quase acabou com a saída de Tibúrcio. Patrick Oliveira (hoje líder da stereovitrola) assumiu este posto de forma brilhante. Houve um rodízio na cozinha da Little. A bateria contou com participações do Zico, Ricardo Kokada e Kookimoto, mas quem emplacou mesmo foi o Mário (não lembro o sobrenome do Mário e nem sei por onde ele anda, mas o cara tocava muito).

Eles tocaram juntos da segunda metade dos anos 90 até meados de 2002. Era a banda que mais agitava o rock and roll em Macapá.

A Little foi a banda de garagem mais duradoura e badalada daquela época (certeza de casa cheia onde os caras tocavam). No repertório, tinha punk, indie, hardcore e manguebeat. Chegaram a desenvolver um som próprio, com composições do Antônio Malária, um flerte com o batuque e marabaixo, misturados ao rock.

A banda ganhou força com a percussão de Guiga e Marlon Bulhosa. Inspirados, chegaram ao topo do underground amapaense com as canções autorais “Baseados em si”, “São Jose”, “Beira mar” e “Lamento do Rio”. Quem viveu aqueles dias loucaços lembra bem do refrão: “Eu sou do Norte, por isso camarada, não vem forte”.

 

A banda embalou festas marcantes do nosso rock, teve seus anos de sucesso pelas quadras de escolas, praças, pista de skate, bares (principalmente o Mosaico) e residências de Macapá. Quando os caras executavam “Killing In The Name“, do Rage Against The Machine, a casa vinha abaixo. Era PHODA!

Era rock em estado bruto, sem muitos recursos tecnológicos ou pedaleiras sofisticadas. Os caras agitavam qualquer festa. Quem foi ao Mosaico, African Bar, Expofeiras, Bar Lokau, festas no Trem Desportivo Clube e Sede dos Escoteiros, sabe do que falo.

Vários fatores deram fim à Little Big, como desentendimentos internos e intervenção familiar. Eles não estouraram como banda autoral porque não tiraram os pés da garagem.

Em 2012, os caras se reuniram e tocaram em uma festa, mas eu perdi a oportunidade de vê-los, pois estava indo para Laranjal do Jari a trabalho. A Little Big agitou as noites quentes de Macapá e embalou os piseiros de uma geração. Uma banda que faz parte da memória afetiva de muitos amapaenses roqueiros e já quarentões. E foi assim.

De um tempo que fomos para sermos o que somos” – Fernando Canto.

Elton Tavares

Sobre a saudosa Drop’s Heroína (primeira banda de Rock formada somente por mulheres do Amapá) – Crônica de Elton Tavares – *Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”

 

 

Ilustração de Ronaldo Rony

 

Crônica de Elton Tavares

A Drop’s Heroína surgiu do desejo das, então adolescentes, Rebecca Braga (vocal) e Aline Castro (guitarra). A proposta foi a de formar uma banda diferente, com uma agressividade teenage. Logo depois se juntaram à Lenilda (bateria) Cristiane no contrabaixo e Sabrina (guitarra base). Depois, a formação mudou várias vezes. Entraram Suellen no teclado e a última formação contou com Débora nos vocais e Dauci no baixo. A banda lutou contra o preconceito, já que era formada apenas por mulheres, algo nada convencional no Amapá, na década de 90.

A banda foi pioneira no feminismo do rock amapaense. Suas apresentações eram sempre porretas, dignas de um público fiel que seguia a Drop’s aonde quer que as heroínas fossem tocar.

A Drop’s não resistiu à saída da vocalista Rebecca Braga, tentou seguir em frente com uma substituta, mas a coisa não vingou. Apesar disto, a banda inspirou outras meninas e escreveu uma página importante do nosso rock. Ao primeiro grupo roquenrou formado por mulheres de Macapá, nossas saudosas palmas.

Em 2012, no extinto bar Biroska, rolou a festa “Noventinha”, com shows das bandas Little Big (eles não tocaram, mas isso é outra história), Drop’s Heroína e Os Franzinos – todas da mesma época. Infelizmente não fui, pois estava no município de Laranjal do Jari, a trabalho. Uma pena.

Enfim, essa foi uma história vivida por muitos que viveram o rock amapaense há mais de duas décadas. Aqueles anos ficaram guardados na memória e no coração de todos.

É, vez ou outra “mascamos o chiclete Ploc da nostalgia”, como diz Xico Sá.

Falando em citações, existe uma que define a amizade que os integrantes das Little e Drop’s têm até hoje: “bandas são mais que ajuntamentos de músicos, são reuniões de alma” – Jimmy Page.

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

A rock girl do Liverpool – Crônica de Marco Antônio P. Costa

Crônica de Marco P. Antônio Costa

Cheguei mais cedo e o Seu Nelson ainda estava arrumando as meses. Naquela noite iriam tocar a Stereo e a Banda Base. Em pouco tempo a moçada começou a chegar. Patrickinho, Marinho e os demais chegaram e os ajudei a carregar qualquer coisa por ali. Com pouco chegaram Cabelo, Tássio e Careca.

A entrada era um real e a cerva barata. Peguei uma e fiquei ali no canto, perto do banheiro. O olhar de estudante de sociologia-fofoqueiro fazia-me analisar as tribos que chegavam. Tinham os rockeiros mais velhos, gente bacana que fala com menos pressa e iam lá pra curtir um som.

Editor deste site no velho Liver

Tinham os malucos, que de vez em quando saíam pra dar uma volta de carro. Tinha a galerinha libertária, uma moçada com roupas mais diferentes e papos interessantes, tipo o Fausto. Tinha a galera da universidade, a galera do DCE que, aliás, era a minha galera. Ah, dava playba e patyzinha estilo rock girl. Eu curtia. Ainda tinha a galera que não entrava e ficava ali pela frente do Podium. Coisas de Macapá. Aqui tem gente que não vai para os lugares, vai pra ficar na frente deles. HAHAHAHAHHAHAH. Muita onda.

Todo mundo se juntava ali e a forma circular, como que num teatro de arena, parecia sempre ajudar as meia luzes amarelas para que grandes histórias acontecessem. Amigo, acredite, se você gostasse de rock em Macapá no início dos anos 2000, era no Liverpool que você estaria.

Selado que a primeira música da Banda Base era Pain Lies on the Riverside, da Live. O set variava pra cima, mas tinha sempre a hora de Black, a maior rocker sofrência da história. Nunca ocorreu, mas na minha cabeça Cabelo and Company fechavam tocando Atomic, só pra nos levar aos ares escoceses de Mark Renton e Sick Boy.

Acho que foi mais ou menos por aí que a vi. De cabelos curtos, ela dançava o rock dando pulinhos engraçados e mexendo a cabeça com um cigarro na mão direita. As vezes fechava os olhos quando sentia o sim e cantava. Ela era incrivelmente linda.

Daí que, acreditem ou não, she look at me! Mais que isso: ela pediu pra me conhecer através de um amigo. Fui, mas bem nervoso. Ela era um pouco mais velha e, sem dúvidas, mais interessante e inteligente. Convenhamos, eu sabia não passar de um mediano.

Mas ela falava tão bem que falou por nós dois. Eu ria e ela via que eu estava nervoso. Numa hora, igualzinho acontece no Chaves, ela falou que era legal estar me conhecendo. Como o som estava alto, eu perguntei meio perto “como está sendo me conhecer? Hã? Aí mais perto ainda: COMO ESTÁ SENDO ME CONHECER? Na hora exata em que a banda parou de tocar e todos olharam. Ela sorriu tão feliz e sincera, olhou pra trás até se voltar pra mim e dizer: INCRÍVEL! Nos beijamos!

Aí o rock que já era bom, flutuou. Cantamos Last Nite e The modern age a plenos pulmões, mas não mais do que lugar do caralho.

Liverpamos a noite inteira, com novos e velhos amigos. Com beijos, muitos beijos e cheiros e vontades e sacanagens faladas ou apenas pensadas nas orelhas e pescoços.

A rock girl foi uma intensa paixão, daquelas que duram as semanas que podem existir e, se pensarmos bem, ainda continua existindo entre as mesas do seu Nelson, com a nossa galera lá no bom e velho Liverpool.

E como diria Antônio Callado, em “Bar Don Juan”:

“Quando o processo histórico se interrompe… quando a necessidade se associa ao horror e a liberdade ao tédio, a hora é boa para se abrir um bar”.

Fotos: Blog De Rocha.

Rock and Roll: banda Toxodonte apresenta Especial Sistem of Down no Pub On, na terça-feira (30)

Na próxima terça-feira (30), véspera do Dia do Trabalhador (1º de maio), a partir das 23h, vai rolar Rock And Roll no Pub On. A casa recebe o público a partir das 20h e a abertura fica por conta da turma do Club do Rock AP. Na sequência, a banda Toxodonte apresentará o Especial Sistem of Down.

Sim, roquenrou gringo cover que é sucesso de público e crítica. A noite contará ainda com som da banda Club do Rock AP, que abrirá o evento e ainda vai rolar o som do DJ Pablo Sales, com muita música eletrônica até às 4h da manhã.

A Toxodonte é formada pelo multi-instrumentista Sousa Singer (vocal), José Rafael (contrabaixo), Alex Soares (guitarra) e Ivan Dias (batera). A banda está bem ensaiada e promete uma apresentação em alto nível. Tá aí uma boa pedida. Só não irei porque estarei fora do Amapá, mas recomendo!

Serviço:

Especial Sistem of Down, com a banda Toxodonte
Data: 30/04/2024
Hora: 23h (mas o bar abre às 20h)
Local: Pub on, na Rua General Rondon, Nª 1816 – Centro de Macapá.
Os ingressos do primeiro lote custam R$ 10,00 e podem ser adquiridos via Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/rock-mod-on-5/2428934?share_id=whatsapp

Elton Tavares, com informações de Sousa Singer

Há exatos 48 anos, a banda Ramones lançava “Ramones”, seu disco de estreia – Por Marcelo Guido – @Guidohardcore

Há 48 anos, os Ramones lançavam “Ramones”, seu disco de estreia. Um dos mais importantes da história do punk e do rock em geral, o álbum de “Blitzkrieg Bop” e outros clássicos foi gravado em sete dias, com orçamento de 6,4 mil dólares. Por conta da data, republico aqui a crônica rocker do jornalista Marcelo Guido, maios fã da banda que conheço:

Discos que formaram meu caráter (parte 11) – Ramones – Ramones (1976)

Por Marcelo Guido

E ai amiguinhos, como vão vocês? Espero que bem.

Bom sem muitas delongas, vamos ao que interessa, de forma crua, visceral e como pede a rapidez e a simplicidade dos três acordes lhes apresento: RAMONES, disco homônimo da grande banda de New York, percursora do punk que foi gravado em 1976.

Na corrida desde 1974, fazendo shows pelo underground nova-yorkino, mas precisamente no histórico “pub” CBGB, não demoraria muito para os Ramones começarem a chamar atenção da indústria fonográfica. Os caras assinam em 1975 com a obscura Syre Records e já em 76 nos brindam com o primeiro registro do punk rock.

Com 29 minutos de duração e um orçamento pífio algo em torno de U$ 6.400 (naquela época as grandes bandas gastavam milhões de dólares nas produções de seus álbuns), é um dos discos mais influentes da história do rock em todos os tempos.

Dado como uma incerteza comercial por não ter feito sucesso nenhum nos EUA, o disco tem como principal particularidade mostrar, que o rock é cru, e não erudito. O rock estava chato, com muitos solos intermináveis de guitarra, o caminho poderia ser tenebroso, é como costumo dizer, “Progressivo falhou, graças ao Ramones, em seu nefasto objetivo de acabar com o rock”. Graças a esse Lp (saudosismo por minha conta) os caras foram parar em Londres. E bandas como The Clash e Sex Pistons chegaram à conclusão que não estavam sozinhas e puderam dar a cara tapa.

Uma simplicidade básica caracteriza o disco do começo ao fim, coisa difícil em uma época onde histórias de dragões solos intermináveis de guitarra (oh, coisinha chata) e epopeias épicas eram uma constante no cenário (Chupa Led Zeppelin). Os caras simplesmente desmontaram tudo e deixaram somente oque realmente interessava. Ou seja, atitude e bom som. Apesar da curta duração das musicas, a lembrança tocante que nos faz lembrar o rock dos anos 50 dão certo ar polido e saudosista e por que não uma dose de “doçura” nas melodias. As letras falam de coisas banais, que poderiam acontecer comigo ou com qualquer um de vocês, por isso é tão mágico, que chega ate a ser comum.

Dissecando a bolacha:

O calhamaço ferrenho é agressivo começa com Joey berrando na sensacional “Blitzkrieg Bop”, que fala dos ataques nazistas na segunda grande guerra, nos apresenta ao velho e bom “Hey ho, lest go” grito de chamada para batalha, vai para insanidade juvenil de “Beat On The Brat”, quem nunca quis bater em um moleque com um taco?

Chega em “Judy is Punk”, história de amor deveras bizarra, de um punk e uma anã, trava tudo e um relaxada em “I Wanna Be Your Boyfriend”, baladinha de amor, o cara só queria uma namorada, nos leva a “Chain Saw”, o que o tédio e uma serra elétrica não podem produzir no Texas? Fala sobre o prazer de cheirar cola (ops) em “Now I Wanna Snif Some Glue”, avisa que existe algo obscuro em porões na singela “I Don`t Wanna Go Down To The Basement”.

Segue com Babacas e mais babacas em “Loudmouth”, esculhambando com CIA (temida central de inteligência americana) em “Havana Affair”. “ Listen to My Heart”, nos apresenta ao velho e bom 1,2,3,4… (Dee Dee, berrando), “53rd And 3rd”, biográfica, fala dos tempos que Dee Dee Ramone teve que se virar como michê nas ruas de Nova York, “Let`s Dance”, um clássico de David Bowie nas voz de Joey. Joey grita oque não quer em “I Don`t Wanna Walk Around With You”, e chega ao final com “Today Your Love, Tomorrow The Word”, como podemos dizer, uma coisa de cada vez.

Com todo esse universo, juvenil e caseiro, os caras abriram as portas para muita gente. Confesso que o Punk Rock me atrai nisso, na simplicidade. Bom para os que se atrevem a entender de rock, tem que passar por isso.

Os magrelos de Nova York tem que ter um espaço relativo em sua estante ou em seu computador (tempos modernos esses).

Com capa em preto e branco, simplicidade a risca, conteúdo altamente inflamável, “Ramones” (1976) é o documento oficial do punk.

E aprendam, sem querer ser repetitivo: “Toda vez que o Rock ficar chato, vai recorrer ao punk para se salvar”. RAMONES FOREVER!

Marcelo Guido é punk, pai da Lanna e Bento, jornalista e radialista.

20 anos de stereovitrola, a melhor e mais antiga banda de rock alternativo autoral de Macapá

Matrix, Rubens, Marinho e Patrick, os caras da stereovitrola, em frente ao saudoso Liverpool Rock Bar, em 2004

A banda stereovitrola (sim, com “S” minúsculo, mas um som em caixa alta), melhor do rock autoral amapaense, completa, neste sábado (23), 20 anos de existência. O ano era 2004, antes mesmo do Liberdade ao Rock ser fundado, a stereo, na época com o propósito de fazer covers na capital onde o rock underground estava num período sombrio, começou sua trajetória.

Na época, a primeira formação era de Almir Júnior, o “Liguento” (ainda bem que ele saiu logo e as canções autorais foram feitas após a saída dele) no vocal, Ruan Patrick (guitarra), Rubens Ferro (bateria) e Marinho Pereira (baixo). Também passaram como músicos da banda: Otto e Pepeu Ramos, professor Anderson e Carlos Radion.

Os quatro discos da banda

A formação atual, e de muito tempo, é composta por Ruan Patrick (guitarra e vocais), Marinho Pereira (baixo), Rubens Ferro (bateria) e Wenderson Matrix (samplers, ligas e efeitos sintetizados).

Nessas duas décadas de trajetória, os caras gravaram quatro discos 100% autorais na carreira: “Cada Molécula é um Ser” (primeiro, em 2006), “No Espaço Líquido” (de 2009 é meu preferido),“Symptomatosys” (em 2012) e “Macacoari, Rio triste!” (lançado em 2017). Todo esse lindo trampo musical pode ser encontrado no streaming.

Ruan Patrick – Festival Se Rasgum, Belem-PA 2007

Ah, segundo o guitarrista e compositor Patrick Oliveira, a stereo lançará um quinto álbum autoral, que está em produção. Tanto o último álbum, quanto o que está no forno, tem como marca a produção, gravação e são masterizados pelo Studio Zarolho Records, do produtor Alan Flexa.

“É satisfatório chegar aos 20 anos de existência fazendo algo na música que gostamos realmente e que no decorrer do tempo foi adquirindo adeptos sonoros de todas as idades, desde nossos amigos, que viram a banda nascer de forma ‘deselegante’ e ‘desafinada’ nos shows do Liverpool, até jovens que vêm e que cantam as letras no show, interagem conosco, trocam ideias sobre influências de todas as formas e isso é muito gratificante. Nunca a stereovitrola dos primórdios poderia imaginar onde estamos e caminhamos hoje. Somos felizes de continuar levando essa Sonoridade que lembra sempre algum tipo de apego e inquietação ao mesmo tempo”, detalhou Patrick Oliveira.

São Paulo -SP 2010

Lembro bem da primeira vez que vi uma apresentação do grupo, ainda com o “liguento” nos vocais e o Anderson na guitarra base. Foi no Lago do Rock, em 2004 (movimento criado por mim, Gabriela Dias e Arley Costa) e realizado na Praça Floriano Peixoto.

Os caras são um exemplo a ser seguido por músicos mais novos, pois eles se propuseram a criar e tocar suas próprias canções. A stereo segue seu caminho há 20 anos nessa difícil estrada que é o rock autoral no extremo norte do Brasil, com uma mistura de rockquenrou de garagem, fuzz, reverb e sons sintetizados do pós-punk inglês. Eles dão vida ao alternativo macapaense.

Praça da Bandeira – 2024

Após duas décadas de viagens sonoras e dentro de nossas cabeças, fica aqui registrado nossos aplausos para a stereo. Gosto do som dos caras desde o início. Força sempre, stereovitrola!

Escreva sobre sua aldeia e você pode tornar-se universal” – Leon Tolstói

Elton Tavares

Arquiteto Antônio Fernandes gira a roda da vida. Feliz aniversário, Malária!

Anderson The Clash, eu e Antônio Malária – 2014

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também sempre digo que aprendi a ter amigos longevos, pois sou sortudo por ter bons companheiros há muito tempo. E me gabo de ser amigo de muita gente Phoda! É o caso de Antônio Fernandes, que é um brother das antigas, além de amigo querido, que gira a roda da vida neste quarto dia de março. Fico feliz pelo seu ano novo particular, pois ele é porreta!

Antônio é marido da Aline, pai de três (ou quatro?) lindos moleques, dedicado consultor técnico, talentoso arquiteto, experiente skatista e brother consideradão “das antigas” da galera. O popular “Malária”. Um figura do bem, trabalhador e gente fina.

Eu e Malária – 1998

Antônio é um cara importante para a cultura underground amapaense. Ele fez história quando foi vocalista de uma das melhores bandas que tivemos em Macapá, a Little Big. Eles tocaram juntos da segunda metade dos anos 90 até meados de 2002. Os caras agitavam qualquer festa. Quem foi ao Mosaico, African Bar, Expofeiras, Bar Lokau, festas no Trem Desportivo Clube e Sede dos Escoteiros sabe do que falo.

Malária é um daqueles amigos que fazem parte da minha história de uma maneira única e marcante. Toda vez que encontro Antônio, é como abrir um baú repleto de memórias dos “tempos de violência”, quando vivemos o underground da Macapá dos anos 90. Éramos jovens e ousados, sempre ao som do Rock’n’Roll nas ruas, becos e bares da cidade. Isso sempre com as melhores e piores companhias (risos).

Antônio Malária, eu, Ronaldo Macarrão, Marlonzinho (DJ Sinapse) e Marcelo Vampiro. Égua-moleque-tu-é-doido! – 2015

Antônio virou pai de família e dá conta do recado de forma sublime. Gosto de ver sua evolução profissional e estou feliz pelo seu sucesso, pois ele batalhou para ser o excelente profissional que é hoje.

Hoje em dia, a gente pouco se encontra, mas quando rola, é festa, pois eu e Antônio Malária nos gostamos muito, coisas assim que o tempo não destoa. Só fico puto pelo motivo do sacana não envelhecer. Engordei pra caralho e tô cheio de cabelos brancos. Malária completa 50 invernos com a mesma cara de 1994 (risos).

Com o mano Malária, em 2022

Antônio, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, brother. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Neste sábado (24), rola Liberdade ao Rock apresenta: Carna Movie

Prepare-se para uma explosão de música e cinema na Praça da Bandeira! Neste sábado, dia 24 de fevereiro, a partir das 17 horas, junte-se a nós para uma tarde repleta de energia e vibração rock’n’roll.

Nosso CineRock está de volta e promete uma produção de tirar o fôlego, com performances eletrizantes das bandas mais quentes do momento. Prepare-se para ser envolvido pelos acordes da Banda Nova Ordem, sentir a nostalgia com a Banda Classic e mergulhar nas ondas sonoras da Banda Ocean Gate.

Este evento é uma realização do Movimento de Iniciativa Cultural Liberdade ao Rock. Juntos, vamos celebrar a liberdade e a energia do rock em uma tarde inesquecível!

Marque na sua agenda e traga seus amigos para essa festa imperdível. A entrada é gratuita e todos são bem-vindos para vivenciar essa experiência única.

Serviço:

Liberdade ao Rock apresenta: Carna Movie
Data: 24 de fevereiro de 2024
Horário: A partir das 17 horas
Local: Praça da Bandeira, Macapá
Apoio: site Blog De Rocha

Não fique de fora! Venha viver o Carna Movie com Liberdade ao Rock!

Assessoria de comunicação do Liberdade ao Rock

Última apresentação pública: há exatos 55 anos, os Beatles fizeram um show no terraço da gravadora Apple, em Londres

Foto: Tumblr Bealtes

Há exatos 55 anos, no dia 30 de janeiro de 1969, uma tarde de quinta-feira fria, os Beatles realizavam um show no terraço da gravadora Apple, em Londres (ING). Eles tocaram algumas músicas do projeto então chamado “Get Back” até que vizinhos chamaram a polícia. Foi a última aparição pública da banda, encerrada em 1970.

Na realidade eles vinham de um trágico período de gravações e ensaios num estúdio londrino, onde gravavam o filme Let It Be. As sessões foram terríveis, pois além da figura de Yoko Ono (grudada em John Lennon 24 horas), a banda estava brigando muito entre si. Desde o Álbum Branco, os quatro já não se entendiam muito no estúdio.

Foto: Tumblr Bealtes

Quando decidiram que Let it Be deveria ser gravado no novo, porém precário Apple Studios, os Beatles também pensaram que poderiam agir normalmente. As sessões no prédio da Apple ocorreram com mais calma, tanto que a ideia de tocar no telhado do prédio veio do próprio Lennon.

Antes, Paul McCartney tinha planejado realizar um concerto no final das gravações. Locais no mundo inteiro foram vistos para o show, porém a maioria deles não havia como, ou estavam com agendas apertadas. Então amargamente, os Beatles decidiram tocar no telhado do prédio. Até Harrison, avesso a shows, gostou da ideia.

Naquela tarde fria, os primeiros acordes de Get Back foram fundamentais para que os moradores dos prédios vizinhos viessem até a sacada para dar uma olhada naqueles cabeludos tocando rock. Os Beatles tocaram nove músicas e durante 40 minutos, até a Polícia bater na porta da Apple e um nervoso Mal Evans tentando explicar que “Os Beatles” estavam tocando no telhado da Apple.

Segundo o livro “The Beatles – Biografia” de Bob Spitz, a polícia nem sequer pediu para acabar com o show, apenas solicitaram que os Beatles abaixassem o volume dos instrumentos, eu disse abaixassem, porém, como eles eram, não houve acordo e o show teve que acabar antes que eles pudessem terminar o set previsto.

Foto: Tumblr Bealtes

As canções tocadas foram:

1. Get Back (1)
2. Get Back (2)
3. Don’t Let Me Down (1)
4: I’ve Got A Feeling (1)
5: One After 909
6: Dig A Pony
7: I’ve Got A Feeling (2)
8: Don’t Let Me Down (2)
9: Get Back (3)

O show foi adicionado ao filme Let it Be e na realidade é o que vale a pena naquele filme. As sessões de Get Back (Let it Be) foram finalizadas, porém os Beatles não deram importância para as fitas, entregando nas mãos de Glyn Jones e depois nas mãos de Phil Spector, que destruiu tudo que eles fizeram, enfiando orquestrações e um solo de guitarra metálico para Let it Be, na qual George odiou.

Após a intervenção da polícia (que precisou ameaçar os funcionários da gravadora de prisão caso não permitissem o acesso ao prédio), os Beatles tocaram durante mais alguns minutos e encerraram o show com “Get Back”.

Paul chegou a brincar com a situação, improvisando a frase “Você está brincando no telhado de novo e sabe que sua mãe não gosta, ela vai mandar te prender”. John Lennon agradeceu ao público presente (e onipresente), com a frase “Quero agradecer em nome do grupo e de nós todos e espero que tenhamos passado no teste”.

Meu comentário: Não lembro onde achei o texto acima, mas o republico aqui há uns 10 anos. Apesar de amar Led Zeppelin e Pink Floyd e Rolling Stones, para mim, os Beatles foram e sempre serão os maiores. O último show, no terraço, foi reconstituído no filme “Across The Universe”, onde a banda que interpretou os caras de Liverpool executou a canção “All You Need Is Love”. Após 55 anos, todos nós ainda curtimos o som dos besouros e sempre precisaremos de amor.

Assista aqui mais sobre esse momento histórico do Rock:

Elton Tavares, com informações de sites de música, revistas Rolling Stones e Show Bizz, além dos meus mais de 40 anos ao som dos Beatles. 

Domingo é Dia de Rock Autoral Tucuju no Davuk Rock Bar

Neste domingo, dia 28 de janeiro, os amantes do rock autoral têm um encontro marcado no Davuk Rock Bar, em uma parceria entre o Coletivo Pulso Norte e o renomado espaço de eventos. O palco será tomado por bandas reconhecidas no cenário amapaense, prometendo uma noite de muita música original e energia contagiante.

Entre as atrações confirmadas, destaca-se a presença da banda Tia Biló, liderada pelo carismático Ozy Rodrigues. Com sua sonoridade única, a Tia Biló promete envolver o público com suas composições marcantes e performances vibrantes.

Outra atração imperdível será a apresentação de Wedson Castro e Banda, que celebrará não apenas o talento musical, tocando as canções do seu primeiro EP, mas também o seu aniversário, tornando a ocasião ainda mais especial para compartilhar momentos de amizade e confraternização.

Para encerrar a noite em grande estilo, Geison Castro vai liderar a banda de rock progressivo Dezoito 21, que promete uma jornada sonora única, explorando os limites do gênero e levando o público a uma viagem musical inesquecível.

O evento tem início marcado para as 17 horas e promete uma experiência única para os amantes do rock autoral. Então marque na agenda, convide os amigos e venha se juntar a nós para uma noite memorável de boa música e vibrações positivas. Nos vemos lá!

Serviço:

Show de Rock Autoral Tucuju
Dia: 28 de janeiro de 2024 (hoje, domingo)
Horário: o bar estará aberto a partir das 17h
Local: Davuk Rock Bar (Avenida Coaracy Nunes 579 B – Centro de Macapá)
Mais informações: (96) 99139-6070 (Wander)

Assessoria de comunicação

Blues e Rock’n’roll: banda Canícula Blues se apresenta nesta sexta-feira (26), no bar Farofa Tropical

Nesta sexta-feira (26), a partir das 21h, no Farofa Tropical Gastrobar, vai rolar show da Canícula Blues. O Power Trio formado por Ronilson (guitarra), Luiz Sabioni (contrabaixo), a Arthur Barbosa (bateria), todos são músicos talentosos e estão bem ensaiados. A banda promete incendiar o palco do bar, com um repertório que une o melhor do Blues e do Rock ‘n Roll. A apresentação terá a duração de mais ou menos 2h, com repertório porreta.

O Trio Canícula Blues faz cover e possui trabalho autoral, com cinco canções que mesclam o ritmo blues, mundialmente conhecido, com os elementos tradicionais da música latina, nordestina e amapaense. Entre as influências e artistas de quem a Canícula Blues executa as canções estão: Eric Clapton, Steve Ray Vaughan, BB King, Robert Johnson, Santana, Jimmy Hendrix, Raul Seixas e Fred King.

Mais sobre o Trio Canícula Blues

O grupo começou a tocar há uns quatro anos. Eles se apresentaram na Universidade Federal do Amapá, Festival de Jazz 2019, vários bares e casas noturnas de Macapá. O grupo, liderado por Ronilson Mendes, ex-integrante da renomada ManoBlues Band, traz sua experiência única e virtuosismo inigualável à guitarra, que torna cada acorde uma expressão emocional palpável.

A cozinha da Canícula Blues é formada por Luiz Sabioni, ex-O Sósia, que domina o contrabaixo com maestria, fornece uma base sólida e pulsante para o som característico da banda. Arthur Barbosa, o talentoso baterista que substituiu André Cantuária na formação original, traz uma nova dimensão ao grupo com suas baquetadas precisas e habilidade ímpar nos couros e metais da bateria. Sua presença dinâmica na percussão é uma peça-chave para a intensidade e fluidez das performances ao vivo.

Farofa Tropical

Sempre de portas abertas para os amantes da boa música, amizade, cervas geladas, os melhores drinks e petiscos, tudo a preço justo, em 2023, o Farofa Tropical completou dois anos de atividade. O espaço é casa dos principais nomes da música amapaense. Neste período, recebeu centenas de artistas, tanto de vanguarda quanto os novos talentos e, na maioria das vezes, dividiram o mesmo palco.

O Farofa Tropical, conhecido por ser um espaço que valoriza a diversidade musical, será o palco perfeito para receber a explosão de talento da Canícula Blues. Com seu ambiente descontraído e receptivo, o bar proporciona o cenário ideal para os amantes do Blues e do Rock desfrutarem de uma noite memorável.

Tudo isso com o sabor da tradicional Farofa Tropical e cerveja bem gelada na assinatura potente de Marta Lacerda, a produtora cultural e dona da casa noturna.

Quem faz música é foda. É o caso da Canícula Blues. Dizem que “Ninguém consegue tocar blues honestamente de barriga cheia”. Pois é, a banda está com fome de Blues e de Rock. E o faz com maestria.

Serviço:

Show do Trio Canícula Blues
Data 26/01/2024
Hora: 21h
Local: Farofa Tropical Gastrobar, localizado na Rua São José 1024, centro.
Mesas limitadas pelo telefone: 96 – 981373130

Elton Tavares

Se vivo, Michael Hutchence, vocalista do INXS, faria 64 anos hoje – #michaelhutchence #inxs

Se vivo, Michael Hutchence, vocalista e líder da banda australiana INXS, faria 64 anos hoje, 22 de janeiro. Em 22 de novembro de 1997, ele foi encontrado enforcado com um cinto aos 37 anos de idade em um quarto do hotel Ritz-Carlton em Sydney (AUS). Dono de uma potente e marcante voz, durante os anos de carreira, gravou canções marcantes e grandes sucessos inesquecíveis para aquela geração.

Entre seus maiores sucessos, destacam-se: “Never Tear Us Apart”, “By My Side”, “New Sensation”, “Original Sin”, “Disappear”, “Not Enough Time”, “Mistify”, “Listen Like Thieves”, “Need You Tonight” e “Slide Away”, Esta última, em parceria com Bono Vox, do U2.

Alguns anos depois, uma versão não oficial afirma que o cantor morreu praticando bondage (tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida).

Foi casado com a apresentadora inglesa Paula Yates, com quem teve uma filha – hoje, após a morte de Yates, sob a tutela do cantor Bob Geldof, ex-marido da apresentadora.

Em 2019, estreou na plataforma Netflix de streaming o documentário “MYSTIFY: MICHAEL HUTCHENCE”, que relata a trajetória de Michael Hutchence, o compositor e cantor principal da banda australiana. O longa retrata a carreira musical, vida pessoal e os anjos e demônios de sua existência conturbada. Assisti várias vezes e recomendo.

“Há uma integridade na música do INXS que faz valer a pena” – Michael Hutchence.

Em 1997, eu tinha 21 anos e lembro bem de mais essa trágica perda do Rock. Michael Hutchence foi um dos maiores vocalistas de sua geração. Ele tinha carisma, muito talento, presença de palco incrível e voz marcante. Aquele show em Wembley, em 1991, foi antológico.

Elton Tavares

Rock and Roll: nesta sexta-feira (19), rola show da banda Tia Biló no Davuk Rock Bar

Nesta sexta-feira (19), a partir das 23h, rola show da banda Tia Biló no Davuk Rock Bar. A apresentação está prevista para durar cerca de 2h. O repertório contará com o melhor do Rock and Roll nacional, gringo e autoral. Eles sempre fazem apresentações em alto nível, seja com canções cover (bem feito) ou próprias.Os caras estão bem ensaiados e prometem “Roquenrôu” de qualidade para quem for ao piseiro.

Mais sobre a banda Tia Biló

Com nove anos de existência, a Tia Biló é formada por Ozy Rodrigues – Vocal; Wylliame Barros – Teclado; Telon Alfaia – Baixo; Anderson Alves – Guitarra e Junior Caxias – Bateria.O nome da banda foi tirado de uma poesia da renomada poeta do Amapá, Alcinéa Cavalcante (em referência à uma das pioneiras na disseminação da cultura do Marabaixo e do Batuque no Estado).

Mais sobre o Davuk Rock Bar

Reinaugurado semana passada, o bar é destino cativo dos amantes de rock de Macapá. De acordo com o proprietário do Davuk, Wander Maia, o local sempre teve a proposta de oportunizar as bandas e contar a história da cena rocker local.

O Davuk fez muito sucesso entre 2021 e 2023, quando funcionou no bairro do Trem, zona Sul de Macapá. O bar foi palco de dezenas de bandas autorais e covers, assim como tributos épicos de grupos antológicos do rock’n’roll. E, graças aos Deuses da música, voltou a embalar as noites rockers amapaenses em um local intimista, bem decorado, com ambiente underground, nos altos de um prédio no centro da capital do meio do mundo.

Serviço:

Show da banda Tia Biló
Dia: 19 de janeiro de 2024 (sexta-feira)
Horário: o bar estará aberto a partir das 19h e o show iniciará às 23h
Local: Davuk Rock Bar (Avenida Coaracy Nunes 579 B – Centro de Macapá)
Mais informações: (96) 99139-6070 (Wander) ou (96) 98138-8696 (Ozy)

Elton Tavares – Escritor, jornalista e amante de Rock and Roll.

Hoje é o Dia Mundial dos Beatles – Um texto para fãs #16deJaneiro #16Jan #BeatlesDay #DiaDosBeatles #Beatlemaniacos

The Beatles foi uma banda de Rock and Roll inglesa, fundada nos idos de 1960. É o grupo musical mais bem-sucedido e aclamado da história da música. A banda era formada por John Lennon (guitarra rítmica e vocal), Paul McCartney (baixo e vocal), George Harrison (guitarra solo e vocal) e Ringo Starr (bateria e vocal).

A razão para a escolha da data é, aparentemente, o fato desse dia (16 de janeiro) ser o aniversário da abertura do Cavern Club (criado em 1957 em Liverpool), que ficou famoso por ter se tornado a “casa dos Beatles” durante os anos antes da fama.

Os Beatles tiveram uma importância inestimável para a música. Eles gravaram álbuns clássicos atemporais e souberam como ninguém captar o contexto político e social de sua época.

Aliás, assim como Jimmi Hendrix, Pink Floyd, Rolling Stones, Led Zeppelin, Bob Dylan e The Doors, não fizeram somente música, fizeram história!

Apesar de amarmos muitas bandas, os Beatles foram e sempre serão os maiores da história do Rock. A banda acabou em 1970.

John Lennon e companhia nos ensinaram que devemos valorizar o amor, sermos críticos e termos ideais. Eles cantaram “All you need is Love”, o que precisamos e sempre precisaremos: amor. E como!

Portanto, nossos aplausos e agradecimentos aos geniais caras de Liverpool. Viva o Dia Mundial dos Beatles!

Foto: Camila Karina

* A Unesco NESCO negou, numa mensagem através de sua conta no Twitter em 2013, que tenham promovido a consagração de um dia mundial dedicado aos Beatles. “Embora nós gostássemos, a UNESCO NÃO proclamou o Dia Mundial Dos Beatles, mas nada impede que celebrar a sua música :)”, dizia a postagem. Não sei se a verdade é essa ou a que foi realmente instituída a data, mas celebrar foi o que nós, fãs, fizemos.

Elton Tavares