Rock and Roll: neste sábado (13), rola a volta do Davuk Rock Bar, com show/tributo a Queen, da banda Night Flow

Os amantes de um bom rock’n’roll de Macapá podem comemorar. Após um período de inatividade, o do Davuk Rock Bar retorna na sábado (13), em novo endereço, no centro da capital amapaense. A reinauguração da casa contará com show da banda Night Flow, que fará um tributo ao Queen, lendário grupo inglês. A noite contará ainda com discotecagem anos 80 e 90 com Jacqueline Sanches.

Destino cativo dos amantes de rock, o Davuk Fez muito sucesso entre 2021 e 2023, quando funcionou no bairro do Trem, zona Sul de Macapá. O bar foi palco de dezenas de bandas autorais e covers, assim como tributos épicos de grupos antológicos do rock’n’roll.

O Davuk voltará a embalar as noites rockers amapaenses em um local intimista, bem decorado, com ambiente underground, nos altos de um prédio no centro da capital do meio do mundo.

A Night Flow

A banda Night Flow é formada por do cantor Matheus Farro, Adley Martins (guitarra), Alexandre Avelar (Guitarra participação), Alecsandro cantuaria (contrabaixo) e Renan Negreiros (bateria). Eles estão bem ensaiados em prometem um show em alto nível com o repertório do Queen.

Sobre o Davuk Rock Bar

De acordo com o proprietário do Davuk, Wander Maia, o bar sempre teve a proposta de oportunizar as bandas e contar a história da cena rocker local.

“Em fevereiro de 2023, estrategicamente, fechamos as portas, pois Bar ficou pequeno. Agora estamos melhores. E faremos ainda mais pelo Rock do Amapá. Seguiremos firmes no propósito de fortalecer o Rock and Roll”, destacou o dono do Bar.

“Nosso objetivo é voltar ainda melhor. O Davuk de 2024 contará com o espaço um pouco maior. Aprimoramos o atendimento ao cliente e pretendemos apresentar bandas que já estão muito tempo na cena, assim como também grupos novos. A ideia é apresentar essa diversidade de artistas do Rock. Essa será nossa proposta”, garantiu Wander Maia.

Serviço:

Volta do Davuk Rock Bar, com show da banda Night Flow, que fará um tributo ao Queen
Dia: 13 de janeiro (Sábado)
Horário: o bar estará aberto a partir das 20h
Local: Davuk Rock Bar (Avenida Coaracy Nunes 579 B – Centro de Macapá)
Mais informações: (96) 99139-6070

Elton Tavares – Escritor, jornalista e amante de Rock and Roll.

Se vivo, Elvis Presley completaria 89 anos hoje. Viva o Rei!

Elvis Aron Presley nasceu em Tupelo (Mississipi) em 8 de janeiro de 1935.  Com 10 anos comprou seu primeiro violão. Nove anos depois, ele era um caminhoneiro pobre que entrou nos estúdios da gravadora Sun, em Memphis, e grava um acetato para dar de presente à mãe em seu aniversário. Lá gravou duas canções: My Hapiness e That’s when your heartaches begin.

Meses depois, quando precisou de um cantor para gravar um compacto, o dono da Sun, Sam Phillips, lembrou-se do rapaz. Nascia o rock’n’roll.

Por causa de suas roupas justas e do jeito como mexia os quadris, ficou conhecido como Elvis, the pélvis. Em 1956 assinou contrato para participar de seu primeiro filme Ama-me com ternura, que ficou famoso por sua bela música tema Love me tender.

Em 16 de agosto de 1977, após algumas temporadas em hospitais e prestes a iniciar uma turnê, Elvis morreu em Memphis, vítima de hipertensão cardíaca. Nessa época com sua carreira já em decadência, Elvis morreu vítima de overdose de tranquilizantes.

Elvis foi o Rei do Rock and Roll. Ele vendeu mais de 1 bilhão de discos e viveu somente 42 anos de idade. Por isso, monstros sagrados do Rock o reverenciam:

Eu acredito que a música pode curar. As pessoas encontram paz na música. Toda vez que eu me sinto triste, eu coloco um disco de Elvis e me sinto melhor. ” Paul McCartney.

Eu agradeço à Deus por Elvis Presley. Agradeço a Deus por ter mandado Elvis para abrir a porta para que eu pudesse atravessar e caminhar pela minha estrada….” Little Richard.

Antes de Elvis não havia nada” – John Lennon.

Se vivo, faria 89 anos hoje. Alguns dizem que ele ainda está entre nós. Acho pouco provável. Portanto, viva o Rei! Esteja ele onde estiver.

Elton Tavares

Músico e compositor, Ruan Patrick, gira a roda da vida. Feliz aniversário ao talentoso amigo guitar hero!

Eu e Patrick

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste segundo dia de janeiro, o amigo Ruan Patrick gira a roda da vida. Trata-se do marido da professora e escritora Amanda Moura e pai da pequena poeta Maria Cecília, violonista, cantor, compositor, skatista, discotequeiro, profissional da saúde, fundador e líder da banda stereovitrola. Um cara da nossa arte e brother deste jornalista. Um figura porreta e por isso lhe rendo homenagens.

Quem faz boa música é foda! Patrick é um desses jedis (ou siths). Um maluco gente boníssima, talentoso, dono de uma “paideguice” peculiar, honestidade, simplicidade, entre outras qualidades. O “Patrickinho” é um importante personagem do Rock amapaense.

Num passado não muito distante, juntar rock and roll e diversão era uma tarefa muito complicada em Macapá. Se tratava de uma atividade realmente incomum na nossa cidade, mas existia. Patrick foi fundamental para disseminar o “roquenrou” por aqui. Foram centenas de festas, promovidas em quadras de escola, MV13, Sede dos Escoteiros, praças, pistas de skate, residências e o antigo Mosaico Rock Bar.

Patrick, Maria Cecília e Amanda – Foto: Insta da Amanda. Gente querida.

Sua banda, stereovitrola, existe desde 2004, com quatro discos 100% autorais, os discos “Cada Molécula de um Ser” (2006); “No Espaço Líquido” (2009), “Simptomatosys” (2013) e “Macacoari, Rio Triste” (2019). Parafraseando o aniversariante, “o grupo segue seu caminho há 19 anos nesta rota arenosa e nebulosa que é o rock autoral no extremo norte do Brasil, rock este muitas vezes solitário, underground, alto, estranho e com um monte de guitarras por vezes desagradáveis”.

Lembro bem da primeira vez que vi uma apresentação do grupo, ainda com o “liguento” nos vocais e o Anderson na guitarra base. Foi no Lago do Rock, em 2004 (movimento criado por mim, Gabriela Dias e Arley Costa) e realizado na Praça Floriano Peixoto.

Litlle: Big ontem e hoje– Foto: Arquivo deste site

Antes disso, lá nos anos 90, Patrick foi integrante da lendária Little Big, banda que marcou o underground amapaense, que embalou festas marcantes do nosso rock, teve seus anos de sucesso pelas quadras de escolas, praças, pista de skate, bares (principalmente o Mosaico) e residências de Macapá. Quando os caras executavam “Killing In The Name“, do Rage Against The Machine, a casa vinha abaixo.

A Little Big ainda gravou canções autorais como “Baseados em si”, “São Jose”, “Beira mar” e “Lamento do Rio”. Quem viveu aqueles dias loucaços lembra bem do refrão: “Eu sou do Norte, por isso camarada, não vem forte”. A banda Era PHODA!

Eu, Anderson “The Clash” e Patrick

Volto a dizer: quem faz boa música é foda! É o caso de Patricknho. Além de sua importância para todo esse movimento musical, o cara é gente e querido por mim. Guitar Hero, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força esteja contigo. Saúde e sucesso, sempre, amigo. Parabéns pelo teu dia, Patrick. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Hoje (28) rola Rock’n’Roll no Mercado Central de Macapá

Nesta quinta-feira (28), a programação ‘Final de ano Rock’n’Roll’ para os amantes de rock, acontece na frente ao Mercado Central de Macapá, a partir das 18h. O evento conta com a apresentação de quatro bandas e uma Dj que vai tocar grandes sucessos do rock nacional e internacional.

Cinco atrações fazem parte da programação e irão se apresentar em um palco montado na frente ao Mercado, sendo elas:

Desolation;
Suindaras;
Rádio Nativa;
L 81;
DJ Jacqueline Sanches

Serviço:

Final de ano Rock’n’Roll

Local: na frente ao Mercado Central.

Hora: a partir das 18h.

Dia: 28 de dezembro (quinta-feira).

Fonte: G1 Amapá.

Há 26 anos morreu Michael Hutchence, vocalista do INXS – #michaelhutchence #inxs

Em 22 de novembro de 1997, há exatos 26 anos, Michael Hutchence, vocalista do INXS, foi encontrado enforcado com um cinto aos 37 anos de idade em um quarto do hotel Ritz-Carlton em Sydney (AUS). Ele era o líder da banda australiana.  Dono de uma potente e marcante voz, durante os anos de carreira, gravou canções marcantes e grandes sucessos inesquecíveis para aquela geração.

Entre seus maiores sucessos, destacam-se: “Never Tear Us Apart”, “By My Side”, “New Sensation”, “Original Sin”, “Disappear”, “Not Enough Time”, “Mistify”, “Listen Like Thieves”, “Need You Tonight” e “Slide Away”, Esta última, em parceria com Bono Vox, do U2.

Alguns anos depois, uma versão não oficial afirma que o cantor morreu praticando bondage (tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida).

Foi casado com a apresentadora inglesa Paula Yates, com quem teve uma filha – hoje, após a morte de Yates, sob a tutela do cantor Bob Geldof, ex-marido da apresentadora.

Em 2019, estreou na plataforma Netflix de streaming  o documentário “MYSTIFY: MICHAEL HUTCHENCE”, que relata a trajetória de Michael Hutchence, o compositor e cantor principal da banda australiana. O longa retrata a carreira musical, vida pessoal e os anjos e demônios de sua existência conturbada. Assisti várias vezes e recomendo.

“Há uma integridade na música do INXS que faz valer a pena” – Michael Hutchence.

Em 1997, eu tinha 21 anos e lembro bem de mais essa trágica perda do Rock. Michael Hutchence foi um dos maiores vocalistas de sua geração. Ele tinha carisma, muito talento, presença de palco incrível e voz marcante. Aquele show em Wembley, em 1991, foi antológico.

Edição: Elton Tavares
Fontes: Whiplash e Eu adoro Cinema

Festival de Rock tem cover nacional do Guns N Roses, gastronomia e flash tatto no Amapá

Por Mariana Ferreira

Um extensa programação está sendo preparada para os amantes do puro Rock n’ Roll na capital do meio do mundo. A segunda edição do Norte Rock Festival, que ocorre neste sábado (4) e domingo (5), na zona sul de Macapá conta com cover nacional do Guns N Roses, feira gastronômica e flash tatto.

São mais de 20 atrações divididas em dois palcos. Entre elas, bandas nacionais e locais, e mais DJs.

Uma banda de cover nacional de São Paulo, no sudeste do pais, promete agitar o segundo dia de festival com musicas dos precursores do rock, Guns N Roses.

Além disso, o evento conta com especiais em homenagem às bandas Mamonas Assassinas, Linkin Park, Evanescence, Iron Maiden e especial reggae.

O objetivo é fortalecer o cenário do rock na capital envolvendo o público ao som de clássicos do rock nacional e internacional, além de movimentar o setor gastronômico e do empreendedorismo local.

“É o segundo ano do festival então as expectativas são as melhores. Começamos as vendas de ingressos há 5 meses e a galera se antecipou. O rock é o ator principal do evento, mas o festival é de música no geral. Uma programação completa está sendo preparada”, destacou Paulo Pontes, coordenador do evento.
Para curtir o evento, é necessário um ingresso para cada dia. A organização estima que cerca de 8 mil de pessoas passem pelo local.

A feira gastronômica deve contar com hamburguerias, pizzaria, doceria, bares e restaurantes regionais com pratos com valores fixos de R$ 25.

O festival terá ainda a participação de 4 profissionais de flash tattoo, espaço kids. O evento pet friendly e terá um casamento estilo Las Vegas.

Serviço:

Norte Rock Festival
Dias: 4 e 5 de novembro (sábado e domingo)
Local: Estacionamento do Amapá Garden Shopping
Ingresso

Lojas Norte rock (vila nova shopping e Amapá garden Shopping), Bilheteria digital acesse aqui

Valores

Básico: 20,00 individual / 30,00 casadinha (02 ingressos)
Ingresso c/ copo: 30,00 individual/ 50,00 casadinha (02 ingressos)
Open bar: 120,00 individual / 220,00 casadinha (02 ingressos)

Atrações Artísticas

Dia 4– Sábado – das 15h às 0h:

Banda Quitéria- Especial Mamonas Assassinas
Klinger e os Bardos- Especial MTV
Mangarataia Reggae- Especial Reggae Brasil
Banda Indigentes
Banda Toxodonte- Especial Linkin Park
Banda Vennecy
Dj Insane e dj Jacqueline Sanches
Dia 5 – Domingo – das 15h às 22h:

Especial Guns N Roses Cove
Banda Lithium- Especial Evanescence
Banda Visceral Slaughter
Mirian Negrão e Banda Garage Vintage
Banda Fatalium- Especial Iron Maiden
Banda Black Jack
Dj Insane
Dj Diogo Tech
Dj Pv
Dj Pablo Sales
Dj Maya
Dj Hadson
Tamires Sousa

Fonte: G1 Amapá.

Com apoio do Governo do Estado, ‘Liberdade ao Rock’ celebra 15 anos de incentivo à produção musical do gênero no Amapá

Celebrando 15 anos de atividade, como projeto de resistência que dá voz ao segmento alternativo do rock amapaense, o “Liberdade ao Rock”, voltou na sexta-feira, 3, com 13 bandas se apresentando na Praça da Bandeira, no centro de Macapá. Foram cinco horas do melhor do gênero produzido no estado, no evento que contou com apoio do Governo do Amapá, que garantiu o credenciamento dos artistas e a estrutura de som e luz.

O músico e contrabaixista, El dos Anjos, da banda Nova Ordem, que vibrou com a retomada durante apresentação ao público, explicou que a volta do evento é um marco para quem produz música no estado.

“Estamos em um local que traz muitas memórias e onde nós começamos nossa trajetória, estamos aqui sentindo esse calor do público e nos divertindo com responsabilidade, mostrando um trabalho que fazemos com muito suor. E com o apoio do Governo do Estado, estamos vendo que estamos em um novo momento, onde há valorização e segurança para que a gente continue produzindo música”, conta o artista.

O coordenador do evento, Diego Meireles, diz que a parceria com o estado remete a um diálogo importante de incentivo aos músicos, à própria cena do rock amapaense, e à cultura.

“Sabemos a dificuldade que uma banda daqui tem para se manter, se estabelecer e ser vista, com apoio como esse, a gente imagina que se abram possibilidades para um futuro de oportunidades. Às vezes é só o que precisamos para mostrar o talento que temos”, explica o organizador.

Tal pai, tal filha

Apesar do gênero às vezes trazer o som pesado da guitarra e bateria, o rock amapaense também é um estilo compartilhado em família. O vocalista da banda Renovo, Jorge Ramon, veio se apresentar junto com a filha, Sara Flores, que toca baixo.

Sara entrou na banda no último ano, quando ficaram sem um baixista disponível. Segundo Jorge, a ideia partiu dos outros integrantes, que confiaram no talento da jovem, de 16 anos.

“Meus amigos que falaram para chamar ela, eu nem tinha me tocado que ela estava ali na nossa frente pronta para tocar; é incrível porque hoje ela se apresenta com a gente e eu posso apresentar um pouco desse gênero que gosto tanto, ela é um orgulho só”, conta o pai.

Para Sara, a ideia de tocar com o pai foi um convite que surpreendeu. Segundo ela, nunca tinha passado pela sua cabeça a ideia de tocar rock.

“Eu era da banda da igreja, sempre fui envolvida com música por causa do meu pai, mas nunca imaginei o rock, mas agora já faz um ano que estamos juntos e é sempre incrível. Além de tudo, é minha primeira vez no Liberdade ao Rock, então acho que estou traçando um bom currículo na minha carreira”, conta.

Liberdade ao Rock

Movimento de Integração Cultural Liberdade ao Rock surgiu no dia 11 de outubro de 2008 no interior da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP). Com o objetivo de levar a apropriação de espaços urbanos com a musicalidade para o centro da cidade, valorizando o surgimento de novas bandas.

As atividades acontecem tradicionalmente na Praça da Bandeira, no centro de Macapá, um espaço que já recebeu mais de 100 bandas locais e se tornou simbólico para o segmento do rock underground do Amapá.

Texto: Rafaela Bittencourt
Foto: Aog Rocha/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Os 28 anos do álbum “Mellon Collie And The Infinite Sadness”, do Smashing Pumpkins #TheSmashingPumpkins

Parece que foi ontem, mas já faz 28 anos que a banda de rock alternativo norte-americana The Smashing Pumpkins lançou o magnífico álbum “Mellon Collie and the Infinite Sadness” (em 23 de outubro de 1995 pela Virgin Records).

Este é o terceiro disco da carreira do grupo liderado por Billy Corgan (o careca antipático do rock sabe fazer canções que tocam a alma e o coração). É o álbum mais famoso da banda e emplacou hits como “Bullet with Butterfly Wings”, “Tonight Tonight”, “1979” e outros.

Mellon Collie foi o álbum que definiu a cara do rock na época. Um clássico instantâneo que provou que a música alternativa poderia ser complexa e ambiciosa.

Billy Corgan se encontrava no auge da sua megalomania criativa e lapidou todas as músicas com muita astúcia; desde sua introdução instrumental até a última música, o disco é arrebatador.

Ele contém muitas canções sensacionais, como a beleza da instrumental Mellon Collie And The Infinite Sadness, a visceralidade de “Zero” e “Bullet with Butterfly Wings”, a saudade dramática de “Thirty-Three”, a inocência de “1979” e a aula de vivência em “Tonight, Tonight”. Isso para citar somente as que gostamos mais.

O disco recebeu, com a canção “Bullet with Butterfly Wings”, o Grammy de 1997. A obra foi eleita como 29º maior álbum de todos os tempos, em 1998, pela Revista Q. Em 2003, a revista Rolling Stones o colocou como um dos 500 melhores discos de todos os tempos, no 487ª lugar.

A Revista Time elegeu Mellon Collie and the Infinite Sadness o melhor álbum de 1995. Não à toa, ele está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

O disco é eclético dentro do rock, já que possui desde canções bem melodiosas até rock pesado com guitarras sujas e gritos de FUCK YOUUU!. É realmente um álbum memorável, com um apelo artístico fantástico (sem falar naquele encarte sensacional).

Em 1995, Kurt Cobain já tinha ido para as estrelas e tudo que surgia de genial era mais uma esperança. No final, sabemos que o Rock nunca morre. Ele adoece, mas sempre volta com tudo.

Até hoje as músicas de Mellon Collie emocionam e transportam no tempo quem tem mais de 40 anos. Sim, nostálgico. Agora é só escutar Tonight, Tonight, onde o velho Corgan canta “acredite em mim” ou 1979 e viajar no tempo.

Elton Tavares e André Mont’Alverne

Se vivo, John Lennon faria 83 anos hoje – Happy birthday, John Lennon #JohnLennon

John Lennon foi um músico, compositor e cantor brilhante e um ativista fervoroso. Um artista original, que fazia questão de expressar o que pensava e sentia, ainda que várias vezes caísse em contradição ou criasse confusão com isso. O cara foi, além de talentosíssimo, muito polêmico.

Se estivesse vivo, John faria 83 anos hoje e com toda certeza seria ainda maior do que é e do que representa para todos que admiram ótimas ideias, belas músicas e atitude.

Além da trajetória com os Beatles, teve uma carreira solo consistente e recheada de sucessos inesquecíveis, como a canção “Imagine”. Sim, ela transformou suas alegrias e tristezas em música, de forma sublime.

Em 14 de novembro de 2015, a banda Pearl Jam fez um show no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Eu tava lá. O grupo americano homenageou, de uma só vez, os mortos nos atentados terroristas em Paris (FRA), ocorridos na noite anterior ao show, e John Lennon (o falecido Beatle completaria 75 anos em 2015). O Pearl Jam tocou “Imagine” e todos no estádio do Morumbi acenderam seus celulares, pois a luz da esperança nunca apaga. Foi emocionante e lindo!

Sim, o velho Lennon sabia das coisas. Certa vez ele disse:

Eu acredito em Deus, mas não como uma coisa única, um velho sentado no céu. Eu acredito que o que as pessoas chamam de Deus, está dentro de cada um de nós. Eu acredito que Jesus ou Maomé ou Buda e todos os outros estavam certos. Foi só a tradução que foi feita errada” – John Lennon.

Um relato para finalizar: certa vez, um colega jornalista (daqueles chegados num pagode, micaretas e afins) me perguntou o motivo de ser “tão fã” de Lennon. Nem me dei ao trabalho, só disse: “realmente preciso explicar?” (risos).

Fonte: Revistas, filmes, discos, livros, sites, papos com os amigos nos bares da vida e minha imensa admiração por John Lennon.

Elton Tavares

Alan Yared celebra seus 50 anos com show inesquecível e novo clipe

O renomado cantor e compositor amapaense, Alan Yared, em comemoração ao seu 50º aniversário, promete encantar o público com uma apresentação especial que abrangerá gêneros musicais como MPA, MPB e pop-rock nacional.

Neste evento imperdível, Alan irá presenteá-lo com uma seleção de suas músicas autorais já lançadas, além de surpreender a todos com composições inéditas. Uma das principais atrações da noite será o lançamento do clipe da música “Me Leve”, uma canção que conta com a participação especial com o ícone da música brasileira, Nilson Chaves, e a atriz amapaense Piedade Videira.

Não é só Alan Yared que estará brilhando neste palco. Uma série de talentosos cantores locais, como Amadeu Cavalcante, Val Milhomem, Dulce Rosa, Rambolde Campos, Enrico Di Miceli, Oneide Bastos, Paulo Bastos, Osmar Júnior, Roni Moraes e Beto Oscar, Maria Rojanski e Marileli Di Brito também se unirão para celebrar este marco na vida do artista com apresentações memoráveis.

O local escolhido para este grande evento é o Amazon Beach, situado na Vila Amazonas, em Santana-AP. O show está programado para começar às 20h30 e promete uma noite repleta de música, celebração e emoções.

Alan também lançará em novembro seu novo trabalho, o álbum “Avenida Fab”, com 12 faixas gravadas em Belém, incluindo a mencionada música “Me Leve” com a participação de Nilson Chaves.

Sua carreira musical é marcada por sua paixão pela música desde tenra idade, quando já se apresentava em programas de calouros nos clubes da cidade de Macapá. Nos anos 80, ele foi uma figura pioneira no movimento de rock de garagem, e sua trajetória artística continuou a crescer ao longo das décadas seguintes, com uma série de contribuições para a cena musical amapaense.

Depois de um período de afastamento devido a problemas de saúde, Alan retomou sua carreira em 2020 e tem nos presenteado com seu talento e paixão pela música desde então. Seu álbum “Avenida Fab” e a celebração de seus 50 anos marcam um novo capítulo em sua jornada musical.

Venha fazer parte desta celebração especial de Alan Yared e desfrute de uma noite memorável repleta de música e boa companhia.

Álbuns e Singles Lançados por Alan Yared:
• 2000: “Gabriel” (Single)
• 2002: “Coração Leve” (Single)
• 2003: “Estrela Amarelinha” (Single)
• 2003: “Estigmas” (Single)
• 2004: “Vacaria” (Single)
• 2008: “Sai Fora Tio Sam” (Álbum, 7 faixas)
• 2022: “Me Leve” (Single, com participação de Nilson Chaves)
• 2022: “Avenida Fab” (Single)
• 2022: “Humanos” (Single)
• 2023: “Leonor” (Single)
• 2023: “Para Ver o Sol” (Single)
• 2023: “Álbum Avenida Fab” (12 faixas)

Crédito: Jornal Guarany

Serviço:

Show Alan Yared 50 anos
Mesas: 96 98100-5163 (kássia Modesto) | 96 98122-4968
Data: 23/09
Hora: 20h30
Local: Amazon Beach, Vila Amazonas – Santana.

Palco Rock Alternativo: Bandas The Malk e Indiegentes se apresentam no Taberna Pub

Imperdível!! Não fique de fora da noite mais festejada do Rock Alternativo amapaense. O Palco Rock Alternativo apresenta as bandas The Malk e Indiegentes!

Sexta, dia 22 de setembro, as bandas dividem o palco do Taberna Pub para celebrar os maiores sucessos do rock alternativo das décadas de ’80s, ’90s e ’00s, além de hits recentes mas já consagrados pelo público.

The Malk é formada por músicos experientes, que trazem um repertório marcante e renovado.

Indiegentes faz parte da nova cena musical de Macapá e se destaca pelo repertório e performance dos integrantes que deixam tudo e mais um pouco no palco!

O evento é aberto ao público e os ingressos estão à venda no 98124-0850 (WhatsApp). Não fique de fora!

Serviço:

Evento: Palco Rock Alternativo
Bandas: The Malk + Indiegentes
Data: Sexta, 22 de setembro de 2023
Horário: 21h
Local: Taberna Pub
Endereço: Av. Padre Júlio M° Lombaerd, 864 – Centro
Entrada: R$ 15 (antecipado) / R$ 20 (na hora)

Imagem e texto: Sandro Malk

Hoje é o Dia do Baterista – Minha homenagem aos instrumentistas #baterista #batera

Hoje (20) é o Dia do Baterista, aquele cara ou menina que fica na cozinha, mandando porrada com baquetas nos couros e nos ferros. O baterista é percussionista, músico que dá o ritmo pra música. Sua pegada é o mais importante (depois da experiência), pois define o ritmo da canção. Eles viram bicho no bumbo, surdo, chimbau, caixa e pratos, com as mãos e pés. Não encontrei a origem da data, mas este site possui uma sessão denominada “Datas Curiosas”, portanto está valendo!

Tenho uma inveja branca de quem toca, compõe ou canta. Quem faz Música é gênio! É, pessoas que fazem a trilha sonora da vida, sejam nas madrugadas em bares enfumaçados, teatros, boites ou palcos ao ar livre precisam ser festejadas. A bateria é um instrumento que exige muita concentração e principalmente coordenação motora.

Eu poderia falar do lendário John Bohan (Led Zeppelin) ou Ringo Starr (The Beatles), entre tantos outros bateristas históricos, mas prefiro homenagear os bateras amigos.

Portanto, meus parabéns aos batuqueiros: Marcelo Redig, Beatrice Alencar, Arley Costa, Rubens Ferro, Rato (Fábio Mont’Alverne – In Memorian), Valério De Lucca, Thomaz Brito, Anderson Coutinho, Júnior Caxias, Markinho Sansi, João Batera, Richard Ribeiro, Carlos Eduardo, Túlio Joelhinho, Lenilda e Magrão. Vocês são Phoda. Parabéns!

Elton Tavares

Rock and Roll: neste sábado (16), rola “Especial Paramore”, com a banda The Bingo Club, no Bar do Vila

A banda The Bingo Club vai se apresentará neste sábado (16), a partir das 20h, no Bar do Vila. Eles farão um “Especial Paramore”, banda que marcou gerações na metade dos anos 2000 e depois de um tempo vem esse ano com um novo trabalho que divide opiniões, o “this is why”.

A banda The Bingo Club conta com a poderosa caixa acústica de Lala tork, designer e vocalista no front, o licenciando em música Marco Gonzalez nas guitarras e vocais, Murilo Rodrigues nas guitarras, também ex-vocalista de uma das bandas que mais tremeu chãos na cena do rock amapaense, a Matinta Pereira, Jessica Neves, cantora e compositora no baixo e o jornalista Luke Araújo na bateria.

Por regra geral, a banda se adequaria ao rock alternativo, porém as influências de cada membro são variadas, e se entrelaçam com suas particularidades e histórias de vida. Dream pop, jazz, música brasileira, indie, metal, emocore, e pode se esperar deste show um repertório com músicas dos discos que marcaram o começo do Paramore até os dias de hoje. Muita energia, as baladas queridas pelo público, e o resultado de gente talentosa se juntando, e fazendo um som.

Eles estão bem ensaiados e com muita vontade de botar pra quebrar.

Serviço:

Especial Paramore”, com a banda The Bingo Club, no Bar do Vila
Local: Bar do Vila, localizado na Avenida Mendonça Furtado, centro de Macapá.
Data: 16/09/2023
Hora: a partir das 20h

*Deve rolar um cover artístico.

Texto: Anderson Favacho.
Fotos: arquivo da banda The Bingo Club

20 anos sem Johnny Cash – Para nunca esquecermos do “Homem de Preto” #johnnycash

Hoje (12), completaram 20 anos da morte do cantor, compositor, escritor, diretor e ator norte-americano Johnny Cash, o popular “O Homem de Preto”. O cara foi um dos pioneiros do rock’n roll. Também um dos artistas mais completos que o mundo já viu e certamente está entre os mais influentes do século XX.

Sua inconfundível voz sepulcral, o distintivo som “boom chicka boom” de sua banda de apoio “Tennessee Two”, foram “marcas registradas” do artista que também foi o “rei da música country”.

Criativo, inovador, romântico, rebelde e diferente. Foi um dos pioneiros do rock’n roll, exibia um ar meio maldito andando sempre de preto, mesmo nas coloridas décadas de 60 e 70. Suas canções falavam de crimes, cadeia, de um cotidiano underground e alternativo.

Com seu vozeirão típico e sua poesia amarga, Cash foi precursor de um grito social em uma época que ninguém estava muito preocupado com esse assunto, e além de tudo, ele era o tipo de ídolo que apreciava enfiar o pé na lama sem dó. Mas ao contrário de muitos que foram influenciados pela sua poderosa postura marginal e revolucionária, resolveu viver bem mais que 27 anos e assim deixar uma extensa obra musical.

John R. Cash nasceu dia 26 de fevereiro de 1932, em Kingsland, Arkansas e era o quarto de sete irmãos. Eles eram de uma família não muito rica, nem muito pobre. Acho que classe média baixa para aquela época se encaixa bem no perfil. E resumindo bastante a vida dele antes da carreira, ele começou a cantar e tocar violão bem cedo. Chegou a cantar na rádio local músicas gospel na época da escola e até gravou um álbum com essas músicas.

Em 49 anos de carreira, Johnny Cash escreveu mais de 1000 canções, lançou 55 álbuns de estúdio, 6 ao vivo, 84 compilações, 165 singles, 19 videoclipes e 2 trilhas sonoras.

Cash nunca fez um show em que ele não estava usando preto. Cash começou a usar ternos pretos como um amuleto de boa sorte, porque ele usava uma camiseta preta e calça jeans em seu primeiro show ao vivo. Ele uma vez disse a Larry King, “[Eu] nunca fiz um show em qualquer coisa, mas preto. Você anda no meu armário de roupas. É escuro lá dentro.”

Um pouco de sua história foi retratada no filme Johnny & June, de 2006, com Joaquin Phoenix interpretando o homem de preto. Cash teria sido a primeira pessoa a ser processada nos EUA por ter causado um incêndio florestal. Cash que muitas vezes levava seu trailer, Jesse James, para o deserto para farras regadas a metanfetamina. Uma vez, o trailler teve um vazamento de óleo que causou um incêndio no Los Padres National Wildlife Refuge. O incêndio matou quase todos os condores ameaçados do refúgio, e Cash respondeu: “Eu não dou a mínima para seus urubus amarelos.”

O respeito pelo Homem de Preto manteve-se mesmo após sua morte, em 2003. Desde então, trabalhos póstumos alimentam o legado do cantor e essa procura não resume-se apenas ao terreno musical. Em 2016, foi publicada uma coleção de poemas e letras, até então desconhecidos – “Forever Words: The Unknown Poems”. Dezesseis desses textos foram musicadas e o resultado por ser ouvido na recém-lançada compilação “Johnny Cash: Forever Words”. A lista de realizadores presentes na homenagem reúne familiares, amigos ou artistas sobre quem Cash exerceu uma forte influência.

O rock é minha expressão artística favorita e Cash foi um dos maiorais. Todos nós, fãs, guardamos o homem de preto na memória e no coração. Johnny morreu em 12 de setembro de 2003, aos 71 anos, vítima de diabetes. Ele nunca parou de gravar, de compor e de fazer shows. Deixou um dos maiores exemplos de como um homem deve se portar a frente de uma longa e tortuosa estrada da vida: ser ele mesmo.

Elton Tavares