Nesta quarta-feira (7) rola Rock and Roll: bandas Vennecy, Vinil e Toxodonte se apresentam no Pub on – @hanna_paulino

Nesta quarta-feira (7), a partir das 21h, vai rolar Rock And Roll no Pub on. A banda Vennecy se apresentará com aquele setlist Rocker gringo que é sucesso de público e crítica. A noite contará ainda com som da banda Toxodonte que abrirá o evento e ainda vai rolar som da banda Vinil. Ambos os grupos musicais são artistas que impressionam pelo alto nível de seus shows.

Sobre a Vennecy

Fundada em 2012, pelo vocalista Marcel Valkant e os guitarristas Bruno Milhomem e Luiz Milhomem e com o objetivo de levar diversão ao público rocker, a Vennecy mudou sua formação e hoje conta com Hanna Paulino (a melhor vocalista do Rock amapaense), Bruno Milhomem (guitarra), Luiz Milhomem (Guitarra), Ney Sarraf (Baixo) e Paulo Carvalho (Bateria). A banda é bem ensaiada e possui repertório com o que a de melhor do Rock.

No repertório clássicos do hard rock e classic rock, como Guns n’ Roses, Bon Jovi, Aerosmith, AC/DC, etc. A Vennecy também é responsável pelos especiais Guns n’ Roses e AC/DC, no Estado do Amapá.

Banda Vinil

A noite contará ainda com apresentação da banda Vinil, formada por Jack Moreira (bateria e voz), Álvaro Gomes (guitarra), Beto Gonçalves (teclado) e Dadá (baixo). Todos músicos renomados no Amapá. Eles mandam bem nos clássicos do Rock.

Sobre a Toxodonte

A Toxodonte, formada por Adley Miranda (guitarra), José Rafael (baixo), Anderson Coutinho ( drumms) e Kamilo Dias (Souza Singer) – vocal, possui repertório que vai de Sistem of down, Raimundos, Matanza, Pantera e Charlie Brow Jr, entre outras muitas bandas no setlist, com duração prevista para 2h de muita sonzeira. A noite contará ainda com participações especiais de alguns outros cantores e músicos.

A banda também tocará sucessos do rock no estilo New Metal, com um setlist formado por covers dos grupos System of a Down, Linkin Park, Limp Bizkit, Slipknot, Disturbed, R.A,M, Mudvayne, Papa Roach entre outros grupos do gênero.

Para quem gosta de som porreta é uma excelente pedida. Recomendo!

Serviço:

Shows das bandas Vennecy, Vinil e Toxodonte
Data: 07/06/2023
Hora: 21h (mas o bar abre às 18h)
Local: Pub on, na Rua General Rondon, Nª 1816 – Centro de Macapá.
Entrada: Couvert Artístico de R $ 10,00 (baratíssimo para shows tão bons).

Elton Tavares

Banda Paralamas do Sucesso se apresenta neste sábado (3), na Fortaleza de São José de Macapá

Por Núbia Pacheco e Monica Peixoto

Eternizada com hits que já embalaram bons momentos como “Lanterna dos Afogados”, “Alagados” e “Aonde Quer Que Eu Vá”, a banda Paralamas do Sucesso se apresenta neste sábado (3) em Macapá. O palco deste que é um dos grupos musicais mais importantes do rock nacional será a Fortaleza de São José de Macapá, no Centro da capital (veja o serviço completo no final desta reportagem).

Os Paralamas do Sucesso, também conhecida somente por Paralamas, é uma banda de rock formada em 1982 no Rio de Janeiro. Os integrantes atuais são: Herbert Vianna (vocal, guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria).

A banda que já tem 4 décadas de estrada, ficou conhecida no início dos trabalhos por misturar rock e reggae e, no decorrer do tempo, passou a agregar outros instrumentos e o ritmo latino.

O palco da banda em Macapá será nada menos que um dos principais cartões postais da capital.

A Fortaleza de São José é também um anfiteatro que pode ser usado para a promoção de eventos, desde que sejam cumpridas todas as regras estabelecidas. É o que explica a gerente do museu Fortaleza São José de Macapá, Flávia Souza.

“O anfiteatro da Fortaleza foi criado para ser palco de eventos e espetáculos. Para utilizar esse espaço tem que obedecer algumas diretrizes de uso. Então para ter acesso a esse espaço tem que obedecer essas diretrizes como estrutura, tamanho de palco, quantidade de pessoas, tudo isso tem que estar dentro dos limites estabelecidos”, disse.

Para a realização do evento foi feito um acordo entre a produtora responsável e o Governo do Amapá. Entre os acertos está a distribuição de lixeiras ecológicas no perímetro da Fortaleza para que seja garantido o descarte correto de lixo no local.

Os organizadores detalharam que a prioridade é manter o compromisso com a preservação do patrimônio histórico.

Comemoração do Dia do Mídia

O evento recebe o apoio da Rede Amazônica com parte das comemorações em alusão ao “Dia do Mídia” que é comemorado no dia 21 de junho no Brasil. A data celebra todas os profissionais ligados a área da comunicação, seja na TV, rádio, internet, entre outros.

A Rede Amazônica antecipou que vai homenagear vários colegas com um presente especial. É o que conta o gerente de marketing Carlos Augusto Peri.

“Vamos estar homenageando o Dia do Mídia e vamos antecipar como uma forma de homenagear nosso colegas que vão estar junto conosco prestigiando esse maravilhoso evento”, expressou.

Serviço:

Turnê Paralamas Clássicos
Data: 3 de junho (sábado)
Hora: a partir das 20h
Local: área externa da Fortaleza de São José de Macapá

Ingressos:

vip: 100 (3 lote)
front stage: 160 (4 lote)
Camarote: Esgotado
Postos de venda:

Donelle (Macapá shopping 3. Piso / Camarote)
Sapataria Show (Macapá Centro)
Visual Fashion (Macapá Centro e Santana)
bilheteriadigital.com

Fonte: G1 Amapá

Cerva e Rock no Banca Pub: quarta especial com apresentação da cantora Hanna Paulino e Amanda Kohols

Nesta quarta-feira (24), a partir das 18h, no Banca Pub rolará a Quarta Especial, com show da cantora Hanna Paulino e marcará a primeira edição do projeto “Hanna apresenta”, com a artista Amanda Kohls.  Além dos drinks e cervejas artesanais e especiais, já sucesso de público e crítica.

Hanna apresenta

“Com o projeto ‘Hanna apresenta’, pretendo abrir portas para novos talentos da música. Desta forma, cantores e músicos terão oportunidades de se apresentar em locais porretas como a Banca, durante meus shows. O objetivo é revelar novas vozes e promover a rotatividade da cena musical local”, comentou Hanna Paulino, que será acompanhada pelo violonista Bruno Milhomem.

Em resumo, o Banca é o lugar perfeito para curtir a semana com muita música, gastronomia e bebidas especiais! Venha viver momentos incríveis no Pub!

Serviço:

Quarta Especial do Banca Pub
]Atração musical: Hanna Paulino, Amanda Kohls e Bruno Milhomem
Data: 24 de maio de 2023
Hora: 18h
Local: o Banca Pub fica localizado na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Para saber mais, fale com Herval Barbosa: 96 99101- 5713. Ou visite o Instagram do Pub: @bancariosbeer

Elton Tavares, jornalista e cervejeiro, além de um dos clientes mais antigos e assíduos da Banca.

Um universo para Rita Lee Jones – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Na verdade, há que se mudar este título, pois Rita Lee Jones jamais caberia em um só universo. Mas vou mantê-lo, imaginando que a Rainha opinaria desta forma: – Ôrra, meu! Deixa o bichinho aí! Muda não! Tá fofo!

Não há muito mais o que falar de Rita Lee Jones, sua vida sempre esteve às claras, na luminosidade de sua figura no palco, sem se furtar a mostrar o fundo do poço. Encarou com as armas da verdade os desafios do mundo dos machos escrotos do rock, meteu o peito (mesmo que se achasse sem peito), quebrou barreiras e sobrevoou serena sobre a caretice reinante no planeta na cintilante cauda de um disco voador.

Ecologista de primeira hora e de verdade, defensora dos animais, crítica contumaz da farra do boi, rodeios e demais barbaridades que muitos chamam de esporte e diversão, Rita Lee Jones sempre esteve na vanguarda, desacatando autoridades quando estas não tinham a menor autoridade para coisa alguma. Não livrou a cara dos milicos, saudou a Democracia Corinthiana chamando para o palco Sócrates, Wladimir e Casagrande, defendeu seus fãs de baculejos violentos num show em Sergipe em 2012, episódio em que foi levada à delegacia para prestar esclarecimentos, já na era da nossa frágil democracia. Num caso de prisão anterior, em 1976, bem mais barra pesada, Rita Lee Jones recebeu a solidariedade e a visita de outra estrela maior, Elis Regina.

Beatlemaníaca, se sentiu traída quando os garotos de Liverpool se casaram com outras mulheres e rompeu com eles, só se reconciliando quando o beatle John teve seu trágico fim. Perguntada, num programa de televisão sobre qual beatle era o seu preferido, não hesitou: – Ah, os quatro! Dei pros quatro! Quem veio ao mundo com a marca da iconoclastia não deixava de cultuar seus ídolos. E do maior deles, James Dean, Rita chegou a fazer parte de um fã-clube de viúvas do rebelde astro hollywoodiano.

Da Vila Mariana para o mundo, a mais completa tradução de São Paulo (segundo Caetano Veloso e quem conhece a cidade), a Joana Dark do Lexotan lançou seu perfume inebriante e, de braço dado com esse tal de Roque Enrow, arrombou a festa da Música Popular Brasileira e deixou sua marca da zorra nos nossos corações.

A mim, só me resta admitir: a nossa ovelha negra é mesmo do balacobaco! Santa Rita de Sampa, milagrosa seja vossa festa!

Há 43 anos, morreu Ian Curtis, da banda Joy Division – Uma corda no pescoço do Rock – #IanCurtis #JoyDivision #LoveWillTearUsApart

No dia 18 de maio de 1980, há exatos 43 anos, com uma corda no pescoço do Rock and Rol, cometia suicídio Ian Curtis, compositor inglês, vocalista e líder da banda Joy Division, formada em 1976. Ele tinha 23 anos e se preparava para excursionar com seu grupo musical pelos EUA.

O jovem e atormentado músico, que era epilético, sofria de problemas conjugais, além da pressão pelo estrondoso sucesso de sua banda. Estes teriam sido os motivos do suicídio de Ian. Sei lá. Existem muitas lendas e teorias sobre a morte do cara.

Com somente um disco lançado, ‘Unknown Pleasures’, em 1979, o Joy Division havia concluído a gravação de ‘Closer’, que estava com o lançamento agendado para julho de 1980. A trágica morte de Ian Curtis não impediu que a banda se consagrasse como um dos melhores e mais importantes grupos de rock da década de 80, aliás, o principal do pós-punk.

Após seu falecimento, suas músicas foram distribuídas em mais quatro discos ao vivo, doze compilações, dois EP’s e cinco singles.

Existem duas versões para o nome da banda. Uma diz que era uma casa de prostituição de uma série chamada ‘The House Of Dolls’ (1965). Este nome teve origem nos campos de concentração nazistas e servia justamente para designar a área reservada às prostitutas.

Outros dizem que Joy Division era o nome dado à área onde prisioneiras judias eram abusadas sexualmente por soldados nazistas durante a WWII. Daí a tradução, “divisão da alegria”. Seja um ou outro motivo, a alcunha é provocativa e irônica.

Li em algum lugar em que não me recordo agora, que o fantástico compositor escrevia músicas autobiográficas, também da vida das pessoas de seu ciclo e de outros.

Li também que “Love will tear us apart”, a música mais foda do Joy Division, foi escrita como um bilhete de despedida à quase-futura-ex-esposa-e-súbita-viúva de Ian, Deborah. A minha antiga turma de amigos gritou muito nas festas de rock: “toca Joy Division”, pedindo para a The Malk e a Sterereovitrola que executassem a clássica canção.

Após a dissolução do Joy Division, os três integrantes remanescentes, Bernard Sumner (guitarra), Peter Hook (contrabaixo) e Stephen Morris (bateria), formaram o New Order, que também arrebentou e embalou muitas festinhas pelo mundo, inclusive em Macapá. No início, o som do NO era uma continuação do JD. Com o passar do tempo, a banda fortaleceu sua própria identidade, com produções de música eletrônica, pop e dançante.

Ian foi realmente genial. Com vocal grave (barítono), dança desajeitada e bacana pra caramba (dizem que lembra os movimentos dos seus ataques epiléticos), estranha performance de palco, letras obscuras e poéticas, Curtis veio a este mundo, deu o seu recado e partiu para as estrelas. Sua vida foi retratada no cinema no filme Control (recomendo).

São Paulo 2014 – Foto: Elton Tavares

Não à toa, Ian Curtis é/foi ídolo de Bono Vox (U2), Kurt Cobain (Nirvana), Robert Smith (The Cure), Jim Kerr (Simple Minds), Ian McCulloch (Echo & the Bunnymen) e Renato Russo, que copiou dele a famosa dança epilética, entre tantos outros que vieram depois dele.

Em 2014, acompanhado do meu mais que maravilhoso irmão, Emerson Tavares, assisti ao show do New Order, em São Paulo. A banda inglesa tocou, além de seus próprios sucessos, quase todos os seus clássicos do Joy Division como Transmission, Atmosphere e Love Will Tear Us Apart. Simplesmente inesquecível!

Curitiba 2018 – Foto: Elton Tavares

Em 2018, repetimos a experiência, em Curitiba (PR). Desta vez, o show do New Order foi ainda melhor. Mesmo com a ausência do carismático baixista Peter Hook, o New Order (com Phil Cunningham, Gillian Gilbert, Stephen Morris, Tom Chapman e Bernard Sumner) fez uma apresentação fantástica e emocionante. Sensacional mesmo! Ficamos felizes por ter vivido mais esse momento marcante em nossas vidas, pois são experiências como essa que fazem tudo valer à pena.

Ian foi tudo isso e muito mais. As mentes atormentadas são capazes de fazer coisas fascinantes. Joy foi, é e sempre será uma das maiores bandas de todos os tempos. É bom demais ver que as pessoas ainda lembram dele e da banda. Vida longa ao Ian e seu legado!”, comentou o meu amigo e amante de Rock and Roll, Anderson Miranda.

O rock é minha expressão artística favorita e Ian Curtis faz parte do Olimpo do Rock And Roll. A ele, minhas homenagens e gratidão pela obra. Valeu!

A vida sem a música é simplesmente um erro, uma tarefa cansativa, um exílio.” – Friedrich Nietzsche, em “Cartas a Peter Gast”, Nice, 15.1. 1888.


Quando a rotina bate pesado
e as ambições são pequenas
E o ressentimento voa alto
embora as emoções não cresçam
E vamos mudando nossos caminhos,
pegando estradas diferentes
Então amor, o amor vai nos separar de novo” – Love Will Tear Us Apart (O Amor Vai Nos Separar) – Canção de Joy Division

Elton Tavares

Adeus, Rita Lee. Obrigado por tudo, Rainha do Rock and Roll nacional! – @LitaRee_real

A cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz, escritora, ativista brasileira, a Rainha do Rock and Roll nacional e uma das maiores estrelas da música brasileira, Rita Lee Jones, fez a passagem. A mulher sensacional em todos os aspectos morreu aos 75 anos de idade, na noite de ontem (8), em São Paulo.

Ex-integrante do grupo Os Mutantes (1966-1972) e do Tutti Frutti (1973-1978), Lee participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina.

Com uma carreira de cinco décadas, Rita Lee passou da inovação e do gueto musical do final dos anos 60 e anos 70 (casou em 1976 com o músico Roberto de Carvalho, com quem tem três filhos e foi seu parceiro de vida e música até o fim) para as baladas românticas de muito sucesso nos anos 80 e uma revolução musical e já se apresentou com inúmeros artistas que variam de Elis Regina, João Gilberto à banda Titãs.

Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos 100 Maiores Artistas da Música Brasileira, onde Rita Lee ocupa o 15° lugar. Foram mais de 50 anos de carreira recheados de sucessos, atitude e humor. A ruiva mais Rock do Brasil cantou e encantou várias gerações.

No dia 22 de janeiro de 2012, Rita anunciou sua aposentadoria dos palcos em um show no Circo Voador no Rio de Janeiro, devido à sua fragilidade física: “Me aposento dos shows, mas da música nunca”, explicou a cantora no seu Twitter.

No dia 11 de abril de 2020, a cantora deixou a aposentadoria de lado e, de casa, apresentou a canção “Saúde” ao lado do marido, Roberto de Carvalho. O casal mais famoso do rock nacional passava o período de isolamento social em seu sítio, no interior de São Paulo.

Rita lutou bravamente contra um câncer por dois anos. De rosa choque ou não, Rita sempre foi uma adorável ovelha negra. Dona de ironia fina, total irreverência e genialidade, sempre marcou presença, deu seu recado. Com seu Hino Dos Malucos, ela sempre cantou a nossa loucura. Coisas da Vida, pois pra variar estamos em guerra.

Estou triste com a passagem da rainha do Rock. Dizer que ela era PHODA é até redundante. Era mais que isso. Era demais mesmo. Queria ter visto um show dela uma vez na vida.

Rita Lee me emocionou muitas vezes em mesas de bar. A eterna roqueira merece todo o nosso reconhecimento, respeito e gratidão por tudo que foi, é e sempre será.

Obrigado, Rita Lee. Até a próxima vez!

Elton Tavares

Arte, cerveja e Rock and Roll: neste sábado (6), rola mais uma edição da “Feira da Banca” – @Hherval

Neste sábado (6), a partir das 16h, no Banca Pub, vai rolar a terceira edição da “Feira da Banca”. Expositores (artistas, artesãos e comerciantes de coisas muito bacanas) estarão lá. O evento contará também com apresentação da cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem, que sempre mandam bem demais. E, ainda, música eletrônica com o DJ’ J Doppler. Ou seja, arte, cerveja e Rock and Roll. Uma excelente pedida.

A feira terá como expositores a artesã Camila Karina, lojas Babal0n Store, Ponto Cego, Shop Natural Velas, Vivi Paper e Cactus Couret. Durante a Feira, eles comercializarão acessórios, artesanatos, papelaria, CD’s, discos, itens de decoração, roupas, calçados, entre outros produtos.

Aberto de 2016, além de música e arte, o Banca é o lugar perfeito para curtir gastronomia e bebidas especiais!

“Com a Feira, que já é tradição no Pub, além de proporcionar um espaço para a cultura, com cervejas especiais, drinks de qualidade, tira-gostos deliciosos e boa música, tudo a apreço justo, temos o objetivo de movimentar a cadeia produtiva underground amapaense. Assim ganha o empreendedor, artista e o público que curte arte, rock e cerveja. Venha viver momentos incríveis com a gente”, frisou Herval Barbosa, dono do Banca.

Serviço:

III Feira da Banca.
Atração musical: Hanna Paulino e DJ J Doppler.
Local: Banca Rios Beer fica localizada na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Hora: a partir das 16h.
Data: 6 de maio de 2023 (sábado).
Para saber mais, fale com Herval Barbosa: 96 99101- 5713. Ou visite o Instagram do Pub: @bancariosbeer

Elton Tavares

Pizza, cerveja e Rock no Banca Pub: cantora Hanna Paulino e violonista Bruno Milhomem são as atrações nesta quarta-feira (3) – @Hherval & @hanna_paulino

Nesta quarta-feira (3), a partir das 19h, no Banca Pub repete a apresentação da cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem, que sempre mandam bem demais. Eles são artistas que impressionam pelo alto nível de seus shows. O setlist é diversificado, com canções gringas e nacionais.

A quarta-feira do Pub também é a noite da pizza napolitana artesanal feitas pelo premiado chef pizzaiolo, Tássio Callins. As pizzas do chef especializado e premiado são feitas com Farinha 00 Italiana (Le5 Stagioni), de massa de longa fermentação/maturação e molho de tomate Pelati, possuem alta qualidade, sabor único e aspecto atraente.

A variedade de cervejas de altíssimo nível, para um público com paladar mais apurado, está disponível no Banca Pub, que renovou seu estoque. Entre as novidades estão os rótulos das cervejarias Antuérpia, Dormund, Laguna Beach, Dama e Irmãos Ferraro.

Além disso, os já aprovadíssimos drinks do Banca Pub estão à disposição para a alegria da clientela.

O Banca é o lugar perfeito para curtir a semana com muita música, gastronomia e bebidas especiais! Venha viver momentos incríveis no Pub!

Serviço:

Pizza, cerveja e Rock no Banca Pub (com o estoque de cervejas especiais renovado)
Atração musical: Hanna Paulino e Bruno Milhomem
Data: 03 de maio de 2023
Hora: 19h
Local: o Banca Pub fica localizado na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Para saber mais, fale com Herval Barbosa: 96 99101- 5713. Ou visite o Instagram do Pub: @bancariosbeer

Elton Tavares, jornalista e cervejeiro, além de um dos clientes mais antigos e assíduos da Banca.

Quarta Especial Pizza Underground: cantora Hanna Paulino se apresenta no Banca Pub nesta quarta-feira (19) – @Hherval & @hanna_paulino

Nesta quarta-feira (19), a partir das 19h, no Banca Pub, vai rolar apresentação da cantora Hanna Paulino e o violonista Bruno Milhomem, que sempre mandam bem demais. Eles são artistas que impressionam pelo alto nível de seus shows. O setlist é diversificado, com canções gringas e nacionais.

É chato ser repetitivo, mas elogios não podem deixar de ser feitos. Já disse e repito: quando o assunto é Rock (e desconfio que muitos outros estilos), Hanna é imbatível. Ela é uma verdadeira estrela e tem um vozeirão que dá gosto de ouvir. A menina, que não é deste mundo, sempre arrebenta. Além disso, Bruno Milhomem é, apesar de jovem, um exímio músico, que destrói no violão. Ele nos acostumou com seus lindos acordes e afinamento com sua parceira de palco. O cara toca muito.

Pizza napolitana artesanal

Acostumados a melhorar a qualidade do serviço prestado á sua clientela, a administração do Banca Pub inova mais uma vez. Agora, o local servirá, a partir desta quarta-feira (19), pizza napolitana artesanal, feitas pelo premiado chef pizzaiolo, Tássio Callins.

Tássio Callins é um pizzaiolo reconhecido no meio gastronômico de Macapá. O chef é um profissional especializado. Suas pizzas, feitas com Farinha 00 Italiana (Le5 Stagioni), de massa de longa fermentação/maturação e molho de tomate Pelati, possuem alta qualidade, sabor único e aspecto atraente (sim, são lindas).

Mais sobre o Banca Pub

Aberto desde 2016, a Banca está sob nova administração. O proprietário, Herval Barbosa, que foi o primeiro gerente da casa, destacou que a antiga loja de cervejas artesanais e especiais agora é um Pub (modelo de bar britânico, onde são vendidas refeições rápidas e bebidas alcoólicas, sendo a cerveja a principal bebida).

Ou seja, o local reúne coisas que amamos: cerveja, música, pizza e arte. Além disso, o Banca Pub segue com os tira-gostos deliciosos, drinks especiais e o atendimento de alto nível já reconhecido. Um recinto com um estilo próprio e agradável. Bora lá!!

Serviço:

Quarta Especial Pizza Underground
Atração musical: Hanna Paulino e Bruno Milhomem
Hora: 19h
Local: o Banca Pub fica localizado na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Para saber mais, fale com Herval Barbosa: 96 99101- 5713. Ou visite o Instagram do Pub: @bancariosbeer

Elton Tavares, jornalista e cervejeiro, além de um dos clientes mais antigos e assíduos da Banca.

Há 10 anos, o The Cure se apresentou em São Paulo. Foi o melhor show que assisti na vida!

Até hoje, não consigo descrever com presteza o que senti na noite de 6 de abril de 2013. Há exatamente 10 anos, a banda inglesa The Cure se apresentou na Arena Anhembi, na capital paulista. Foram 3h15 de show. E que show! Com certeza o melhor que vi na vida. Coisa de fã de Rock.

Algumas semanas antes do show, Roberth Smith (“a cara, a voz e a força do The Cure”), concedeu uma entrevista ao programa “Fantástico” (vídeo). Ele disse que como não eram mais jovens (ele tinha 53 anos em 2013) não faria vários shows, mas poucos com muita intensidade. O astro prometeu e cumpriu.

Sabe, eu sempre fui fã de Rock And Roll. Já vi muitos shows sensacionais e fui pra muitas festas doideiras, mas naquele dia, ao lado do meu irmão e companheiro de aventuras Emerson Tavares, vivemos o auge dessa vida rocker. O show do The Cure conseguiu superar as apresentações do Radiohead em 2009, U2 em 2011 e 2017, New Order e Johnny Marr (2014), Interpol, Smashing Pumpkins, Morrissey e Pearl Jam (2015) e Lollapalooza 2017 (Duran Duran, Strokes e Metallica). Além de todos do Lolla 2018 (The Killers entre eles) e Rock in Rio 2022 (como Billy Idol e Green Day).

O que as 30 mil pessoas que estavam na Arena Anhembi naquela noite viram foi impressionante, fantástico e todos os sinônimos para o show da vida de muitos (como eu e meu irmão). O The Cure emocionou e empolgou. Foram 40 músicas. Todas cantadas pelo público. E eu e Emerson ficamos na Budzone, área vip, ou seja, perto do palco e confortável. Firme demais!

Robert Smith (voz e guitarra), Jason Cooper (bateria), Roger ´O Donnell (teclados), Simon Gallup (baixo) e Reeves Gabrels (guitarra), fizeram um show caralhento, cheio de hits e canções despintadas. Agradeço a Deus todos os dias por ter vivido aquilo.

Não foi um show… foi uma apoteose! Infinitamente melhor que as duas apresentações que assisti em 1996. Como vinho, cada vez melhores com o tempo” – Disse o saudoso amigo Nilson Montoril.

Os amigos que viram o show no Rio de Janeiro, dois dias antes, disseram que o de Sampa foi muito mais paid’égua. Uma das canções clássicas da banda diz que “Garotos não choram”.

Naquela noite, era menina e barbado chorando, rindo, dançando, cantando, pulando etc. Bestificados com aquele showzaço do caralho, eu e Emerson choramos. De felicidade e emoção, claro. Inesquecível!

Obs: Se já não bastasse tamanha felicidade, no dia seguinte ao show, encontrei a banda no Aeroporto de Guarulhos (SP). Robert foi muito simpático e ganhei uma foto pra posteridade. Até a próxima, The Cure!

Veja as músicas que o The Cure tocou em São Paulo:

“Open”
“High”
“The End of the World”
“Lovesong”
“Push”
“Inbetween Days”
“Just Like Heaven”
“From the Edge of the Deep Green Sea”
“Pictures of You”
“Lullaby”
“Fascination Street”
“Sleep When I’m Dead”
“Play For Today”
“A Forest”
“Bananafishbones”
“Shake Dog Shake”
“Charlotte Sometimes”
“The Walk”
“Mint Car”
“Friday I’m in Love”
“Doing the Unstuck”
“Trust”
“Want”
“The Hungry Ghost”
“Wrong Number”
“One Hundred Years”
“End”

bis

“The Kiss”
“If Only Tonight We Could Sleep”
“Fight”

“Dressing Up”
“The Lovecats”
“The Caterpillar”
“Close To Me”
“Hot Hot Hot!!!”
“Let’s Go to Bed”
“Why Can’t I Be You?”
“Boys Don’t Cry”
“10:15 [Saturday Night]”
“Killing An Arab”

Elton Tavares

Perereca Sound lança seu último clipe, “Goma”

É tetra, senhoras e senhores! …Claramente é só um meme textual pra dizer que acabou. Chegamos ao fim do projeto original Poroca Sound (a respeito da brincadeira no título), que faz parte da Natura Musical, nesse que é o lançamento do último clipe da compositora, cantora e sapatão orgulhosa Brenda Zeni.

Que encerra o projeto com o Clipe da canção “Goma” que é uma saudação a todas as mulheres que amam mulheres neste mundão de minha deusa. Isso está claro em letra “tua humidade é goma na boca” e agora estará claro em imagens. Já com spoiler, sim, a goma estará na boca, em cena, pra todo mundo ver.

Goma passou o ano de 2022 espalhando sua mensagem de amor lésbico pelo Amapá e países vizinhos. O Amapá é o meu país, mas o disco também rodou por algumas províncias da Argentina e também pelo Uruguay. Onde lá, eles chamam as sapatões de “tortas”. Lá as tortas se devoram.

O clipe é de direção de Ianca Moreira, onde Zeni contracena com a atriz Nildy Oliveira, que também é dançarina, vide a postura belíssima da mesma no clipe.

O restante do corpo da equipe também foi composto de mulheres que amam mulheres ou de letrinhas LGBTQIA+. “Foi ótima a preocupação do Marcus, que abriu mão de ser o diretor, deixando pra Ianca. Foi ótimo sentir o cuidado de trazer o máximo de conforto, em se tratando de orientação sexual, também para o off”, diz a artista. A assistente de produção foi Adna, mais conhecida no mundo globalizado como Poeta Inflamada. A Poeta também foi parte fundamental do corpo de pesquisa na construção da narrativa do clipe. Moara Negreiros assinou a direção de arte, o styling e beleza foram de Irlan Paixão e – lá vem spoiler novamente – o Making Off que virá depois, ficou a cargo de Analia Barreto.

A ideia do clipe é registrar desmistificar o óbvio. São cenas cotidianas de um casal; brincadeiras, tarefas e beijos. Menos as brigas, essas não foram registradas. A diretora disse que não haveria tempo de música suficiente. Chupa essa manga? Melhor assim.

O clipe sai dia 8, sábado, as exatas 21:44, fica a dica. Mas para as sapatas ansiosas e quem mais já estiver roendo a unha, saiba que o clipe será exibido algumas horas antes e com a Zeni tocando sincronizadamente, te mete na moleca doida!? No Festival Ponto Cego, dia 8 de abril, que acontece na casa viva a partir das 18h.

Brenda Zeni – Foto: Aog Rocha

Sobre a autora do texto

Brenda Zeni é Publicitária antes de ser artista da música. A tara pela comunicação instigante é algo que está no som e também na escrita. Aqui nesta coluna com escoliose – informal – ela sana o seu desejo da escrita livre para informar e rir, qual sabemos que a escrita formal não se permite, então cá está vivendo sua “publicites” textual.

*Obrigada Elton por abraçar a “De Racha” (Brenda Zeni).

Há 29 anos, Kurt Cobain fugiu para o Nirvana…

Há exatos 29 anos, morreu Kurt Cobain. O líder, guitarrista e vocalista da banda Nirvana foi encontrado morto em sua casa, em Seattle (EUA), em 5 de abril de 1994. Ele tinha os mesmos 27 anos que muitos roqueiros falecidos nessa idade.

O relatório do Departamento de Polícia de Seattle sobre o incidente afirmou que Kurt Cobain foi encontrado com uma espingarda ao lado do seu corpo, que ele tinha um ferimento visível na cabeça e que havia uma nota de suicídio descoberta próxima a ele.

Existem lendas e teorias da conspiração sobre a morte do artista. Kurt Cobain estaria de saída do Nirvana, em pleno processo de divórcio com a também cantora Courtney Love. Aliás, dizem que ele iria reescrever seu testamento para excluí-la e se preparando-se para pedir a custódia de sua filha.

De acordo com a autópsia, a quantidade de heroína detectada em seu sangue correspondia a três vezes a dose letal da droga. Como o próprio Cobain ainda poderia ter puxado o gatilho da espingarda?

Kurt era a figura principal da banda e um dos principais nomes do movimento grunge.

Bem, se foi ou não suicídio, talvez nunca saberemos, mas o fato é que há 29 anos, nós ficamos atônitos com a partida precoce de um dos heróis do Rock and Roll mundial. Formado por Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, o Nirvana acabou com a morte prematura de Cobain.

Naquela época, nós caçávamos sons novos como as bruxas eram perseguidas durante a Inquisição, ou seja, incansavelmente. Tempos de festinhas de garagem e TDK 90 minutos, com os nomes das músicas anotadas no papel interior da capa da fita cassete.

Lembro como se fosse ontem, em 1992, a recém chegada MTV em Macapá exibia o vídeo de “Smells Like Teen Spirit” incessantemente e nós não enjoávamos. Fiquei enfeitiçado quando ouvi aquilo pela primeira vez. Música do segundo álbum do Nirvana, o épico “Nevermind”, fez Kurt e sua banda entrarem para o Olimpo da música. E também o Grounge, até então um subgênero do rock alternativo. O disco tirou Michael Jackson do topo das paradas e revolucionou o Rock.

Cheio de atitude e genialidade, como diria meu amigo Régis Sanches: “Kurt Cobain, você fugiu para o Nirvana” (na música Para Sempre Rock and Roll). Bom, tomara que ele tenha achado a paz. Aqui ele faz e sempre fará falta. Valeu, Kurt!

Elton Tavares

29 anos do lançamento do disco Raimundos (1994 foi um grande ano mesmo) – Por Marcelo Guido – @Guidohardcore

Hoje, 2 de abril, completam exatos 29 anos do lançamento do disco Raimundos (1994). Raimundos foi o disco de estreia do da banda homônima (que fez estrondoso sucesso), lançado em 1994 pelo selo Banguela Records, criado pela banda paulista Titãs em parceria com Carlos Eduardo Miranda.

Apesar do clipe da música “Nega Jurema” ser de produção precária, a pedidos do público, ele participou da escolha da audiência na MTV, para representar o Brasil nos Estados Unidos, que concorreu nada mais, nada menos, com o videoclipe “Territory”, da banda mineira de thrash metal Sepultura (que saiu vencedora).

Para celebrar esse clássico álbum do Rock Nacional, republico o texto do amigo Marcelo Guido.

Elton Tavares

Discos que formaram meu caráter (Parte 2) – Raimundos (1994)

Então amiguinhos, estamos aqui de novo para falar de mais uma bela “bolacha”, que com certeza fez muita gente, assim como eu, também botar a cabeça pra balançar, poguear e pirar conforme a música.

O disco em questão trata-se de “Raimundos”, primeiro álbum da banda homônima (qualquer semelhança com Ramones não é mera coincidência) que veio do Distrito Federal dar uma nova cara para o Rock Brazuca, no começo dos já longínquos anos 90.

O momento histórico da música brasileira não era lá aquela maravilha, diga-se de passagem, sertanejo e um tal de “new pagode” tomavam conta de todas as paradas musicais naquela época, realmente era um verdadeiro cenário de terror para os fãs do velho e bom rock and roll.

As bandas nacionais sobreviventes dos anos 80 já se encontravam naquele esquema de “vamos fazer um disco conceitual, e sair em turnê para tocar o que a gente já gravou”, patético. (Menção honrosa para os excelentes “Descobrimento do Brasil de 93 da Legião Urbana e “Titanomaquia” dos Titãs, também do mesmo ano”).

Nesse sombrio cenário vê que aparece do cerrado, quatro moleques que falam palavrão a torto e a direito, trazendo uma energia que faltava para aquele angu enjoativo que se tornou a música brasileira.

Produzido pelo Carlos Miranda e lançado pelo selo “Banguela” dos Titãs, “Raimundos” chegou fácil a 150 mil copias. Além disso, o álbum foi inovador por mostrar para nós o “forrócore”, a mistura do forró tradicional com o hardcore, coisa nunca tentada antes.

Meu primeiro contato com o disco foi através de meu grande amigo, Adriano Bago (que hoje também é um Guarani Kaiowa), que em um esquema “brodagem” me presenteou com uma fita gravada onde se encontrava a balada de duplo sentindo “Selim”.

Quando ouvi aquilo pela primeira vez, pensei: “Que porra é essa???”. Tratava-se de algo inovador, os versos da canção que diziam “Eu queria ser o banquinho da bicicleta pra ficar bem no meio das pernas…” era tão novo que me fazia lembrar que ser o caderninho da menina já estava muito ultrapassado. Aquilo sim era Rock, ou melhor, aquilo eu queria ouvir.

Recheado de palavrões, chegou de dois pés e colocou os caras no cenário nacional que era muito difícil na época, já que não tinha ninguém dançando de shortinho coreografias pré-ensaiadas.

O disco mostrou de cara que a banda tinha muito a dizer, o que se tornaria fato no decorrer da década, “Puteiro em João Pessoa” abre o disco contando logo história de uma transa adolescente (virou quadrinho nas mãos do Angeli), vai para “Palhas do Coqueiro”,”MM`S”, que tem a participação do João Gordo, “Nega Jurema” que vem descendo a ladeira trazendo uma sacola de Maria “Tonteira”, enfim, um discaço.

Antes de tudo, é importante falar que o disco remodelou o cenário musical e influenciou praticamente todas as bandas que se formaram depois na década de 90. Considero “Raimundos “como obra fundamental porque a molecada mandou à merda todos os conceitos reinantes na época, com suas guitarras barulhentas pra caralho (será que posso usar esse termo no site do Elton?), letras sujas e bateria passado por cima de tudo com muito orgulho. Foda-se a surdez (opa de novo).

“Puteiro em João Pessoa, MM`S, Be-a-bá”, “Marujo”, “Selim”, realmente entraram no gosto da garotada que estava na rua nos anos 90.“Raimundos” nos mostrou também, que não era mais legal parecermos ingleses como nos anos 80, que legal mesmo era chamar o Zenilton pra tocar….“Por isso que o Raimundos nunca vai se acabar”.

* Marcelo Guido é Punk, pai da Lanna e Bento, jornalista, e marido da Bia.

Segundo de abril (lá vem o Gino de novo) – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Hoje, segundo de abril, eu tenho algo a mostrar. Seria (seria, não. É!) aniversário do Ginoflex. A gente sempre festejava (aliás, continua festejando. Mais tarde, vou tomar umas por ele).

Depois que passou dos 50, o Gino não sabia exatamente qual a idade que inaugurava a cada 2 de abril. E eu dizia que ele não tinha nascido no dia primeiro de abril porque ninguém acreditaria. O Gino, qual o Tim Maia, era um personagem que extrapolava a vida real, transgredia qualquer padrão de normalidade. Nem os mais criativos ficcionistas conseguiriam imaginar suas verídicas aventuras.

Então, este texto vai em homenagem ao Ginoflex, que estaria completando 59 anos. Ou 57. Ou 58. Impossível saber. Ele mesmo não sabia, já que documentos de identidade já tinham se desgarrado dele há milênios. Eu brincava dizendo que ele era tão velho que, para saber com exatidão os números de sua existência, teríamos que submetê-lo ao teste do carbono 14, aquele elemento químico que detecta a idade dos fósseis. Não à toa ele era também chamado de Ginossauro.

Imagino o Gino (des)organizando sua festa de aniversário lá onde esteja neste momento. Som chiadinho de discos de vinil, muita cerveja e aquele cigarrinho que o deixava irritado. Quando faltava.

Parabéns, Gino! Continuaremos por aqui, festejando, fazendo um brinde a cada respiração, enquanto não somos convidados a nos retirar desta festa nem sempre divertida chamada vida.