As últimas reflexões de um bêbado quase sensato – Conto Bukowskiano de Lorena Queiroz – @LorenaadvLorena

Conto Bukowskiano de Lorena Queiroz

Em sua visão distorcida e alterada pelo alto nível de álcool em seu sangue, se concentra em uma corda – Que merda de nó difícil de arrumar. Agora tem que fazer curso de forca pra conseguir se matar nessa merda! Bem, vou passar essa parte aqui por cima dessa viga. Essa cadeira deve servir, aguentou os cem quilos da velha Amália, vai aguentar o peso desse velho otário que só quer sair deste mundo.

Mas eu não saio daqui sem música! Entrei nesse mundo sob o berrante do capeta, certeza! Vou escolher uma playlist para deixá-lo. Hum, Jards Macalé. Sem essa é uma boa escolha pra quem quer se matar, ô letrinha que já é uma baita ajuda.

Inauguro meu porre de despedida, aqui falando sozinho. Vou partir bêbado dessa merda. Não aguentei a vida no pelo quem dirá a morte. E quem vai pra casa não se molha. Não é assim que dizem?! E também, eu sei que anos me deixaram cada vez mais sozinho, além de toda essa cagada que eu me acostumei a fazer. Não reclamo, o isolamento me ajudou a gostar cada vez mais da minha companhia, hoje eu sou o único que bebe comigo. Vinho tinto com cerveja! Melhor ressaca, mas não pretendo estar aqui para recebê-la !

Merda, soluço! Não bebe rápido demais velho burro! Caralho, como eu amo essa sensação de foda-se que os entorpecentes trazem. Engraçado, nunca fiz apologia a nada, faço apologia às experiencias. E claro, experimentei alguns aditivos para sentir, para viver algumas coisas, deixa eu ver: álcool, LSD, maconha, me apaixonar, mas o álcool sempre foi meu carro chefe.

E hoje nenhuma dessas coisas fazem sentido pra mim, ou fazem, já que o que me trouxe até aqui foram esses dias: dever grana, levar chifre, transar com desconhecidas, trair quem ama, amanhecer na rua bebendo com gente mais triste que eu, essas coisas. E Como eu me irritava quando não podia ser livre, puta que pariu! Quem mais sofreu com isso foi Alice, a primeira que me deixou.

Aquela desgraçada misturava metade da minha cerveja com outra sem álcool, queria iludir meu fígado, doida. Eram tantos os cuidados comigo, mas quando fiquei desempregado, escondia a porra de um vinho caro que ganhou da tia. Esfregava todos os boletos do mundo na minha cara, meu rabo já tinha um código de barras. Quando o amor acaba até as moedas são cobradas. Foi embora, estava saindo caro demais me aturar.

Depois veio a Lourdes, essa me fodeu de tudo quanto foi jeito, fiz dívidas, chorei feito um corno e ela me batia na cara, mas me deu anos de cu sem reclamar. Acabou que me trouxe bastante alegria, até o momento que o filho da vizinha lhe chamou pra trabalhar no mercado dele e ela se tornou sua esposa. Por fim a Bia, a última que me deixou, meu antigo e morto casamento. Enjoei dessa música, peraí, agora sim So, so you think you can tell, heaven from hell?

A Bia amava essa música, foi a última paixão da minha vida. Engraçado que ela me fazia recordar da minha infância, família. Coisas que eu não pensava por iniciativa própria. Foi ela que guardou essas fotografias, vamos ver. Como eu tinha cabelos. A casa na praia, nunca mais retornei depois disso.

Bia foi a única que não escolheu ir. Engraçado pensar que um velho teve uma mãe, queria lembrar mais da voz dela. Eita, um fodido que agora no fim da vida está lembrando das três que atanazaram alguns dos meus anos, respectivamente crente, aposentada e morta. Nem sei quem teve o pior destino. Ah, enfim consegui ajustar essa corda. Hum, o que temos aqui? Como não tinha te visto antes, simpático Cabernet? Vamos ter que adiar mais uma vez essa execução.

Eu (editor deste site) e Lorena Queiroz.

*Lorena Queiroz é advogada, amante de literatura, devoradora compulsiva de livros e crítica literária oficial deste site, além disso é escritora contista e cronista. E, ainda, mãe de duas meninas lindas, prima/irmã amada deste editor.

The Blacklist – N⁰ 171 – O Cronista – Por Aloísio Menescal

Elton Tavares, Raymond ‘Red’ Reddington e Dembe Zuma – Foto montagem fictícia de Bruna Cereja

Por Aloísio Menescal 

Ah, Dembe, Dembe… Você é um bom e confiável amigo, que planeja e se previne. Não um hedonista como eu ou outro notável indivíduo sobre quem vou lhe contar agora.

Há alguns anos, estava eu saindo de um inesperadamente bem sucedido jogo de bacarat no cassino El Tito, em Maracaibo, quando embarquei em um dos mais exóticos e tradicionais cabarés flutuantes da Amazônia, chamado Brega da Gonçala. Era uma embarcação brasileira e ribeirinha, mas navegava em águas internacionais ilegalmente apenas para satisfazer uma aposta perdida pelo capitão. Lá dentro, no bar, vendo as mais belas dançarinas exóticas que só o caldeirão genético sulamericano é capaz de produzir, conheci nosso personagem.

Com óculos escuros demais para aquele horário, assim como eu mesmo, ele com uma armação no estilo do Elvis em seus últimos anos, e dedos adornados com anéis de crânios, sempre prontos para marcar o rosto de algum desafeto de última hora. Ele se dizia jornalista, mas na verdade era a memória viva de sua cidade natal, registrada e relembrada nos bares em crônicas regadas ao melhor e ao pior álcool disponíveis, pois ele não julgava a companhia, o local e nem a bebida, apenas testemunhava a vida da forma que ela se apresentava.

Naquela noite ele bebia uma dose de absinto em seu mais tradicional ritual, flambando um cubo de açúcar. Elogiou, mas disse que um toque de gin de jambu aprimoraria a experiência. Seu nome era Elton, mas não o John. Seu homônimo britânico – apesar da fama, talento e fortuna – mal sustenta uma conversa semiestimulante (falo isso com propriedade, pois atualmente até evito suas ligações).

Ele me contou sobre sua cidade e sobre o Bar Caboclo, sobre seus conflitos com a lei e com os homens, mas principalmente me falou da arte, do ritmo marabaixo que ainda não pude escutar ao vivo e da música de bandas de rock imortais que permeiam nossos repertórios em comum. Elton vive e celebra apenas o que foi e o que é, Dembe. Ele sorve a vida gota a gota, em seus mais variados sabores e sons. Ele faz isso hoje, pois não há amanhã…

*Esse texto foi uma brincadeira do amigo jornalista Aloísio Menescal (com quem converso, além de trabalho, sobre música, filmes, séries e etecetera) , que tirou com um sarro comigo e contextualizou minha boemia incorrigível com o jeito de narrar as coisas do personagem principal da série de TV Lista Negra, Raymond ‘Red’ Reddington (James Spader) em um suposto diálogo (ficção da ficção) com seu amigo Dembe Zuma (Hisham Tawfiq).

**Em The Blacklist, Raymond Reddington (James Spader) é um dos criminosos mais procurados pelo FBI. Até que um dia ele decide se entregar misteriosamente à agência, oferecendo com ele uma lista de importantes nomes da comunidade do crime: vários terroristas e líderes de organizações criminosas entre os mais procurados pela polícia. Ele deseja participar ativamente da captura de tais criminosos e faz duas exigências: receber completa imunidade pelos crimes que cometeu nos últimos vinte anos e falar diretamente apenas com agente novata Elizabeth Keen (Megan Boone). À princípio, Keen e seu supervisor Harold Cooper (Harrry Lennix) suspeitam das motivações de Reddington e seu estranho interesse em Keen. Mas depois que uma de suas dicas ajuda o FBI a capturar um perigoso terrorista e desfazer seus planos de ataque, eles percebem que pode ser importante continuar recebendo sua ajuda. Mas ao longo da trama, a curiosidade de Reddington por Keen tem suas motivações reveladas, mostrando um conexão entre o passado dos dois.

 

Dezembro e a saudade – Crônica de Elton Tavares – Do do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”

 


Dezembro é sempre bacana. Lembro dos anos 90, eu e meus velhos amigos de recuperação ou já reprovados, tomando as saideiras do ano no velho Bar Xodó . Quem estudou no saudoso Colégio Amapaense quando o boteco existia lá no canto sabe do que falo.

Diziam que, da velha turma, ninguém “prestaria” para nada. Afinal, como aquele bando de jovens biriteiros teria futuro? Sim, nós nos divertimos muito, mesmo com todos os sonhos e incertezas daquele momento. Quando não tinha grana para cerva, era rum, vodka ou cachaça. Nós éramos metidos a rebeldes (rebeldia muitas vezes sem sentido, natural de adolescentes).

Tempos de festas de garagem, estilo de vida meio Bukowski e com trilha sonora rock’n’roll, claro! Internet, Rede Social e toda essa modernidade era coisa de cinema. Eu tinha feito curso de datilografia (com o Werlen), estava aprendendo a mexer no MSDOS (programa de computador com tela preta e letras verdes) e tempos de disquete. Quem tinha celular era rico e tocava sempre Legião Urbana.

Bom, apesar de termos tomado cervas pra esta vida e para a próxima nos tempos do Xodó (ainda bebemos bem, mas não como naquela época), cada um seguiu seu caminho da melhor forma.

Só que eu, meu irmão Emerson (era o mais moleque entre nós) e nossos amigos nos demos bem, sim! A maioria daquela galera formou e “vingou”. Quem não possui curso superior se garante na profissão que escolheu seguir. Claro que existem alguns que realmente não quiseram porra nenhuma com a vida mesmo. Mas isso é problema deles.

Sinto saudade da velha turma, daqueles dias incríveis da nossa feliz juventude irresponsável. Mas tudo virou lembrança boa e experiência de vida, pois graças a todas as coisas bacanas e difíceis que passei naquela época, não me tornei um babaca que se norteia somente por teorias da vida. Aprendi muitos valores morais naqueles tempos.

O Elton daqueles anos

Sim, dezembro chegou e com ele todo esse sentimento legal de fim de ano, de renovação, de esperança. E com este mês vem sempre a saudade dos que já partiram, dos amigos, dos tempos do bom e velho Colégio Amapaense e Xodó. Eu sempre escrevo sobre minhas memórias afetivas e essas estão no fundo do coração.

Certa vez, li a frase: “Saudade: sentimento do que valeu a pena”. E tomar todas aquelas cervas no bar do Albino com os velhos amigos do C.A. Valeu. E como. É isso!

Elton Tavares

*Do do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”. 

Lembrança boa: 14 anos do hexacampeonato brasileiro do Mengão

Há exatos 14 anos, no dia 6 de dezembro de 2009, o Flamengo sagrou-se hexacampeão Brasileiro (quem diz que o Mengão não é Hexa não entende porra nenhuma de futebol). Para quebrar o jejum de 17 anos sem conquistar o título da principal competição nacional, o Mengão deu uma arrancada nas 18 últimas rodadas, nas quais foi derrotado somente duas vezes.

A reação só começou realmente na 22ª rodada do Brasileiro, quando o time era o décimo colocado. Nos oito jogos seguintes, conseguiu seis vitórias e dois empates, resultados que levaram o clube à vice-liderança na 30ª rodada. Dois jogos mais tarde, o clube atingiu dez partidas de invencibilidade no Brasileiro, fato inédito no rubro-negro desde que o campeonato passou a ser disputado por pontos corridos, em 2003.

Eu, meu irmão e dezenas de amigos, fizemos a festa no Bar do Francês (a gente comemorava os gols com goles de cerveja servida em um sino) e pelas ruas de Macapá. Um dia memorável. Se dúvida, o Mengão é o maior do Brasil.

Machado de Assis dizia: “há certas memórias que são como pedaços da gente, em que não podemos tocar sem algum gozo e dor, misturas de que se fazem saudades”. Ou “relembrar é rememorar”, como diz o poeta Fernando Canto.

Naquele campeonato inesquecível, nós nos divertimos, sofremos, rimos e choramos, foi paidégua! Ah, também bebemos demais, sempre no Bar do Francês,. Para mim, o boteco mais rubro-negro de Macapá. É como dizem: recordar é viver. Mengão sempre!

Elton Tavares

Pequenas habilidades/Grandes artes de bar – Por Fernando Canto – @fernando__canto

Por Fernando Canto

1. A arte de ouvir poetas declamarem suas oitenta e quatro mais recentes criações no seu ouvido.
2. A arte de continuar pedindo fiado sem pagar o débito anterior.
3. A arte de roer unhas sob a censura dos paladinos da higiene.
4. A arte de beber com bêbados que só conversam sobre um único assunto.
5. A arte de criar confusão depois que o garçom traz a conta.
6. A arte de mijar e depois cumprimentar com as mãos o canalha que já te sacaneou e hoje se diz teu amigo.
7. A arte de criar apelidos para os novos frequentadores do recinto.


8. A arte de jogar palitos fazendo blefe.
9. A arte de torcer calado na área delimitada ao teu time rival, em frente ao telão, durante o campeonato nacional.
10. A arte de chupar uma bala de menta como tira-gosto para uma garrafa de cachaça.
11. A arte de beber usando máscara contra a pandemia sem pegar o vírus.
12. A arte de contar mentiras cabeludas sem ser descoberto pelos clientes otários.
13. A arte de se livrar dos perdigotos dos porres de alta estatura.
14. A arte de se divertir praticando novas artes, sabendo que elas não são para qualquer um.
15. A arte de iniciar uma confusão com cizânia e sair de fininho.
16. A arte de vomitar e dormir no balcão para evitar pagar a conta e ir preso pela polícia.

As memoráveis férias de julho em Macapá e a babaquice de quem não sabia curtir

Começou o mês de julho. Em outra época, o período mais aguardado pelos jovens amapaenses. A galera que não viajava tinha a oportunidade de rever os amigos. A maioria deles, estudantes que moravam em vários estados do Brasil. Era aí que rolava a troca de informações culturais e a indignação. Nós inventávamos festas divertidíssimas, com muito rock e birita barata. Oh “ajuntamento” paidégua aquele.

Alguns amapaenses, mais exigentes e com a memória fraca, ficavam mordidos com o fato de Macapá não mudar. Eles falavam que não tinha isso ou aquilo, que a cidade onde moravam era o máximo, que todos lá eram legais e blá, blá, blá. Era aquele velho papo para encher os olhos e ouvidos de quem nunca saia daqui, era mais para aparecer, pois a maioria terminou os estudos e voltou para cá, onde as oportunidades ainda são grandes.

Mas também tinha a galera que notava todos os contras de nossa terra, mas não dava importância, pois estavam felizes de estar com a família e amigos. A mudança de comportamento dessas pessoas era de acordo com sua personalidade, os legais saíram daqui e voltaram cheios de novidades, ideias e muita vontade de mudar Macapá para melhor.

Já os pregos, chegavam torcendo o nariz e (pasmem) até mudavam sua forma de falar, com sotaques e vícios de linguagem das respectivas cidades onde moravam. Sabemos que, em alguns casos, é normal que pessoas absorvam o linguajar do local onde moram, mas a maioria deles era pura falta de personalidade mesmo.

Tinha cada figura. Nós éramos rotulados de loucos, pois escutávamos rock e fazíamos o que dava na telha. Fomos alvo de uma moçada “careta” que fazia o tipo politicamente correta. Até esses patetas irem estudar fora do Amapá. Foi um choque para eles, teve santa que virou loucona, teve prego que virou safo. E vice-versa, etc.

Alguns, que eram babacas, viraram caras legais e outros, que eram legais, se tornaram chatos esnobes. Parecia muito com o papo do Douglas, aquele personagem do ator Bruno Garcia, no filme “Lisbela e o Prisioneiro”.

Douglas era um pernambucano, que se esforçava para falar com sotaque carioca, pois tinha passado um tempo no Rio de Janeiro e ao voltar para sua cidade natal, desdenhava de tudo, pois as coisas boas se passavam no “Rio di janêiro”. A grande febre dos anos 90, na capital amapaense, foram as boites e barzinhos. A noite ficava mais agitada, todos estavam afim de diversão (é incrível, mas tinham mais opções que hoje).

Foi uma época em que a vida noturna local era muito mais badalada (não sei se essa opinião é a confirmação de que estamos ficando velhos). O mais legal eram as festas. Rolavam muitas festinhas nas casas, reuniões de amigos, regadas a rock e vinho barato.

Já tivemos “julhos memoráveis”, eventos marcantes como o Dia Mundial do Rock, noites no antigo Mosaico e quando inventamos o Lago do Rock (para combater a micareta), som legal e companhia paidégua. Nostálgico!

Casos e mais casos engraçados. Conhecemos tanta gente assim, mas o melhor das férias de julho, quando não viajávamos, era rever os amigos, a maioria deles não era como as que citamos neste texto. Eles amam este lugar tanto quanto nós e ficavam felizes em estar conosco, os provincianos enraizados por vontade própria (risos).

Elton Tavares

*Crônica de 2010, republicada por ser julho.

Sobre o extinto Bar da Euda (texto republicado) – Crônica de Elton Tavares

Vez ou outra, gosto de reviver momentos ou lembrar de locais marcantes de Macapá, meu lugar no mundo. Afinal, “relembrar é rememorar”, como diz o poeta Fernando Canto.

Isso dentro do meu estilo de vida, pois amo a boemia. Hoje falarei um pouco sobre o extinto Bar da Euda, estabelecimento comercial que foi meio restaurante (durante o dia) e boteco raiz no centro da capital amapaense.

Hoje é domingo, dia de tomar uma e de lembrar do Bar da Euda, estabelecimento que ficava localizado no centro de Macapá. Foi desde os anos 70, até 2013 (dona Euda faleceu em 2013 e seu filho, Miguel, conseguiu manter o bar até 2014) um espaço democrático para os halterocopistas se deliciarem com cervejas enevoadas, a tradicional cachaça de cravinho, tira gostos variados e a especialidade da casa, o “tempurá de camarão”, uma iguaria sem igual.

Lá éramos muito bem tratados pela saudosa dona Euda, o preço era justo e os frequentadores eram quase todos amigos. O Bar possuía bom atendimento, não tinha garçom de mau humor e banheiros sempre limpos. Ah, o bar não era sofisticado, tinha o modelo clássico de boteco, com mesas que invadem as calçadas.

Saudades de beber lá com o jornalista Tagaha Soares (que também virou saudades), o escritor Fernando Canto, meu herói literário tucuju ou gênio dos botecos Fernando Bedran (meu irmão diz que ele é melhor para tomar cerveja do que tira-gosto de charque), era festa!

Conheci figuras que molhavam a palavra por lá há mais de 30 anos. O Bar foi frequentado por biriteiros brancos, pretos, intelectuais, pseudointelectuais, religiosos, ateus, políticos, apolíticos, etc. Todos sempre de bem com a vida.

Enfim, o Bar da Euda foi um local aconchegante e sem frescura. Por lá, conversávamos sobre cultura, política, filosofia e sacanagem. Alguns até traçavam planos mirabolantes para dominar o mundo. Devaneios comuns nos botecos.

Muitas saudades da dona Euda, do bar e do bate papo descompromissado com a galera depois do trabalho, quando afogávamos o stress com boa bebida e companhia porreta, em um bar paidégua!

“Há certas memórias que são como pedaços da gente, em que não podemos tocar sem algum gozo e dor, misturas de que se fazem saudades” – Machado de Assis.

Elton Tavares

Governo do Amapá seleciona empreendedores do Curiaú para uso de restaurantes do balneário

O Governo do Amapá publicou na terça-feira, 9, o edital de chamamento público de empreendedores do Curiaú para uso gratuito dos dois restaurantes localizados no deck do balneário. A seleção ocorre a partir do amplo diálogo entre o Estado e os a comunidade.

ACESSE O EDITAL

As inscrições iniciam nesta quarta-feira, 10, e se estendem até o dia 22 de maio. Entre os requisitos, o candidato precisa comprovar ser morador do Curiaú, além do período em que desempenha atividade gastronômica.

Os empreendedores podem buscar orientações na Secretaria de Turismo (Setur), localizada na Avenida Binga Uchôa, nº 29, Centro, de 9h às 14h.

Novo deck do Curiaú

As obras de reestruturação do deck do Curiaú iniciaram em 2022 e estão na etapa final de conclusão. A revitalização de um dos principais cartões postais do estado busca ampliar as oportunidades de renda para a população quilombola e o turismo ambiental na região.

Os serviços têm investimentos de R$ 1,9 milhão, oriundos do tesouro estadual, também priorizam a geração de emprego local, com moradores da própria comunidade contratados para executar os serviços.

Entre as melhorias implementadas pelo projeto está a inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, com adaptações de acessibilidade. O deck também recebeu nova estrutura de restaurantes, piscinas naturais para as crianças, pintura temática e exposição de fotos da localidade.

Texto: Cláudio Morais
Foto: Israel Cardoso Jr. e Márcia do Carmo/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação – SECOM

Herval Barbosa gira a roda da vida. Feliz aniversário, mano! – @Hherval

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem roda a roda da vida neste vigésimo quarto dia de abril é o Herval Barbosa. Dou muito valor nesse doido e por isso, lhe rendo homenagens.

Herval é gerente de uma empresa privada e dono do Banca Pub. Trata-se de um figura trabalhador, honesto, inteligente, prestativo, desenrolado e irreverente. Também é dono de um excelente humor; fã de Rock, principalmente Heavy Metal, cinema e jogos eletrônicos (piloto de F1 Digital), filho, irmão e tio amoroso, namorado louco pela Natacha, apreciador de cervas especiais (assunto que domina) e amigo fiel aos seus. Em resumo, um baita cara porreta!

Conheci o Herval em 2016, mas parece que é a vida toda. O cara é paid’égua, mas é claro que já fiquei putaço com ele algumas vezes. Afinal, faz parte das relações humanas. Ele é uma daquelas pessoas que sabe manter o equilíbrio entre a loucura de não ser convencional e a sabedoria de administrar a vida com serenidade e responsabilidade.

Num passado recente, depois de um dia cheio de trampo, eu ia lá pra Banca, mesmo sozinho, e tomava umas, na sempre divertida companhia do Herval. Por anos ele foi meu psicólogo de bar. Será que eu tava bem de aconselhamento? (risos).

Herval, tu és meio sujeira e já me encaralhei algumas vezes contigo, mas és brother, prestativo, leal, esforçado, dono de coração bondoso e coerente. Como diz o Sal Lima: “és muito meigo, tem que ser mais bruto” (mais risos). Ele também é um dos melhores amigos da Bruna, minha namorada.

Eu, com Bruna e Herval

Já disse e repito, Herval: tu és um aliado e tanto na luta por uma vida menos ordinária. Em resumo, dou na tua amizade, meu irmão!

Enfim, mano velho, que tenhas sempre muita saúde para trampar e pirar. E que ganhes grana, tenha sucesso e que teus sonhos se concretizem. Que teu novo ciclo seja ainda mais porreta. Que sigas pisando forte em busca dos teus objetivos junto aos teus amores. Muita luz pra ti. Herval. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares (mas as felicitações também são da Bruna Cereja).

Cinema, música, poesia e amor: as boas conversas de mesa de bar – Crônica de Elton Tavares

Como brincou o saudoso compositor Cazuza, na canção Ponto Fraco: “benzinho, eu ando pirado, rodando de bar em bar, jogando conversa fora…”. Sim, ontem (25), eu e dois velhos amigos tivemos um sábado boêmio itinerante, pois bebemos em três locais diferentes, por horas a fio que parecem ter passado muito rápido, de tão bom que foi.

Entre os assuntos de mesa de bar, literatura, dicas de livro, poesia, música, cinema, cagadas de cada um e, como sempre, amor (tema manjada em diálogos etílicos). Tudo regado a cerveja, boa música e aperitivos.

Começamos de tarde e entramos pela noite. Haja estórias, histórias e “causos”. Bobagens legais e temas sérios com uma perspectiva muito peculiar de cada narrador. Tudo com doses certas de humor e ironia.

O bar sempre é o “covil de piratas pirados”, como disse outro compositor, o falecido roqueiro Júlio Barroso. Sim, a filosofia de boteco é ampla, nem sempre clara ou coerente. Porém, ontem foi. Não teve teorias mirabolantes, embates religiosos ou políticos. O máximo de assunto pesado foi sobre família e preconceitos sociais, mas até nisso o papo foi leve.

O diálogo rodou ousadamente por nossas concepções e perceptivas, em esforço algum de convencer o outro sobre o tema discorrido. Teve momentos hilários, em sua maioria. Até chegarmos ao tal “amor”. Aquele lance que todos romantizamos, mas que é mó complicado em todas as suas vertentes, seja ela entre pessoas que se relacionam como um casal ou familiar.

Foram muitas garrafas verdes e entre um gole e outro, rimos sobre o amor e desamor, nossos e dois outros. Assim como suas neuroses e consequências dentro desse universo louco de afeto, doideiras e experiências marcantes relatadas.

O tal do amor. É sempre complexo descrevê-lo. “Que pode uma criatura senão amar e esquecer, amar e malamar...” (Drummond). Ou tipo o que dito pelo maluco beleza, sobre a falta de paz e leveza entre afetos: “você me tem todo dia, mas não sabe se é bom ou ruim“, frase da música “Gita”, do eterno Raul Seixas.

O encontro acabou depois da meia-noite, debaixo de uma tempestade cinematográfica. Isso ao som de Belchior e Raulzito, com direito a cantarmos juntos, pois já estávamos um tanto altos.

Em resumo, meus amigos são como eu: nada é pouco, é sempre muito, sejam cervejas, argumentos sólidos, comentários legais contextualizados com literatura ou música, sempre com risos. O sábado definitivamente entrou para meu banco de memória afetiva. Valeu, Anderson e Adriana!

Elton Tavares

PERTO DA COBAL, O ABREU – Crônica de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

– “Perto da Cobal”. Era a indicação, código, informação, referência. Assim a gente se comunicava naquela época, no início dos anos 80, para se encontrar e bater um bom papo nos finais de tarde do gostoso bairro do Laguinho, atrás da sede dos escoteiros. O bar do Abreu ficava na esquina da Odilardo Silva com a Ernestino Borges.

Creio que o Zé Ronaldo nem imaginava a importância que tinha o bar, naquele momento gerenciado só por ele, terminada a sociedade Rodrigo & Ronaldo na antiga lanchonete e açougue RR. Rodrigo foi para o Pacoval e Ronaldo ficou no Laguinho ajudado pelo seu dentuço irmão, um adolescente muito legal chamado Marquinhos.

Pode-se dizer que o bar tinha um “chama”, que atraía boêmios, artistas e intelectuais, políticos e malandros, como qualquer bom bar. Era uma espécie de casa da mãe, útero, boate, palco e tribuna. Algo meio surrealista: enquanto o Hélio lançava o seu livro os fregueses das redondezas compravam cupim ou alcatra entre um pronunciamento emocionado do Pedro Silveira e um riso tímido do Alcy. E assim escutavam o Grupo Pilão e os toques mágicos das violas do Nonato e do Sebastião.

Foto: Blog Direto da Redação

Bêbados contumazes, como dizem os jornalistas, costumavam encher o saco dos fregueses contumazes e comportados, acostumados a beberem após as 11 horas de sábado. Vinham do Jussarão, dum tal bar de chorinho do Noé (quando ele ainda era boêmio), duma tal Dama de Macapá e de outros bares com nome de Quebra-Mar ou coisa que valesse. E falavam, e exigiam bebidas, e vomitavam e dormiam. Só a paciência do Ronaldo era a mesma de Jó. Um guardanapo de pano atravessado no ombro, um sorriso e o gesto de limpar a mesa amainavam as tentativas de exasperação de fregueses chatos, e principalmente daqueles que adoravam se exibir falando inglês mas espalhavam perdigoto.

O bar era sério como qualquer bar sério. Porém só veio a ter o nome atual quando um velhinho simpático e meio atrapalhado, pai do Ronaldo e do Marquinhos ficou por trás do balcão, dando descanso aos dois. Era o seu Abreu, que logo se tornou amigo de todos. Dos homens e das mulheres, dos bêbados e dos inconformados, dos santos e dos capetas. Um homem que muitas vezes era importunado às quatro horas da manhã por alcoólatras para a primeira dose do dia, mas que fazia da sua profissão de dono de bar um sacerdócio, como dizem os assistentes sociais e os políticos agnósticos.

Caricatura do artista plástico Wagner Ribeiro

E como todos sabem o bar do Abreu era um bar itinerante, como diziam os advogados e os vagabundos líricos. Já rodou meio mundo macapaense, fazendo histórias e presenciando casos de amor e de morte, juntando paixões e separando olhares, refazendo vidas e acompanhando vitórias e derrotas de times e de jogadores. Viu amores entre militares e garçonetes, entre pintores e enfermeiras, observou transeuntes eventualmente entrando no bar para matar sua sede ou engolir uma moela guisada, antiga especialidade da casa.

Depois de mudar de lugar o bar tinha nas paredes televisores enormes; quadros impressionantemente horríveis, como diria o esteta, e uns fregueses que achavam bonito tudo o que o Bolachinha imitava nas madrugadas em que se refugiava para não imitar a si próprio.

Este era o bar do Abreu que conheci desde sua inauguração em 1981. Um bar feito com categoria e estilo que proporcionava união, contradição e o ato de beliscar a lua, montado no sonho dos fregueses, ouvindo “a música das moedas deslizando nas máquinas caça-níqueis do Eduardo”, como poderia dizer o Max Darlindo cantando um samba bem alegre. Um local onde o freguês tinha o rei na barriga e o imperador na boca, onde quem bebia sem brindar ficava três anos sem transar, onde quem brindava sem beber ficava três anos também sem. Onde um “murmúrio ofegante” do celular do Bira Burro era escutado a 100 metros de distância. “Ali há uma ilusão para continuar jogando”, dizia o Tavares ao observar o prefeito atravessando a rua para “tomar uma” no bar.

O rodízio citadino do bar do Abreu infelizmente cansou, ficou sem fôlego na pandemia e fechou suas portas. Mas bar é um fênix. Certamente um dia volta com outro estilo. E o velho balcão de inúmeras conversas e grandes alegrias estará lá como imã atraindo os velhos fregueses.

– “Égua”! Eu exclamo agora ao lembrar que o “perto da Cobal” confunde e troca o espaço pelo tempo em quase 40 anos que o mundo rodou dentro e fora de mim, para que pusesse referência nos passos que dei pela vida e nas construções que a lida diária, as reflexões e os bons amigos me proporcionaram realizar.

Morre Zé Ronaldo, do Bar do Abreu

Por Douglas Lima – Editor do Diário do Amapá.

Morreu na manhã desta segunda-feira, 27, José Ronaldo Reis de Abreu, o ‘Zé Ronaldo do Abreu”, nome consagrado como o dono de bar que mais tempo funcionou continuamente na capital amapaense – 37 anos.

Zé Ronaldo era pessoa simples, calmo, sorriso permanente no rosto. Ele dava a impressão de que nunca levantara a voz, comportamento incrível para alguém com atividade tão estressante.

Há cerca de três anos Ronaldo vinha padecendo com câncer no pulmão. Foi embora deixando “um milhão de amigos”, como canta o poeta. O sepultamento ocorre às 16h no cemitério São José.

O Bar do Abreu, que ao longo de sua existência teve oito locações, sempre foi ponto de encontro de artistas, intelectuais, políticos, jornalistas e do povo em geral.

Numa dessas locações, o dono do imóvel, ao ver o Bar do Abreu sempre lotado, logo pediu o ponto de volta e lá abriu um bar fechado uma semana depois por falta de gente pra beber.

Enquanto isso, noutro local Zé Ronaldo continuava recebendo os seus amigos etílicos e também aqueles que iam lá pra assistir a jogos, comer alguma coisa ou mesmo só conversar com o ‘Zé’.

Apesar da miscelânea na clientela, o ‘Abreu’ foi exemplo de onde bebida não combina com violência. Nunca, ali, houve confusão que chegasse à morte, derramamento de sangue ou à polícia.

O Abreu chegou a ser tema de escola de samba, a Piratas Estilizados, que ganhou em primeiro lugar, divulgando o estabelecimento, em Festival de Samba Enredo. E o segundo no Sambódromo.

O bloco de sujos Rolará, do carnaval macapaense, chegou a homenagear o Bar do Abreu, que tem sua trajetória também imortalizada por um CD e dois DVDs.

Ronaldo, o amigo que fez milhões de amigos trabalhando em bar, explicava o segredo do condão que ele tinha para fazer amigos: “Os fregueses nos acompanham porque a gente conversa, tem amizade; então eles ficam clientes, tornam-se amigos”. Adeus, Amigo.

Fernando Bedran, Bira Burro e Zé Ronaldo (os dois últimos já viraram saudades) no antigo Bar do Abreu.

Sobre o Zé Ronaldo, Fernandinho Bedran disse:

No Capricho serás recebido meu bom e nobre Amigo Abreu! Sua nova Morada estará repleta de sorrisos que você nos deu aqui fica a gratidão deste velho amigo que você acolheu tão bem quando aqui aportei em 1997,você foi e Sempre será muito importante na minha jornada, através do palco iluminado que regias com amizade, carinho e zelo, fiz muitos amigos queridos, sua leveza, paciência eram dignas de um monge budista, sua capacidade de reconciliar, abrandar e ou até dar um grande finale aos que porventura e de forma incautas tentaram desarmonizar o Bar mais amigo e querido de todos nós, siga na luz meu Irmãozinho,leve com você nossa gratidão, amizade e apreço da melhor qualidade…

Nós os Boêmios deste estado, não podemos ficar alegres com sua partida, porém devemos transformar a tristeza em gratidão e sabedoria que nos brindes serás Sempre lembrado.

Muitas letras, escritos , histórias teremos que contar e recontar para a saudade aliviar. Muito obrigado por tudo. Se me permitido fosse lhe dar um título público, com certeza seria: “José Ronaldo Reis de Abreu – O Diplomata da Amizade“. (Fernando Bedran)

 

Meu comentário: conheci o Zé Ronaldo. Tranquilo e gente boa sempre, era um cara porreta. Que ele siga em paz e na luz. (Elton Tavares).

Fonte: Diário do Amapá.

Mesclas de sonoridades, cerveja e alegria: Banca Pub segue na tradicional noite de Música Eletrônica com DJ’s J Doppler e Daniel Góes, nesta sexta-feira (3) – @Hherval

O Banca Pub promove, nesta sexta-feira (3), a partir das 20h, mais uma noite de Música Eletrônica com DJ’s J Doppler e Daniel Góes. A agenda já é tradição na abertura do fim de semana da casa noturna, sempre com mesclas de sonoridades, cerveja e alegria. O objetivo é promover entretenimento, cultura e diversão. Isso com a marca do estabelecimento, que é de lazer com excelente atendimento, bebidas firmes, tira-gostos deliciosos e drink’s sofisticados

O tal “sextou” do Pub já tem trilha sonora, cor, luzes e diversão em um ambiente leve, descontraído e astral paidégua. Os artistas colecionam noites memoráveis desde quando começaram a tocar juntos no Banca.

Sobre os Djs

DJ J Doppler que vem se destacando em festas privadas e já fez uma temporada de apresentações no Pub Banca, quando foi sucesso de público e crítica. Isso em 2022, com o objetivo de reunir e confraternizar com amigos.

Daniel Góes é mais experiente. É DJ das antigas, toca a uns 10 anos, morou um tempo nos Estados Unidos e depois voltou pra cá. Era DJ residente do Lotus, aquele perto do 313. A vertente que ele toca é Tech House.

Mais sobre o Banca Pub

Aberta desde 2016, a Banca está sob nova administração. O proprietário, Herval Barbosa, que foi o primeiro gerente da casa, destacou que a antiga loja de cervejas artesanais e especiais agora é um Pub (modelo de bar britânico, onde são vendidas refeições rápidas e bebidas alcoólicas, sendo a cerveja a principal bebida).

Serviço:

Apresentação de música eletrônica com os DJs Daniel Góes e Pedro Júnior (“DJ J Doppler”)
Local: Banca Pub, localizado na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Hora: a Banca abre a partir das 18h e o show está previsto para às 20h.
Data: 03 de fevereiro de 2023 (sexta).
Para saber mais, fale com Herval Barbosa: 96 99101- 5713. Ou visite o Instagram do Pub: @bancariosbeer

Elton Tavares, jornalista e cervejeiro, além de um dos clientes mais antigos e assíduos da Banca.

Com DJ J Doppler e DJ Daniel Góes: nesta sexta-feira (27), rola música eletrônica no Banca Pub

Nesta sexta-feira (27), no Banca Pub, vai rolar música eletrônica porreta e cervejas de alto nível, que são a marca do local. A noite contará com performances dos DJ’s Pedro Tavares Júnior (“DJ J Doppler”) e Daniel Góes, que executarão variações entre vertentes da música eletrônica.

O objetivo é promover entretenimento, cultura e diversão. Isso com a marca do estabelecimento, que é de lazer com excelente atendimento, bebidas firmes, tira-gostos deliciosos, drink’s sofisticados e astral paidégua.

Sobre os Djs

DJ J Doppler que vem se destacando em festas privadas e já fez uma temporada de apresentações no Pub Banca, quando foi sucesso de público e crítica. Isso em 2022, com o objetivo de reunir e confraternizar com amigos.

Daniel Góes é mais experiente. É DJ das antigas, toca a uns 10 anos, morou um tempo nos Estados Unidos e depois voltou pra cá. Era DJ residente do Lotus, aquele perto do 313. A vertente que ele toca é Tech House.

Mais sobre o Banca Pub

Aberta desde 2016, a Banca  está sob nova administração. O proprietário, Herval Barbosa, que foi o primeiro gerente da casa, destacou que a antiga loja de cervejas artesanais e especiais agora é um Pub (modelo de bar britânico, onde são vendidas refeições rápidas e bebidas alcoólicas, sendo a cerveja a principal bebida).

Melhor costela suína

A Banca conta com petiscos e tira-gostos porretas, como o Dadinho de Tapioca, pastéis e tals. Mas nada supera a costela suína, acreditem. Então fica aqui a dica para acompanhar as cervejas especiais: A costelinha sempre no ponto perfeito, desmanchando, acompanhada de uma farofa super saborosa e pimenta no grau. Botem fé, derrete na boca e é impossível resistir!

Serviço:

Apresentação de música eletrônica com os DJs Daniel Góes e Pedro Júnior (“DJ J Doppler”)
Local: Banca Pub, localizado na Av. Mendonça Furtado, 1773, no bairro Santa Rita, entre as Ruas Professor Tostes e Manuel Eudóxio.
Hora: a Banca abre a partir das 18h e o show está previsto para às 20h.
Data: 27 de janeiro de 2023 (sexta).
Para saber mais, fale com Herval Barbosa: 96 99101- 5713. Ou visite o Instagram do Pub: @bancariosbeer

Elton Tavares, jornalista e cervejeiro, além de um dos clientes mais antigos e assíduos da Banca.