Campanha “Macapá 100% de Máscara” – Bora entrar e se engajar!

Bora entrar e se engajar na campanha Macapá 100% de máscara❓😷

1 – Cada usando a sua; não sair à rua sem máscara.
2 – Ações individuais solidárias: comprar máscaras das costureiras 🧵e artesãos que as estão produzindo e doar para quem precisa. Trabalhadores informais, aquele amigo ou conhecido que está em situação mais difícil. Quem estiver precisando. Se cada um doar pelo menos uma, já teremos grandes avanços.🤝🤝🤝
3 – Podemos ajudar a divulgar os que fazem para vender. Malharias, ateliês, costureiras e artesãos, que podem gerar novas atividades econômicas, e novos postos de trabalho. Oportunidades na crise. 💲💲💰
4 – Viralize esta campanha, copie, edite, adeque, divulgue em suas redes; dê autonomia à campanha de cada um; usemos as mesmas armas do vírus para detê-lo: a viralização. É criação comunitária; não há direitos autorais privados.

Também podemos estimular ou nos juntar em redes de solidariedade, para produzir e doar. 👩‍❤️

De minha parte, encomendei para os meus e para doar.

Lembrando que as máscaras não são uma “bala de prata” contra o coronavírus; são um equipamento adicional de proteção individual e do nosso próximo, os bem próximos. Fique em casa, o máximo que puder.

O Ministério Público apoia a campanha Macapá Símbolo de cem pontos% de máscara! Viralize esta campanha, copie, edite, adeque, divulgue em suas redes; dê autonomia à campanha de cada um. É criação comunitária; não há direitos autorais.

O Bode expiatório

Bode expiatório. Designação de uma pessoa sobre quem recaem todas as culpas. Uma vez estabelecido como bode passa a viver a síndrome’ de “Um cão danado, todos a ele”.

A explicação está no Levítico: no Dia da Reconciliação o sacerdote lançava a sorte sobre dois bodes, um “para Jeová”, outro “para Azazel’. O bode de Jeová era sacrificado e seu sangue borrifado sobre os fiéis, como mercê. Sobre o outro bode o sacerdote lançava todos os pecados do povo. Logo uma pessoa especialmente escolhida levava o bode pro deserto e o soltava ali.

Por isso mesmo em algumas línguas, como o inglês, ele é chamado de Bode escapatório (*). O que poucos sabem é que existe também a expressão “Bode exultório”, pessoa acima do bem e do mal, de quem se perdoa tudo e a quem se permite qualquer coisa. Como por exemplo… ah, deixa pra lá.

(*) Palavra puxa palavra: escapar, sair do perigo, vem mesmo de “deixar a capa” (quando a pessoa era agarrada pelo inimigo). A cadeia etimológica, até chegar ao português. É extremamente complexa, mas comprovada.

Millor Fernandes, no livro “A Bíblia do Caos”.

Jogos e cooperação social – Crônica de Fernando Canto

Crônica de Fernando Canto

Certa vez, ao falar para um grupo de jovens sobre cultura e lazer, citei Câmara Cascudo, um dos estudiosos brasileiros mais cultos do seu tempo, folclorista e etnólogo, que costumava afirmar que o uso do jogo, o desejo de brincar é uma permanente necessidade humana. Para ele o exercício lúdico é a expansão do saldo energético que o homem (ou a criança) não pôde aplicar a uma atividade produtora, e essa disponibilidade de brincar não abandona o homem em toda a sua existência. A brincadeira, diz o folclorista, é o processo iniciador da criança nos domínios da psicologia, da dinâmica fisiológica, memória, inteligência, raciocínio, vontade, virtudes de honra, disciplina, lealdade e obediência às regras. A terminação de um brinquedo, para a criança, é sempre um momento tirânico, insuportável e incompreensível.

Historicamente essas observações já eram compreendidas pelos povos mais antigos. Nas cidades gregas os jogos eram considerados como essenciais para o treinamento de guerra, tendo, para isso treinadores especiais. Mas nem sempre a chamada “união do corpo e mente” fera respeitada. Às vezes os atletas eram proibidos de frequentar jantares sob o argumento que as conversas inteligentes lhes dariam dor de cabeça.

Para os historiadores os jogos olímpicos eram uma espécie de combinação de rito religioso e esporte, e só os vitoriosos ganhavam prêmios financeiros de vulto. Os perdedores eram ridicularizados e humilhados. Por isso era compreensível que muitos atletas estivessem dispostos a lutar até morrer para ganhar jogos como a “corrida de carruagens” e o “pancratium”, uma luta livre muito sangrenta.

Em certas sociedades os jogos são realizados mais para promover a cooperação. O antropólogo Dennis Werner nos conta que os índios Xavantes, do Mato Grosso, também gostam muito de esportes. Eles vão para o mato em duas equipes, cortam uma tora de buriti, de aproximadamente 1,0 metro, colocam-na nos ombros de um de seus membros e correm para a aldeia, passando, de vez em quando, a tora para outro membro da equipe. A “corrida de toras” é um rito cerimonial, mas ao contrário dos gregos, os índios não têm o espírito competitivo. Para eles não importa qual é a equipe que alcance primeiro a aldeia. O que importa é que cada homem dê o melhor de si para carregar a tora, e que a cooperação entre eles seja boa. Entre os Xavantes não existem jogos “até a morte”, afirma o antropólogo, que explica ainda que em sociedades pequenas as pessoas se conhecem muito bem e não precisam de “concursos” para distinguir habilidades de pessoas diferentes. E, como a competição poderia prejudicar a cooperação necessária para muitas tarefas comunitárias, é melhor evitá-la.

Entre os Mekranoti, existe uma curiosidade: quando jogam futebol brasileiro os gols não são contados. Eles apenas notam, informalmente, que está se esforçando bem e quem não está. Assim um esporte pode ser combativo sem ser competitivo. Em algumas tribos se praticam lutas corporais, mas ninguém é declarado vitorioso. Essa correlação, segundo Sipes, desmente o argumento de que os esportes servem como “válvula de escape” para sentimentos agressivos. Serok e Blum afirmam em suas pesquisas que os delinquentes juvenis preferem jogos físicos e de acaso (bingo), enquanto os não-delinquentes preferem os de estratégia, como o xadrez.

Diante disso seria interessante motivar os delinquentes para jogos que envolvem mais estratégias e menos fatores de casualidade. Útil seria, quem sabe, até se mirar no exemplo dos nossos índios.

Nas redes sociais do Amapá: “Não, mais firme logo”: com bordão, jovem faz sucesso em comerciais na web

Bruno Cézar de Souza Brito conta que empatia por mensagem positiva foi maior que preconceito

Por Rodrigo Indinho

Após sofrer preconceito por sua forma de agir, falar e se vestir, o jovem amapaense Bruno Cézar de Souza Brito, ou “Bruninho RD”, de 20 anos, está fazendo sucesso nas redes sociais invadindo o competitivo mercado da publicidade, com um bordão muito popular no Amapá: “Não, mais firme logo!!!”.

De origem humilde, Bruninho mora junto com os pais, a avó e outros familiares no Bairro Açaí, na zona norte de Macapá. O estudante do ensino médio conta que a ideia do primeiro vídeo veio através da intenção de fazer um convite de forma diferente para um evento em uma casa de shows. Ele diz que tomou um susto com a proporção que o registro obteve. Veja vídeo:

“Gravei esse vídeo na sexta-feira, quando acordei, no sábado, meu celular estava cheio de notificações e vi que tinha viralizado e estava sendo o maior sucesso. As pessoas marcavam amigos, parentes, namorada e todo mundo, então decidi continuar fazendo vídeos. ‘Não mais firme logo’ quer dizer legal, bacana, massa, da hora, com certeza e várias outras coisas”, comentou Bruninho.

Os vídeos de Bruninho com o famoso bordão já foram vistos por milhares de pessoas e o rapaz se tornou sucesso na web. O jovem já gravou diversos comerciais e virou garoto-propaganda de várias empresas. Com o sucesso, vieram também as críticas, e o pior, o preconceito.

Bruno Cézar de Souza Brito, o “Bruninho RD”: sucesso com bordão que tem mensagem positiva Fotos: Rodrigo Indinho

“Gravei um comercial para uma famosa casa noturna de Macapá, e um rapaz comentou que não iria mas frequentar o local porque como eu tinha gravado a chamada só participaria da festa gente de baixo nível, assim como eu. Aquilo me doeu muito e pensei em desistir”, lembra.

“Mas as pessoas me abraçaram, foram solidárias na web, os ingressos esgotaram e a festa bombou. Minha agenda aumentou e decidi nem ligar para esses comentários maldosos e seguir minha vida alegrando as pessoas com meus vídeos”, acrescentou.

Mensagem virou arte de camisetas, bonés e brindes

Atualmente, Bruno é agenciado por uma empresa de marketing e gravou mais de 12 comerciais em apenas cinco dias. Ele conta o que espera para seu futuro.

“A vida não é fácil, então pretendo me formar em educação física e continuar trabalhando para poder ajudar minha avó e minha família. Queria também deixa um recado para as pessoas, para que elas não julguem os outros sem saber da história ou conhecer melhor. Todos nós temos sentimentos.

Ei, o Rock não para, só muda de lugar. Não, mais firme logo”, finalizou Bruninho.

O bordão chegou a países da Europa e América do Sul, onde pessoas gravaram vídeos e divulgaram. O sucesso fez com que camisas, bonés, copos e outros produtos fossem comercializados.

Jovem diz que pessoas não podem julgar pela aparência

Para encontrar o artista, as pessoas podem entrar em contato pelo (96) 98119-4089 ou acessar a página dele no Facebook. Lá, ele se apresenta como “Bruninho rock doido mais firme logo”.

Fonte: SelesNafes.Com

Como os nossos pais (crônica republicada)

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O leitorado que acompanha este site sabe: vez ou outra, falo de minha família. Sim, aqueles que me são caros, é assunto sério para mim. Meu clã não são somente as pessoas da sala de jantar que dividem refeições, mas sim seres fantásticos, cheios de vida, personalidade e amor.

Sobre família, lhe digo, tenho mais dos meus pais do que pensava. Sim, mesmo que eu seja uma pessoa dfamilia11111iferente deles, possuo características semelhantes de ambos. O que é ótimo!

Quando eu e meu irmão, Emerson, éramos crianças, tivemos uma base familiar sólida, na qual aprendemos valores como caráter, honra, a importância de trabalhar e honestidade. Além da importância de ser educado.

As caractereuepapaiísticas de nossos pais se desenvolveram em nós ao longo dos anos. Essa herança me serve como manual de sobrevivência, afinal, como disse Vinícius: “são tantos os perigos dessa vida”.

Sobre nossa criação e hereditariedade. Mamãe é responsável bem decidida e impetuosa. Possui temperamento forte, atitude, honestidade e é trabalhadora. Ensinou-nos a enfrentar as agruras da vida, a escolher e não ser escolhido. É dela que herdei minha força e sinceridade.

Já o pai era/é (ele fez a passagem em 1998) um cara brincalhão, sempre educado e querido por todos. Nos ensinou a sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades e valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas. Ah, tudo isso sem deslumbramento com poder ou riqueza.EupapaieMano

Meu velho era/é coração e minha mãe a razão. As características se misturaram. Vejo em mim e no meu irmão virtudes e defeitos de ambos. Nunca fui dado a hipocrisias, verdades invertidas ou farsas reais. A personalidade forte é coisa da mãe. Em contrapartida, o carisma é coisa do pai.

MãeVejo pessoas que são “ótimas” com os outros, mas não valorizam nem um pouco suas famílias, mesmo sendo (com o perdão do gerúndio) totalmente dependente delas. Triste, mas é fato. Ainda bem que não somos como esses imbecis, graças aos nossos pais.

Como eles, penso positivamente e trabalho para criar oportunidades. É, graças a Deus, assim como possuo a capacidade de fazer amigos do meu pai, identifico cretinice a léguas de distância, como minha mãe. anakimNão por acaso, somos pessoas boas, com defeitos, claro. Porém, mas em algum lugar do passado, entendemos que é preciso batalhar, respeitar, amar e, se preciso, brigar, bater e vencer.

Tenho orgulho de ser filho deles, ter um pouco (ou muito) de cada um. Na verdade, acho isso o máximo!

Elton Tavares

HOJE> Clube de Cinema especial: programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher

Em programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher, o Clube de Cinema, cineclube que há mais de seis anos é executado como um desdobramento do Festival Imagem-Movimento (FIM), realiza nos dias 18 e 25 de março uma mostra de filmes que destaca a produção audiovisual de realizadoras brasileiras e que busca debater, instigar e provocar reflexões sobre feminismos e a representação feminina no cinema e na sociedade. As sessões acontecem no Espaço Caos – arte e cultura, a partir das 19h, sempre com entrada franca.

Após as exibições, acontece um bate papo com as convidadas Ana Carolina Magalhães e Heluana Quintas. Ana é estudante de Filosofia e integrante do grupo de estudos e debates sobre feminismos. O grupo iniciou suas atividades em novembro de 2016 com encontros quinzenais com a proposta de pensar as práticas feministas pelo viés teórico, estudando as diferentes vertentes que o movimento desenvolve, fortalecendo a ideia de identificação, pluralismo e reconhecimento aliado ao compartilhamento das vivências cotidianas. Heluana é graduada em Letras, mestranda em Desenvolvimento Regional, pesquisadora em direitos humanos e políticas públicas de cultura. Educadora Penitenciária, Produtora Cultural, artista e assessora parlamentar.

Confira a programação:

DIA 18 de março, 19h:

– Corpo Manifesto: Documentário/ 28’/ Direção: Carol Araújo
“Corpo Manifesto” fala sobre mulheres, seus corpos e suas batalhas. O filme explora de maneira poética as dimensões simbólicas do corpo e sua representação, costurando imagens de uma performance da artista Nina Giovelli, com entrevistas de pensadoras e militantes feministas como Djamila Ribeiro, Margareth Rago, Marcia Tiburi, Laerte, Luiza Coppietters e Jéssica Ipólito. Paralelo a isso, o documentário acompanha atos públicos feministas e mostra quem são e o que desejam as mulheres que ocupam as ruas e escancaram, com potência, fúria, poesia, humor e alegria, os mecanismos de dominação engendrados pelo poder patriarcal e pelo machismo, lutando por um mundo mais ético e igualitário.

– Invólucro: Documentário/ 63’/ Direção: Caroline Oliveira
O documentário “Invólucro” tem como mote a primeira maternidade da diretora e as mudanças sociais e corporais que a mesma provocaram no seu corpo e na sua vida. Carol se insere como personagem, fazendo um recorte das suas inquietações pessoais – claramente intensificadas após o nascimento desse primeiro filho –, que encontram ressonância mais ampla em questões do gênero feminino. Em paralelo, acompanha três mulheres que não foram mães e que são inspiradoras e singulares nas suas formas de se relacionarem com os seus corpos e os padrões sociais. Questões como o corpo feminino, a condição da mulher contemporânea, beleza, preconceitos, maternidade, envelhecimento e espiritualidade são refletidas durante o filme, numa convivência íntima e afetiva com o dia a dia das personagens.

DIA 25 de março, 19h:

– Elekô: Experimental/ 6’30”/ Direção: Coletivo Mulheres de Pedra
Um fio de poesia vermelha conduzindo a experiência audiovisual de fazer-se e afirmar-se na loucura das condições de ser negra. Olhando a história a partir do porto, reconhecer e afirmar as potências e a beleza. Parir do próprio sofrimento um horizonte de liberdade, apoio e colaboração. Encontrar na presença de outras mulheres a força do feminino e o sagrado sentido de ser, até poder celebrar a vida, em fêmea comunhão e sociedade.

– Marias – a fé no feminino: Documentário/ 75’/ Direção: Joana Mariani
Uma jornada pelo feminino através das festas marianas da América Latina. A diretora Joana Mariani viajou pelo Brasil, Cuba, México, Peru e Nicarágua acompanhando as festas das padroeiras desses países, todas Nossas Senhoras, observando as semelhanças e diferenças entre suas culturas e buscando vozes com grandes histórias para contar. O resultado é um filme singular que demonstra que a figura de Maria é maior que qualquer religião.

SERVIÇO:

Clube de Cinema especial Diretoras
Data: 18 de março
– Corpo Manifesto
– Invólucro
Data: 25 de março
– Elekô
– Marias – a fé no feminino
Local: Espaço Caos – arte e cultura (Av. Procópio Rola 1572, Centro)
Horário: 19h
Entrada franca

Fonte: FIM

Twitter: Dez anos no ar!

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Hoje, dia 21 de março, é aniversário do Twitter. O microblog apaga dez velinhas e tomou conta de todo o mundo com aquela pergunta tola: O que você está fazendo? Eu duvide-o-dó que os inventores do ‘passarinho’ – os americanos Biz Stone, Evan Williams e Jack Dorsey – achavam que a ideia ia dar tão certo.

O certo mesmo é que muita gente não vive sem Twitter, e eu sou uma delas. A formidável troca de informação, aliada ao resumo do resumo de uma notícia, me levou a apostar na rede social.how-to-email-tweets-directly-from-twitter-s-website-692a5ff817

O dicionário mostra duas definições para Twitter: “uma pequena explosão de informações sem importância” e “pios de pássaros”. Segundo os fundadores, ambas as definições eram perfeitas.

Ao contrário do que alguém escreveu aqui sobre o Twitter, ele é sim uma ótima ferramenta de trabalho. Como rede social também. Conheci muita gente boa e hoje me relaciono com elas no mundo real.

twitter22É claro que há informações inúteis, mas é fácil você solucionar essa: pare de seguir o idiota! Se ele/a continuar a insistir, bloqueie, ora! Fico louca quando alguém me diz que não gosta porque há muita “leseira” – idiotice, em amazonês. Leso é quem insiste em ler bobagens tendo a opção de não o fazer!

Pra finalizar, é bom que se diga que até o The Boss deste site aderiu Twitter. Deve ser porque é um ótimo difusor de informações, ou ele viu que há coisas irreversíveis.

De qualquer maneira, segue eu! Twitter.com/JucaraMenezesAM. Até mais!

Juçara Menezes, jornalista manauara, ex colaboradora deste site e amiga querida deste blogueiro.

Meu comentário: Mesmo o principal assunto dos tuiteiros brasileiros ser a programação da TV, a rapidez da informação e o alcance é fenomenal. Confesso que a ideia de escrever em somente 140 caracteres não me agradava nem um pouco, mas há tempos reconheço a importância do microblog para a comunicação.twitter.jpg2

Pena que no Amapá, ele é muitas vezes palco de guerra política. Até eu mesmo participo dos embates, afinal, faz parte da coisa. Ah, não me importo de perder seguidores, o famigerado “unfollow” ou ser bloqueado. Para mim, o importante é dizer o que é preciso, sempre. Acho que essa fórmula deu certo, pois possuo mais de dois seguidores. Tomara que a ferramenta continue nos enriquecendo e divertindo.

Elton Tavares (@eltonvtavares)

Porreta: canal de humor ‘Fora de Rota’ aposta na regionalidade no Macapá

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Grupo volta com novos vídeos em 2015. Foto: Reprodução/Facebook

Por Diego Oliveira

Você já ouviu a frase: “Uma câmera na mão, uma ideia na cabeça”? Bem, os jovens macapaenses Paulo Rafael e Hélder Ramon investiram no audiovisual para criar o canal Fora de Rota. Atualmente, o grupo cresceu e o Portal Amazônia entrevistou a equipe para saber como é fazer humor na região Norte.

Em 2011, Paulo e Hélder assistiam aos youtubers PC Siqueira e Felipe Neto, então surgiu neles a vontade de desenvolver um projeto voltado para o humor. “Compramos uma câmera e começamos a gravar, as ideias vinham sempre e os elogios também, mas a dificuldade de fazer vídeos e principalmente postar eram nossos maiores obstáculos, mas não desistimos, ficamos um ano e meio parados e agora voltamos com tudo”, contou Paulo.

No início, as produções davam trabalho. A câmera não era profissional e o computador lento. A solução para driblar os problemas era o bom humor, principalmente no momento da edição, um dos mais terríveis. Porém, a qualidade dos vídeos subiu, depois de a equipe investir em equipamentos melhores. Em 2015, o Fora de Rota chegará reformulado para os internautas amazônidas.

Atualmente, o canal tem a participação de Benny Lobato, responsável por assuntos voltados para o mundo gamer e Mateus Lima abordando questões profissionais e aconselhando os internautas. O público feminino será representado Gabi Boomer, que fala de séries e cosplayers. Além de vlogs, o grupo também participará de eventos na capital do Amapá e continuará a produzir esquetes de humor.

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Foto: Reprodução/Facebook

Assuntos da terra

O tema preferido deles? A regionalidade. Paulo e Hélder já abordaram o assunto, como por exemplo, nos vídeos ‘Macapá, Políticos e Égua!’, ‘Brega, Melody e Calypso’ e ‘O que aconteceu com o Fora de Rota’, mas o destaque ficou para a produção ‘Não sou das tuas índias’ que alcançou a marca de cem mil acessos e dois mil compartilhamentos no Facebook.

Por causa da fama, os integrantes do Fora de Rota passaram por situações no mínimo inusitadas. ‘Já aconteceu de um mototaxista ser fã do canal e me levou para a faculdade de graça. No caminho, conversamos sobre os vídeos e ele sabia todos os nosso bordões (risos). Outra vez, desci do ônibus e uma garota ficou todo da nervosa, depois vi uma marcação dela no twitter falando que havia me encontrado”, lembrou Paulo.

O retorno

De acordo com Hélder, o Fora de Rota é uma mistura de formatos. Os internautas poderão acompanhar o amadurecimento do canal que conta com mais entrevistas, sátiras sociais, novos personagens, sempre mostrando o regional e global. E, o público terá um papel fundamental na nova temporada. “A interação é a palavra de ordem, voltamos até com desafios que o público mandará para nós. Teremos também sorteios, leitura de horóscopo e bastante humor”, disse.

Fonte: Portal Amazônia

 

Hoje é a última sexta-feira de 2014, portanto, divirta-se!

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Hoje é a última sexta-feira de 2014. Assim como todas as outras, dia de tomá umas cervas, ver os amigos e escutar música bacana. Também é hora de parar de comer o resto da ceia e rebater a ressaca natalina. Afinal, dezembro é só festas, portanto, vamos celebrar ao quadrado.

Que for de dança que dance, de goró que beba, de namorar que namore. Só não dá pra ficar chocando em casa sozinho. Vamos recarregar as baterias com muita alegria e seguir em frente.

Como li em algum lugar: “Tudo vale à pena se não mata a alma e envenena”. Se você tem saúde, não desperdice sua sexta-feira. Feliz fim de semana!

Elton Tavares

Por uma vida menos ordinária, seja original!

Conheço pessoas que são trabalhadoras e honestas, mas comuns demais, não tem diferencial algum. Também tem aquelas que são superdescoladas e talentosas, mas são desonestas e preguiçosas. Eu procuro atingir o meio termo, ser diferente e continuar íntegro, tudo “por uma vida menos ordinária”.
Sabe o papo de fazer o que dar na telha, sem invadir o espaço de outros ou desrespeitar alguém? Pois é. Tomar atitudes para ser feliz longe da mesmice (claro que dentro da minha rotina batida). Sou felizão assim.
Romper normas sociais sem cometer infrações é uma arte. A originalidade faz bem, você pode fazer o que lhe aprazia e ainda assim manter o respeito dos que lhe cercam. As pessoas podem até falar mal, mas apreciam o diferente, principalmente aqueles que vivem em cima de uma esteira da velha linha de montagem.
Conheço gente que, para ser alguém (mesmo que em suas pobres percepções), precisam ser várias pessoas. Essas criaturas acham que sucesso é ter um carro legal, ser amigo dos figurões e ter foto em coluna social (aquela vertente medíocre do jornalismo).
As conversas destes patetas são sempre as mesmas, falam de dinheiro, pessoas importantes ou “populares”, cargos, carros, roupas e todo tipo de futilidade. Muitos querendo ser o que não são e outros curtindo a puxação de saco dos fãs interesseiros.

Tem gente que baba ovo até na internet. Patético!
Se você está lendo este texto e achando arrogante, é por está nesta esteira de linha de montagem de babacas, senão, no mínimo, está rindo. Eu não sei e pouco me importo.
Voltando aos anticonvencionais, tem maluco que possui um modo particular de trabalhar, que pode até não ser convencional, mas dá resultado. 
Eles não estão preocupados com status, poder, não fazem o que tooodo mundo faz e etc. 

Se quiserem, bebem numa segunda sem culpa ou ficam em casa numa sexta a noite lendo um livro. Mas desenvolvem suas atividades com responsa. São figuras felizes e no final das contas, isso é o que importa.
É, seja diferente, fuja do modelo social imposto. Mas, sobretudo, seja um maluco ciente de seus limites e atribuições. Neste início de semana, reflita sobre isso, pule da linha de montagem, não faça parte do “mais do mesmo”. Por uma vida menos ordinária, seja original!
Elton Tavares

Hoje em dia, todo mundo quer ser Nerd

 Hoje (25), é o Dia do Orgulho Nerd, por isso resolvi repostar o texto abaixo. Leiam:                                                                      

Hoje em dia, todo mundo quer ser Nerd

Observando blogs, programas televisivos e conversas alheias, cheguei a conclusão que, nos dias de hoje, todo mundo quer ser nerd. 


Ser nerd virou sinônimo de ser “Cult“, ser foda em algo e, sobretudo, ser safo. Acho que sou 30% nerd, gosto de ler, até hoje jogo videogame e me interesso por coisas como a série Star Wars e Senhor dos Anéis, quatro coisas bem nerds.

O gosto pela leitura veio depois, graças a Deus, antes tarde do que nunca. O conceito de Nerd diz:“Um termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas atividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras atividades mais populares. Por essa razão, um nerd muitas vezes não participa de atividades físicas e é considerado um solitário pelas pessoas. Pode descrever uma pessoa que tenha dificuldades de integração social e seja atrapalhada, mas que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.


Quando eu e meu irmão, Emerson Tavares, éramos adolescentes (meados de 92/93), a “Cúpula do Trovão” (a velha turma de amigos) nos apelidou de “Nerds”. Mas nós não éramos nerds. Líamos pouco, não éramos estudiosos e nem estranhos, éramos moleques comuns. A única semelhança com os nerds era o fascínio por videogame. O apelido foi nos dado meramente por que usamos óculos desde aquela época.

Concordo que os nerds são fodas, mas tem tanta coisa legal que os nerds não gostam, como por exemplo, o Futebol. Aí vem todo aquele blá, blá, blá, sobre o esporte “ser o ópio do povo” e “alienação das massas” e por aí vai.

Eu adoro futebol, não sou bom com tecnologia, se alguém tirar com a minha cara e não tiver outra saída, eu dou porrada mesmo (no sentido literal), não gosto de mangás, nunca joguei (RPG), apesar de saber que é bem legal e tantas outras atividades incomuns, tidas como esquisitices ou nerdces. Mas me acho razoavelmente inteligente, mesmo não sendo um nerd.


Acho que todo este esforço de parecer nerd, por gente que não é, uma babaquice. Eu sou fã de alguns nerds (e não nerds também). Entre eles, destaco a minha amiga Hellen Cortezolli. A menina saca de tecnologia, é antenada e debate sobre tudo, ela sim é uma nerd em essência.

Tem neguinho e pesetinha que paga de “pseudo-nerd-intelectual-descolado-safo-pá-caralho”, mas que não pode ouvir uma música baiana, que saem procurando um abadá para se botar dentro e cair na linha de montagem. Outras citam autores em seus blogs ridículos ou no twitter, mas não lêem, de fato, nem cardápio de lanchonete.

Ao ser convidado por uma escola para dar uma palestra, Bill Gates leu para os alunos 11 regras. A ultima delas se refere aos nerds: “Seja legal com os NERDs. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles”, disse.

Este post é só um “setocation” para patetas que querem parecer inteligentes, mas que no campo de batalha das idéias, como uma mesa de bar, caem feitos moscas ao vento, diante de argumentos dos verdadeiros nerds. Por isso assumo, não sou nerd e sou feliz. Então, parem de fazer capa. Para estes otários, “fica a dica”.


Elton Tavares

O camaleão (a)

Hoje falarei sobre um tipo peculiar de gente, o “camaleão”. Pessoas camaleoas são mutantes, se adéquam (ou fingem) a qualquer ambiente. Para estes fulanos, os fins justificam os meios e são totalmente falsas. Tais seres não possuem identidade própria, são interesseiros e puxa sacos e, sobretudo, canalhas, pois são capazes de difamar quem as ajudou num passado recente só para se apadrinhar a outros que podem lhe trazer algum tipo de benefício.

Ao primeiro momento, o camaleão é tido como gente boa, espirituoso e safo, pois fala somente o que sua nova vítima quer ouvir. Ah, esse tipinho de gente tem um discurso pronto, muito bem amarrado em falsas ações e valores fictícios.

Os camaleões são, quase sempre, sobreviventes de situações adversas, fato que não lhes da o direito de serem canalhas. Outra, em 90%  dos casos  são totalmente dissimulados, carentes e mal amados, portanto, vivem tentando uma auto-afirmação.

Escrevi este texto com pena de uma pessoa assim. Após conversar com amigos , descobri que filhadaputisse não tem limites e os camaleões não sabem o que é gratidão. Por fim, mas não menos importante, prestem atenção, os conhecimentos destes fulanos são superficiais, seja sobre Música, Literatura, Arte, Política e etc.

No final das contas, o Camaleão é um repetidor, alguém que absorve o mínimo e tenta mostrar que sabe alguma coisa. Somente velhos papagaios de pirata. Gente que pensa que pensa,mas são só idiotas plagiadores e coadjuvantes da vida.  Não preciso de amizades fabricadas e nem de falsos amores, sou sempre eu e as pessoas gostam de mim assim. Diferente de tais personalidades fabricadas.

Não preciso dizer que este texto é direcionado, sobre a pessoa “muito legal e de repente descolada” só digo uma coisa: Boa sorte, você precisa da benevolência e compreensão de terceiros, eu não.

Elton Tavares

Tudo Que Você Precisa é Amor

Sabem aquelas pessoas que sempre estão de mau humor, reclamam de tudo e de todos, sempre achando que fazem ou fariam melhor? Aquele tipinho de gente sisudo, que no final das contas come ovo e arrota filé? Saca aquela figura que fala com uma pessoa na sua frente e logo que o cidadão em questão se afasta, ela sai logo destruindo? Pois é, essa pessoa é invejosa e certamente mal amada.
Este é um tipo peculiar de canalha, com alma pequena e sonhos grandes, mas só tenta realizá-los pelo errôneo caminho da derrubação, fofoca, tramóias e afins.
Sim, além de mal amada, ela é sorrateira. Ô God, o senhor soube o que fez quando não lhe deu dinheiro, pois aí que ela espalharia o ódio, a desesperança e a discórdia. O pior de tudo é essas pessoas tentam passar a impressão de quem são felicíssimas e ultra fodas (e não conseguem).Tsc, tsc, tsc. 
Dá vontade de dizer: “Tire sua triste maldade da frente, pois estou passando com a minha alegria”. Às vezes fico puto com tal comportamento, mas na maior parte do tempo, sinto pena.  Parafraseando John Lennon: “all You Need Is Love” (Tudo Que Você Precisa é Amor), concordo! Tenham todos uma ótima quinta-feira.
Elton Tavares

Tatau em Macapá, grandes merdas!

Tatau, ex Araketu, um remanescente da explosão da infame “axé music”, no final dos anos 80, no Brasil, se apresenta hoje na orla de Macapá. Certamente será um sucesso de público, já que o mau gosto é majoritário em todo o país e aqui não foge à regra.
Enquanto uma minoria pensante clama por bons shows de rock na capital amapaense, este tipo de coisa, que por sinal está no ostracismo, ainda se apresenta em nossa bucólica city.
Palmas para o ecletismo musical, que permite todas as tribos pulando como macacos amestrados ao som do axé music, estilo originário da Bahia, Estado conhecido como caldeirão de ritmos sem conteúdo.
Se os milhares de amapaenses (patetas) que forem ao show tiverem um pouquinho de sorte, até rola versões ou covers da banda “É o tchan”.
Ah, só para ficar registrado, gosto mais do “Catatau”, amigão do Zé Colméia. Definitivamente, deste tipo de show, eu passo.
Elton Tavares