Categoria: Macapá é rock and roll
Radiofone hoje no Liverpool
23:00 Saturday Night
Rock e censura?!
A história do rock amapaense – 4ª capítulo
Por Elton Tavares, Igor Reale e Camila Karina
“O Coletivo Palafita tem o objetivo de atuar na cena cultural Independente no Amapá e facilitar, em sintonia com outros centros, a articulação de seus produtores e agentes. Nosso foco é a produção, divulgação e distribuição, entre outras atividades da arte e da cultura, mais especificamente aquelas de setores alternativos da música, do audiovisual, da literatura e etc.” O Bar Tribal agitou as noites amapaenses durante algum tempo e depois fechou, pois a parceria com Naldo não rendeu muito. Mas o local ajudou o público rock a entender a proposta do coletivo. Muita coisa mudou de lá para cá, muitos integrantes saíram do grupo, que ganhou muitos novos colaboradores. O Coletivo Palafita é hoje um dos grupos mais ativos, organizados e respeitados do Circuito Fora do Eixo, que é formados por equipes do Brasil todo.
As bandas independentes sempre caminharam, e como já foi escrito aqui, várias delas ganharam seus louros (à quem de direito, claro), mas é fato que nunca a cena de música independente teve tanta amplitude como agora, que o Coletivo Palafita movimenta, e que movimentação!
O velho Liverpool Rock Bar, que o povo rock´n roll freqüenta, agora quase não tem atrações de bandas covers e sim de bandas com músicas autorais.Alguns órgãos do Estado começaram a olhar, timidamente é verdade, para os talentos musicais tucujús e dar aquela força. Os festivais de música independente de outros estados têm atrações macapaenses na lista e revistas de circulação nacional pintaram por aqui para fazer matéria e tudo mais.
E mais, já ouviu falar do Festival Quebramar e Grito Rock? Já foram cinco festivais, sendo três “O Gritos do Rock” e dois “Festivais Quebramar”. O último Festival Quebramar, que contou com a atração nacional Ratos de Porão, surpreendeu pela força de vontade dos seus organizadores. Sim, o Coletivo Palafita corre atrás mesmo, e isso é louvável. Macapá ainda é um bebezinho no quesito “entretenimento”, mas é impossível negar o impulso quase colossal que o Coletivo Palafita deu para a cena amapaense.
Além de festivais, o Coletivo Palafita promove oficinas de produção musical,circulação de bandas amapaenses, por meio do projeto Toque no Brasil (TNB), Calendário Palafita de Atividades de Formação. Com o incentivo do Programa Mais Educação, do Governo Federal, o grupo também tem membros dando aulas de reforço, caratê e esportes em geral, em escolas da rede pública.
As bandas do Coletivo Palafita que já saíram do Amapá, para fazer shows em outras cidades do Brasil foram: stereovitrola, que se apresentou em Belém(PA) em três oportunidades, no evento Agosto do Rock, em 2006, Festival Serasgum, em 2007 e no bar Café com Arte, no ano passado.
A banda Mattyrium foi a Belém em dois anos consecutivos (2008 e 2009), para o festival de bandas do chamado “white metal”. A Godzilla também foi tocar na capital paraense, no Serasgum 2009. A SPS12 tocou no Acre, em setembro passado, no Festival Varadouro.
Apresentaram-se na “cidade das palmeiras”, como Belém é chamada pelos vizinhos maios apaixonados, o cantor e compositor Roni Moraes (por sinal, muito foda!), banda Relles e Nova Ordem, todos no Fórum Social Mundial (FSM), realizado em janeiro do ano passado.
A Mini Box Lunar é, como eu já contei no capítulo anterior, a banda mais experiente do Coletivo no quesito “estrada”, por assim dizer. Também fez shows na capital paraense, no Serasgum 2008, em Rondônia, no Festival Casarão, O Grito do Rock em Cuiabá (MT), Festival Release Alertnativo e Goiânia Noise, em, é claro, Goiânia (GO), Fórum de Cultura Digital, em São Paulo (SP), São Carlos (SP) e São Caetano (SP) e Uberlandia (MG), tudo em 2009, ufa!
Não é a tôa que a Mini Box é chamada, por alguns insatisfeitos, como “A banda do Coletivo Palafita”, mas eu concordo, tem que sair daqui sim e eles correm atrás disso. Afinal, ninguém consegue reconhecimento sem trabalho, talento e correira.
Em 2010, dentre todos o Coletivos do Circuito Fora do Eixo, o Palafita é o que mais enviará bandas para fora, são elas : Amaurose, que tocará em Campo Grande (MS) em 12-02 e Cuiabá (MT) no dia 14-02; SPS12, Brasília (DF) em 28-02 e Cuiabá, no dia 20-02; Profétika, que se se apresentará em Rio Branco (AC), em 15-02; Nova Ordem, na cidade paraense Abaetetuba, em 12-02; E Fax Modem, que tocará em Belém, no dia 06-02 e Abaetetuba, em 12-02.
Algumas bandas de fora do Coletivo Palafita tembém começaram a se articular. O cantor e compositor amapaense, Alan Yared, lançou, em 2009, a música “Sai fora tio Sam”. A canção, homônima ao single, foi executada nas rádios Cultura de São Paulo (SP) e Cultura de Belém (PA). Em meados dos anos 80, foi um dos precursores do movimento de rock na capital (como já contei no primeiro capítulo). Outra galera que trabalha, ainda de forma desorganizada, é o “Liberdade Ao Rock”.
Liberdade ao rockO “Liberdade Ao Rock” é um movimento, originado em 2008, que visa a democratização de espaço para as bandas amapaenses possam mostrar o seu trabalho. O evento ocorre na Praça da Bandeira (famosa por manifestações políticas e estudantis), no centro de Macapá.
A entrada no movimento é livre. A banda precisa, apenas, freqüentar as reuniões (que ocorrem as quartas feiras, no mesmo local onde ocorre o evento), se inscrever e ajudar, quando puder, com a gasolina para o transporte dos equipamentos.
O evento ocorre no sábado, a partir das 19h. A livre participação de bandas, proporciona, ao público, bons e maus momentos de entretenimento (às vezes o som está uma merda), mas na maioria das vezes, a iniciativa garante bons momentos de diversão gratuita aos amapaenses.
Um grupo de pessoas ligadas a cultural amapaense, como a vocalista e instrumentista Rebecca Braga, organizou, em 2009, o Espaço Aberto (EA). A idéia inicial do EA era de um “espaço livre”, onde todas as formas de arte convergissem para a melhora do (ainda) precário cenário cultural amapaense. A proposta era entretenimento e cultura por um custo mínimo (entrada R$ 1,00 e bebida mais barata que nos outros estabelecimentos).
A iniciativa atraiu outros grupos culturais, como o Coletivo Palafita e, apesar das diversas limitações estruturais do local, o Espaço Aberto se tornou mais uma opção nas noites amapaenses.Não se sabe como o grupo que organizava o EA se dispersou, mas a verdade é que, dos membros originais do projeto, restou somente o dono da residência que o Espaço funciona. O Coletivo Palafita, se tornou responsável pela organização da agenda cultural do Espaço.
Hoje, o Espaço Aberto está com uma proposta bastante diferente da idéia que o originou. No local, o Coletivo Palafita realiza as suas atividades e eventos. O Espaço ainda conta com a participação de outros grupos culturais (como o pessoal do Hip Hop), porém, menos freqüentes. Apesar da nova ideologia comercial do local, o espaço ainda sofre com a falta de estrutura e regularização do estabelecimento.
MTV Macapá
Todos nós, amapaenses, ainda estamos aguardando as ações da MTV Macapá. Alguns mais sedentos afirmam que a emissora não contribui como deveria, não sei, prefiro acreditar que eles estão se organizando e que ainda farão muito pela cena local (tomara).
O Grito do Rock 2010
Aquele papo de que roqueiro é marginal já era. É o mesmo que dizer que só bandido usa tatuagem, coisas de um passado equivocado. As coisas no Amapá mudaram, afinal, cultura é bem de consumo. Precisamos simplesmente de apoio para um estilo com identidade inovadora, livre, inventiva, criativa, anti-convencional e inteligente. E está acontecendo agora e convenhamos, um pouco de cultura e diversão nunca fez mal a ninguém… Viva o rock’n’roll !!!
Rock para a galera
A História do rock amapaense – 3ª capítulo
Por Elton Tavares
A História do rock amapaense – 2ª capítulo
Por Elton Tavares
As bandas tinham espaços específicos e só se encontravam em um evento anual: “O Dia Mundial do Rock”, no dia 13 de julho. O evento é produzido, até hoje, pelo Bio, famoso articulador do rock amapaense. Estes piseiros revelaram ótimas bandas como Charlotte, B-612 e Herdeiros, que tinham composições próprias.
Alguns eventos foram marcantes naquela época, verdadeiros divisores de águas, que mudaram a cena rock no Estado. Foram eles: O Festival de bandas de garagem, que aconteceu em Dezembro de 1996; O Projeto Escadaria, que revelou as bandas: Franzinos, Kids, Epitaph, Equinócio e o Festival Jovem da Canção (FEJOCA), que premiou a banda Dezoito/21.
Este último, onde foram trabalhadas composições próprias, coroou o roquinho simples e sincero, de boa qualidade. Após estes eventos, houve um retorno à cultura do “cover”, sempre voltando ao ponto de partida, como se tal musicalidade andasse em círculos. Claro que apareceu muita gente boa, como The End e Fire Of Guns.
Daí que surgiu o Mosaico, uma casa com muito bem estruturada com uma proposta pura e simples, o rock. Lá tocavam Primos do Brau (Braulino), Little Big e Drop’s Heroína. Era um espaço democrático, para quem quisesse tocar, mesmo a Pulso Zero, que fazia covers de bandas nacionais, embalando as sextas feiras do público chegado, com destque para o guitarrista Ito. Há o Mosaico, era um espaço alternativo onde banda e platéia interagiam em uma relação calorosa, peculiar e única. Quem foi nunca esquecerá aquelas noites.
A banda Primos do Brau era formada por Guido, que viajou para o Natal (RN) e foi substituído pelo Elder Melo, Adriano Joaci, Adroaldo Jr. e Túlio, e tocava basicamente indie rock e covers de qualidade. Não teve longa trajetória, durando pouco mais de um ano. O motivo foi a ida de Guido para o Nordeste, afinal, era uma banda de amigos.
Já a Drop’s Heroína surgiu do desejo das, então adolescentes, Rebecca Braga e Aline Castro em formar uma banda diferente, com uma proposta de agressividade teenage. Logo se juntaram a Lenilda e Sabrina. A formação mudou várias vezes, Sabrina deu lugar a Cristiane no contra-baixo, Suellen no teclado, e a ultima formação contou com Débora nos vocais e Dauci no baixo.
A Drop´s não resistiu a saída de Rebecca Braga, que por sua vez seguiu carreira solo. A Drop’s nunca trabalhou com composições próprias, mas foi um marco no rock amapaense, pois lutou contra o preconceito, já que era uma banda formada apenas por mulheres, nada convencional no Amapá. Fizeram música e história, inspiraram outras meninas e escreveram uma página do nosso rock.
Little Big
Da segunda metade idos dos anos 90 até meados de 2003, uma banda agitava o rock and roll em Macapá, a Little Big. Sua primeira formação foi Antônio Malária no vocal, Ronaldo Macarrão, Tibúrcio na guitarra e Zico na bateria. Todos skatistas. A banda quase acaba com a saída de Tibúrcio, Patrick Oliveira (hoje na stereovitrola) assumiu este posto de forma brilhante. Houve um rodízio na cozinha da Little, mas quem emplacou mesmo foi o Mário.
A Little foi a banda de garagem mais duradoura e badalada daquela época (onde a Little tocava, era casa cheia). Eles tocavam o punk, indie, hardcore e manguebeat. Chegaram a desenvolver um som próprio, com composições do Antônio Malária, um flerte com o Batuque e Marabaixo, misturado ao rock.
A banda ganhou força com a percussão nervosa de Guiga e Marlon Bulhosa. Inspirados, chegaram ao topo do underground amapaense com as canções “Baseados em si”, “São Jose”, “Beira mar” e “Lamento do Rio”. Música amapaense, um dos meus trechos preferidos era: “Eu sou do Norte, por isso camarada, não vem forte”. Seria a tão esperada explosão do rock tucujú? Que nada.
A banda embalou festas marcantes do nosso rock, teve seus anos de sucesso pelas quadras de escolas, praças, pista de skate, bares e residências de Macapá. Um rock em estado bruto, sem muitos recursos tecnológicos ou pedaleiras sofisticadas. Aqueles caras agitavam qualquer festa, quem foi ao Mosaico, African Bar, Expofeiras, Bar Lokau, festas no Trem Desportivo Clube e Sede dos Escoteiros sabe que do que falo.
Vários fatores deram fim a Little Big, como desentendimentos internos e intervenção familiar. Eu, apesar de ser amigo dos caras nunca soube o motivo real. Eles ão estouraram porque não tiraram os pés da garagem, ficou um gostinho de quero mais, deixando uma legião de órfãos que gostavam de seu talento, irreverência, performances de palco do Antônio, do carisma do Ronaldo e do talento de do instrumentista Patrick.
A Little Big tocava, como a maioria, por prazer e diversão em uma época que nós íamos para o “piseiro” e era só isso que importava naquele momento. Voltando ao antigo Mosaico, o bar fechou e o rock ficou cativo de festas particulares, feiras agropecuárias e Halloweens, sempre com aquela sensação de que tínhamos talentos na cidade. Nenhum freqüentador esquecerá.
A Little, Drop’s e Primos do Brau foram as principais bandas do circuito. Era uma geração ótima, porém, o que os caras faziam era por diversão e apesar do talento, não tinham iniciativa (nem apoio) para começar a compor e agitar a cena autoral.
A história do rock amapaense – 1ª Capítulo
Por Elton Tavares
Músico amapaense realiza sonho na outra ponta do Brasil
Por Elton Tavares
Por conta disso, o compositor, músico e cantor Sandro Malk alçou vôos para o Sul do país, mais precisamente Curitiba (PR), onde formou, com três curitibanos, a banda “Bardot em Coma”. Sandro escreveu algumas canções na época que cantava na The Malk, mas elas só saíram do baú lá por aquelas bandas. Ele conta esta pequena história aqui.
Qual o seu nome completo? Sandro Costa dos Santos ou seria nome artístico? Aí já sabes que é o tal de Sandro Malk (rs). Onde e quando você nasceu? Macapá, nascido em 28/02/1984. Queria ter nascido antes pra ter pego os anos 80, mas ok. Fica pra próxima. Influências musicais e com quantos anos começou a tocar e cantar: Minhas influências musicais mais presentes são: The Smiths, o culpado, ainda quando criança, vi um vinil com um soldado na capa (“Meat is murder”) e a partir dali eu começava uma busca que me fez entrar no mundo do rock e não sair até hoje, em suma, a história é essa. The Cure, Ride, My Bloody Valentine, Suede, Teenage Fanclub e U2. Gosto de ouvir bandas novas também, claro. Mas se tratando de influência, fico com a velharia mesmo. Comecei a tocar com 14 anos na escolinha do Sesc. Eu tinha aulas de violão naquele tempo e a minha idéia era aprender pra tocar as músicas das bandas que haviam me influenciado e pra pleitear (pareço político) uma vaga na banda do Arley, pois quando eu era criança, eu ouvia por casa que ele tinha uma banda e aquilo me fascinava. Então durante muito tempo naquele período eu alimentava a idéia de formar uma banda com ele e com os amigos dele. Coisa que acabou acontecendo anos mais tarde. O canto veio junto e espontaneamente. Simplesmente percebi que dava pra tocar e cantar ao mesmo tempo (rs). Mas o que é interessante é que desde o 1º momento em que consegui passar de um acorde para o outro, ainda que mediocremente fosse, eu já tentava compor. A coisa de fazer música era mais interessante pra mim desde sempre. Quando você resolveu ir em busca do sonho no Sul do Brasil? O Nilson Montoril escreveu algumas canções, mas o projeto de música autoral da The Malk não foi em frente, mas tínhamos ótimas linhas de músicas, o Arley é um baterista criativo e o Adriano (Bago) nem se fala. Não sei, ou não lembro, onde nos desviamos do caminho. Na verdade, acho que por ser uma banda de covers, e com isso, tínhamos de tirar novas músicas sempre, acabava sobrando pouco tempo para as nossas canções. Resolvi tentar o Sul por saber que ter a música como uma coisa séria, como trabalho, já é complicado por si só. E trabalhar a música em Macapá, viver de música fazendo rock, é mais complicado ainda, pois são outros nichos musicais que dominam a cena local e regional. Podemos perceber isso com a StereoVitrola, os meninos têm um trabalho legal, tocam bem e td, mas chega uma hora (deve chegar) que você quer atingir um público maior com o seu trabalho mas não consegue porque estamos longe de onde o tipo de som que fazemos acontece.É difícil até pra se deslocar, pois o país é imenso e por conta do destino (ou dos portos em épocas colonias e outras querelas) estamos no extremo oposto de onde essas coisas acontecem. Daí resolvi tentar o Sul que tem uma cena independente bem interessante. Mas foi uma decisão difícil e que foi tomada gradativamente. Eu gostaria muito que esse tipo de trabalho fosse possível hoje na minha cidade. As pessoas não deveriam ter de sair do lugar em que os seus estão. Mas acredito que daqui alguns anos as coisas mudarão.
Qual a proposta da “Bardot em coma”? Bom, The Malk mais do que uma banda pra mim, foi uma escola. E mais do que uma escola, era uma reunião de amigos. O projeto foi idealizado pelo Alexandre Lima em 2001/2002 nos corredores da Faculdade Seama. Havia uma feira de informática na faculdade e ele surgiu com a idéia de tocarmos apenas no encerramento da feira. Acabou que a banda foi formada de um jeito bastante despretencioso, para uma única apresentação, e durou uns 5 anos.Na verdade, ela continua ativa. Então a contagem continua também. Digo que The Malk foi uma escola porque tudo o que sou no palco (me refiro a confiança, postura e coisas que só se aprende no palco) eu aprendi nestes anos. E bom, bardot em coma tem uma história recente. Ela começa quando eu organizo algumas das minhas composições e começo a procurar integrantes para formar uma banda.
Após algum tempo, conheço Allan Grégor (baterista). Foi um cara que renovou as energias para continuar a busca. Não era nada fácil encontrar músicos dispostos a apostar num trabalho autoral. E os que eu encontrava já estavam envolvidos em outros projetos. Algum tempo depois, conhecemos Henrique Ribeiro, guitarrista que se emocionou ao conhecer a proposta do grupo. E em seguida aparece Aline Ribeiro, baixista de técnica apurada, hoje se formando em Produção Sonora, por sinal.
Surgia assim em outubro de 2008 a banda bardot em coma, com a proposta de fazer um som repleto de poesia, lindas melodias e o peso dos drives imortais!Após 6 meses dessa união, lançamos o EP “Deslocado”, contendo 5 faixas, entre elas a faixa título. Hoje estamos tocando pela cidade e ao mesmo tempo estamos de olho nos festivais. E temos nosso MySpace: myspace.com/bardotemcoma, que está com mais de quatro mil acessos em menos de 2 meses de divulgação. A banda já se apresentou em programas de TV por aqui também. Matéria publicada no blog da revista nacional de rock Dinamyte Online (http://dynamite.terra.com.br/blog/zapnroll/) no dia 23/12/2009.
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