Banda Bywar , destaque do Thrash Metal no Brasil, pela primeira vez em Macapá


Na próxima sexta-feira (18), a banda de thrash metal, Bywar pisará pela primeira vez nas terras tucujus no Biroska Concept Bar, dividindo o palco com as bandas Derci Gonçalves (PA), Anonymous Hate (AP), Hidrah (AP) e Carnal Remains (AP). A sonzeira começa a partir das 21h!

Os responsáveis pela alegria dos bangers neste final de semana são as produtoras Zombie e Casca Grossa, com apoio do Blog Eu sou do Norte, Nabase Skateshop, Underground Produções, Xeniu’s Hotel, Nomed Arts, Marcelo Cortes Tatto, Manicomics, Revancha Distro e Darlan Costa.

Serviço:

Dia de bangear:  18 de maio ( sexta-feira)
Onde? No Biroska (Av. Xavantes)
Quanto? R$ 10,00 (antecipado)
Hora? 21h 


Assista um vídeo da banda: 


Postos de venda:

NABASE SKATESHOP
MARCELO TATTOO
MANICOMICS

Camila Karina

Hoje (12), rola Liberdade ao Rock

Em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), acontecerá neste sábado, 12, a partir das 20h, na praça da Bandeira, mais uma edição do Liberdade ao Rock.

O evento, que ocorre quinzenalmente, promete levar aos amantes do bom “rock and roll” muita diversão. Nove bandas já estão confirmadas, são elas: The End,Ozzy Rock Band, Novos e Usados, Dama de Preto, Profetika, Vila Vintém, Urubu Mortalha, Subordinados e Invasores do Forte.

Além das apresentações das bandas, a programação contará com uma intervenção artística do Coletivo Psicodélico e com o manifesto “Veta Dilma”, referente ao Novo Código Florestal.

O movimento Liberdade ao Rock surgiu no dia 11 de outubro de 2008 no interior da Universidade Federal do Amapá (Unifap), objetivando levar a apropriação de espaços urbanos com a musicalidade para o centro da cidade, valorizando o surgimento de novas bandas.

As suas ações passaram a ser pontuadas como proposta de agregar iniciativas para criação de espaços independentes, usando como meios de divulgação a mídia alternativa.

A coordenação do movimento já contribuiu para eventos como “Reivellon Rock – 2008/2009/2010/2011″, “O Dia Mundial do Rock – 2009″, em parceria com o Coletivo Palafita/ 2010 com Coletivo Sonora Produções”, “7 Independente – 2011″, “Aniversario do Liberdade ao Rrock – 2009/2010/2011″, “Festa do Fim do Mundo – 2010/2011″ integrada ao FIM (Festival Imagem Movimento), “Fórum Social Mundial em Belém do Pará elegendo seis delegados como seus representantes”, Feira Cultural Universitária – Unifap.

Apoiou o “Garagem Universitária – 2011″, “Porão HC – 2010/2011″, “Tributo à Legião Urbana – 2011″. Mais de cem bandas já passaram pelo palco do Liberdade ao Rock, além de várias intervenções artísticas, apresentações de grupos teatrais e uma exposição de artes visuais.

Ascom/Liberdade ao Rock

Hoje rola a festa “Noventinha”: shows das lendárias Little Big e Drop’s Heroína


Num passado não muito distante, juntar rock and roll e diversão era uma tarefa muito complicada em Macapá. Se tratava de uma atividade realmente incomum na nossa cidade, mas existia. Eram os efervescentes anos 90, época de doideiras adolescentes (sensatez era outro departamento), do grunge, hardcore, calças “bag”, conversas cheias de ingênuas patifarias, filmes Kids e Trainspotting, bons tempos.

Em meio às músicas de micareta, de boite e a epidemia de pagodes, existia um grupo crescente de amigos que resolveram desligar o radio e ouvir eles mesmos. Foram centenas de festas, promovidas em quadras de escola, MV13, Sede dos Escoteiros, praças, pistas de skate, residências e o antigo Mosaico Rock Bar. 

Nessa época, quem agitava os rocks eram os músicos de garagem. Eles tocavam em festinhas que denominamos piseiros. Entre várias bandas legais, duas se destacaram. A Little Big e Drop’s Heroína. As duas tocarão, juntamente com “Os Franzinos”, na festa “Noventinha”. O evento promete reunir amigos e fazer a alegria de todos que sentem saudades daqueles tempos. 

Little Big

Little Big não se apresenta há cerca de 10 anos. A banda até tentou tocar este ano, mas não deu certo. Sua primeira formação foi Antônio Malária no vocal, Ronaldo Macarrão no contrabaixo, Tibúrcio na guitarra e Zico na bateria. Todos eles skatistas. 

A banda quase acabou com a saída de Tibúrcio. Patrick Oliveira (hoje líder da stereovitrola) assumiu este posto de forma brilhante.  Houve um rodízio na cozinha da Little, a bateria contou com participações do Ricardo Kokada e do Kookimoto, mas quem emplacou mesmo foi o Mário (não lembro o sobrenome do Mário e nem sei por onde ele anda, mas o cara tocava muito). Eles tocaram juntos da segunda metade dos anos 90 até meados de 2002. Era a banda que mais agitava o rock and roll em Macapá. 

A Little foi a banda de garagem mais duradoura e badalada daquela época (onde a Little tocava, era casa cheia). Eles tocavam o punk, indie, hardcore e manguebeat. Chegaram a desenvolver um som próprio, com composições do Antônio Malária, um flerte com o Batuque e Marabaixo, misturado ao rock. 

Vários fatores deram fim a Little Big, como desentendimentos internos e outras ondas. Eles não estouraram como banda autoral porque não tiraram os pés da garagem.

Drop’s Heroína

A Drop’s Heroína surgiu do desejo das, então adolescentes, Rebecca Braga e Aline Castro em formar uma banda diferente, com uma proposta de agressividade teenage. Logo se juntaram a Lenilda e Sabrina. A formação mudou várias vezes. Sabrina deu lugar a Cristiane no contra-baixo, Suellen no teclado, e a última formação contou com Débora nos vocais e Dauci no baixo. A banda lutou contra o preconceito, já que era formada apenas por mulheres, nada convencional no Amapá. 

A Drop’s não resistiu a saída da vocalista Rebecca Braga, tentou seguir em frente com uma substituta, mas a coisa não vingou. Apesar disso, a banda inspirou outras meninas e escreveram uma página do nosso rock. 

Era rock em estado bruto, sem muitos recursos tecnológicos ou pedaleiras sofisticadas. Tanto a Little, quanto a Drop’s marcaram a história do rock and roll amapaense. Não podemos falar muito sobre “Os Franzinos”, eles surgiram no final dos anos 90, portanto emitiremos opinião sobre a banda. 

A trilha sonora das festas era variada, mas algumas bandas fodas sempre tinham suas músicas tocadas, como Smiths; Cure; Ramones; Pixies; Cramberries; Nirvana; R.E.M; Chico Sciense & Nação Música, entre outros tantos. 

Enfim, essa foi uma história vivida por muitos produtores culturais locais e incentivadores do rock amapaense. Aqueles anos ficaram guardados na memória e no coração de todos. 

Salpicados aqui e ali, as festas foram crescendo, o público foi aumentando e as musicas covers deram lugar aos trabalhos autorais. Mas nesta festa, nós queremos mesmo é ouvir todos aqueles sons e matar a saudade da trilha sonora da Macapá dos anos 90. Então, caros amantes do bom e velho rock ‘roll, podemos juntar a sede com a vontade de beber e nos deleitar.  

É, vez ou outra, “mascamos o chiclete Ploc da nostalgia” como diz Xico Sá. Falando em citações, existe uma que define a amizade que os integrantes das Little e Drop’s tem até hoje: “Bandas são mais que ajuntamentos de músicos, são reuniões de alma” – Jimmy Page. 

Serviço: 

Evento: Festa Noventinha
Shows das bandas Little Big, Drop’s Heroína e Os Franzinos.
Local: Bar Biroska, localizado na Avenida Xavantes, 112, bairro do Beirol, zona Sul de Macapá. 
Data: 11/05/2012
Hora: 22h
Entrada: R$ 15,00. 
Realização: Curupira Vampiro.

Elton Tavares e Andre Mont`Alverne.


* Infelizmente não irei nessa festa, pois estarei no município de Laranjal do Jari a trabalho. Uma pena, pois acredito que será firme! 


Elton Tavares

Inauguração do Good Night Lounge Bar é HOJE


Neste sábado (5), inaugurará o Good Night Lounge Bar, espaço localizado na orla de Macapá com uma proposta rock. And roll. Prestige!

Serviço: 
Inauguração do Good Night Lounge Bar
Atração: show da banda The Hides e Radiomanos (eu não podia deixar de tirar esse barato com a Radiofone).
Data: 05/05/2012.
Discotecagens: “Dj’s de Lounge”. 
Endereço: Orla de Macapá.
Horário: 20h.
Ingressos: R$ 10,00.
Realização: Cacique Rock Produções.

Mais uma festa rock da Overdose Underground


Hoje (21), a Underground Produções promoverá mais um evento de Rock And Roll em Macapá. Venha conferir a estréia de novas bandas e a volta de outras do nosso rock local. A festa começará a partir das 22h no Biroska Concept Bar. Ingressos a R$10 a noite toda!

Bandas Confirmadas:
DAMA DE PRETO
SEU MADRUGA VESTE PRETO
VENNECY
INVASORES DO FORTE
BLOODY WINGS

O Show do Matanza em Macapá foi porrada seca!


Quem me conhece sabe, amo o rock, mas não sou um grande fã de metal. Gosto muito das bandas clássicas e de algumas locais. Alguns amigos me acusam de gostar de roquinho, tentando menosprezar minhas preferências sobre o maior gênero musical do mundo. 

Ontem (14), fui ao show da banda carioca Matanza, trazida a Macapá pela loja Na Base Skate Shop, para celebrar os cinco anos do estabelecimento que faz a alegria dos pilotos de carrinho do Amapá. Aliás, uma grande sacada, para a nossa alegria (minha única crítica é por que cerveja “Nova Schin” meu Deus?). 


Bom, voltemos ao show, realizado na Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB). Eu sacava algumas músicas do Matanza e achava engraçado. Cheguei, acompanhado da minha namorada, me perguntando que porra era a vertente chamada de “country-hardcore”?

Antes do show, nada de novo. Todo mundo devidamente vestido de preto, com camisetas de bandas clássicas do chamado rock peso. Também sabia que seria um festival de caras de mau e o (de praxe) chifrinho feito com a as mãos, que a maioria das pessoas fazem em um show de rock.

O show foi uma mistura de elementos, som pesado, crueza, letras irônicas e desbocadas. A galera, público bacana para os padrões de Macapá, foi à loucura e fez a sua parte, curtiu com pulos e os berros. Dou o braço a torcer: as músicas são demais bacanas. 

Após a execução de algumas músicas, o vocalista da banda, Jimmy London (um gigante ruivo que parece ter saltado de um filme vicking), disse: “Vou dizer uma coisa que eu sempre digo, acompanahda de uma que eu nunca disse: ‘Puta que pariu Macapá!‘. Aí a metaleirada foi ao delírio.

Depois Jimmy London explicou porque gostaram da capital do Amapá: 

“Essa é a primeira vez que o Matanza vem a Macapá. Esperamos que seja a primeira de muitas. Primeiro porque estamos sendo muito bem tratados, segundo por estarmos nos divertindo pra caralho e terceiro porque vocês botam pra fuder”. Aí o pessoal pirou! 

Não sei quantas músicas a banda carioca tocou, mas foram muitas, muitas mesmo. Uma mais paidégua que a outra. Virei fã dos caras. O Show do Matanza em Macapá foi porrada seca!

Resumo da ópera: o som do Matanza é sujo, irônico e nada politicamente correto, mas é disso que gostamos, isso é o rock and roll. Parabéns ao pessoal da Na Base, da Deu Rock Comunicação e a todos que contribuíram direta ou indiretamente para o show, foi firme de mais!

* Fotos surrupiadas da Deu Rock Comunicação (Aline Vanessa, Cíntia Souza e Alenk Nobre)

Elton Tavares