Dietas podem causar síndrome de abstinência

Para muitos, a segunda-feira, é o início de um novo ciclo. Uns resolvem parar de fumar, outros aceitam o “boy jesa” e vários começam um regime, fechar a boca e tals. Hoje (20), vou começar milésima quinta dieta. Vou parar com os sandubas, pizzas e gordices afins por um tempo. Já que não dá para abandonar a cerveja, é melhor deixar as guloseimas de lado. Não tenho pretensões de ficar magro ou malhado (risos), só quero perder um pouco de peso. Sobre este assunto, encontrei este texto aí embaixo, leiam:
Dietas podem causar síndrome de abstinência
Segundo um estudo publicado no American Journal of Psychiatry, obesos que começam uma dieta se comportam da mesma forma que viciados em drogas em períodos de abstinência. Observou-se que, nos dois casos, os receptores de dopamina (neurotransmissor responsável pela sensação de prazer) sofrem diminuição ao longo do tempo. Isso faz com que obesos precisem de maiores quantidades de comida para que se sintam satisfeitos e, consequentemente, uma queda súbita no consumo de comida calórica pode provocar reações químicas no cérebro provocando uma grande sensação de irritabilidade.
Somente 15% dos obesos conseguem seguir dietas com sucesso, número ainda inferior ao de dependentes químicos que fazem tratamento. De acordo com especialistas, para reverter esses hábitos é preciso fazer uma reeducação alimentar e do cérebro que precisa “se acostumar” com a nova rotina. Assim como os dependentes químicos, os viciados em calorias também limitam a vida social e mudam seu comportamento em função da comida, o que torna o tratamento um tanto quanto difícil, pois não se pode afastar o gordinho da comida completamente.
A maioria das pessoas condena os obesos que não conseguem seguir dietas e perder peso, mas não têm idéia do que eles passam toda vez que tentam uma nova dieta e falham. Isso pode diminuir sua autoestima e fazer com que se sintam cada vez menos capazes de perder peso. É normal se ouvir comentários como “Não pode ser tão difícil assim fechar a boca”, mas realmente é muito mais complicado do que parece.
É importante lembrar que os resultados desse estudo não podem ser usados como desculpa para o gordinho não tentar mais mudar seu estilo de vida. As constatações são apenas uma forma de compreender melhor o que acontece no corpo humano e, com isso, procurar alternativas para enfrentar esses desafios. Precisamos ter mais conhecimento sobre nós mesmos e sobre o efeito daquilo que ingerimos todos os dias, evitando nos tornar viciados em comida calórica e outras complicações futuras, para nós e nossos familiares, já que os hábitos da família são influências decisivas no nosso desenvolvimento.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *