Minha maravilhosa família e nossas reuniões incríveis…

 
Já dizia o tal Leon Tolstói: “A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família”. Em 1976, numa tarde quente de setembro, nasci. Graças a Deus, em um clã honrado, honesto e recheado de gente porreta.
Quem me conhece sabe, não possuo um comportamento politicamente correto, mas tem duas coisas que são primordiais para mim: a minha família e o meu trabalho.
Os “Penha Tavares” (meu clã paterno) são uma das famílias tradicionais de Macapá. Meus avós foram pioneiros na capital amapaense e tals. Tem tanta gente bem sucedida no nosso grupo familiar e há tanto respeito mútuo que me orgulho de descender deles (claro que eu e meu irmão Emerson também herdamos paideguices da mamãe).
No último domingo (12), durante o almoço de Círio, nos reunimos. Fui com minha mãe, Lúcia, a casa da avó Peró. Lá nos juntamos à vovó, meus tios, tias e primos. É um monte de gente inteligente, alegre, a maioria bem humorada e de alto astral (é só não pisarem no calo, pois conosco, é um quilo certo. E bem pesado!).
O mais legal é que essas reuniões colorem nossas vidas. Nelas, nem todo muito bebe e nem todo mundo samba, mas consertamos o mundo, reinventamos a vida, conversamos sobre assuntos diversos, até inusitados.  Além de muita memória afetiva (lembranças bacanas do vovô e papai, que já viraram saudade), brincadeiras, boa comida, ótima música e, é claro, cerveja pra caramba!
Outra coisa bacana é que, lá o papo é sincero e sem hierarquia. Nos posicionamos sobre o contexto atual do país, Amapá, mundo e nosso micromundo. Não somos “bonzinhos”, mas tentamos ser justos. Até brincamos com nossas imperfeições.

Me orgulho de nortear minha vida pelos princípios aprendidos com minha mãe, pai, tios tias e avós paternos. Garanto que, apesar das maluquices que cometo, preservo a retidão do meu caráter, a exemplo dessas pessoas, fundamentais na minha vida.

Meu falecido pai, Zé Penha (meu super-herói absoluto!), primogênito do vô João disse-me uma vez: “é preciso dizer que você ama as pessoas em vida, pois depois que elas partem, já era”. Assim fazemos a cada encontro desses. É sempre emocionante!
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E olha que falamos de tudo. Desde temas tidos como polêmicos em muitas rodas como política, orientação sexual, religião, futebol. E outros bem inspiradores, como literatura, cinema, além de bobagens legais.
Bom, é assim. Seguimos com amor mútuo. Ah, não só no Círio, mas sempre. A gente se junta, se ama e é feliz! Bom resto de terça-feira e semana pra todos nós. Principalmente, para minha família.
 
Elton Tavares

*Tema sugerido pelo tio Paulo, pois o meu blog também é assunto nos nossos felizes encontros. 

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