Os safados três patetas


Uma coisa sobre mim: não gosto de bandidos, pilantras e similares. Como ninguém vem com a índole escrita na cara, por engano, já me misturei a alguns. 

Não que eu seja um puritano. Não, não sou.  Já entrei de bicão em festas,  fiquei com o troco que me deram a mais e dei bico em garçom várias vezes na adolescência. Foram peraltices da idade transitória. 

Não falo dos biriteiros ou vagabundos de bom coração. Cito os covardes, oportunistas e enganadores. Destes sim, tenho nojo. Falo de três patetas, que rotulo assim por pensarem que pensam. Por terem a vaidade, boçalidade e a burrice de se acharem geniais. Só que não possuem conhecimento técnico e muito menos prático do trabalho. Além disso, só dão pitacos cretinos e estúpidos. Que, pasmem, são ouvidos (risos). 

Eles não são engraçados como Moe Howard, Larry Fine e Shemp Howard, Os Três Patetas originais do cinema. Mas são tão imbecis quanto. 

Os três patetas se acham muito, até são para alguns, mas não para mim ou para quem tem o mínimo de bom senso. 

Soube que agora, no fim do cômodo ciclo, os três patetas começaram a ser comer. Um desconfia e fala mal do outro, mas continuam posando para fotos como irmãos. Jogo sujo aquele, eu hein! 

Quando tudo passar, os três patetas voltarão a ser o que eram, só que ainda mais medíocres. Isso se tiverem sorte e não mudarem de profissão. Se é que se pode chamá-los de profissionais. 

E eu, que fui alvo deles, continuarei um jornalista, sem telhado de vidro ou rabo de palha. Colho o que planto e já me ferrei por isso. Mas na maioria dos casos, me dei bem por conta das minhas escolhas e ações. E até pelo que não fiz (muitas vezes). É como disse o sábio Paulinho da Viola: “não levarei arrependimentos e  nem o peso da hipocrisia dos que enganam a si mesmo por dinheiro ou posição”. É só esperar pra ver!

Elton Tavares

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