Reciprocidade e impulsividade

                                                                                  

Pensando aqui com os meus botões, entrei em mais um dos devaneios e auto-análises. Muita gente me chama de impulsivo, tudo bem, apesar de ser muito menos que antes, sou um tanto passional de mais em algumas situações. 

Sou verdadeiro. Trato todos que amo bem, muito bem e espero reciprocidade neste setor. Porque em minhas relações, sejam de amizade, familiar, amorosa ou profissional, as cartas estão sempre na mesa.

Vamos por partes. O conceito de reciprocidade diz que se deve responder a uma ação positiva com outra ação positiva e um ato negativo da mesma forma. Não tem nada haver com aquele papo de altruísmo, porque só Deus te ama sem dares nada em troca.

Já a impulsividade, para muitos, é a falta de controle emocional. Mas eu prefiro o meu descontrole transparente do que figuras dissimuladamente centradas. Sou do tipo que briga pelos que ama, daquele que chega dando porrada, até em deuseomundo, se preciso for. Confio em poucas pessoas e elas em mim, pois é uma via de mão dupla, sem papo furado, sem meias verdades, tudo preto no branco e é assim que deve ser.

Não gosto de correspondência sentimental extraviada ou cognitiva, do tipo “você não entendeu”. Porra! Seja claro, sempre. E isso não tem nada haver com ser afobado.

Senão, acontecerá como já ocorreu com muita gente, um arquivo de memórias secas, de um passado nada saudoso.

Então, amigos leitores, fiquem cabreiros com gente muito boazinha, evoluidinha, sem defeitos e com muuuuitos amigos. Este ser humano é uma farsa. Gosto mais de amigos imperfeitos que dizem a verdade, sempre. Detesto santinhos, coitadinhos e afins, que exalam falsidade, futilidade e ignorância por todos os poros, disfarçando algum interesse específico. É isso!

Elton Tavares

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