A vida


Eu andei pensando com meus botões, analisando a minha vida e de pessoas que eram bem próximas a mim, há somente três anos. Me deparei com o óbvio: como essa porra muda! Um turbilhão doido, sempre trabalhando, amando, odiando, pirando, e, às vezes, somente ignorando. São tantos momentos eufóricos e decepcionantes, uma verdadeira roda viva!

Em 2009, eu não tava numa boa fase profissional e minha afetiva tava complicada. Sem falar que eu fazia parte de um grupo de “amigos” fechadão (que eu ajudei a lacrar e também contribui para desmembrar). Às vezes, me pergunto se essa gente ta feliz. Espero que sim. Pois apesar de tudo que fiz e que fizeram, tem muita coisa guardada na memória e no coração. 

É, como disse o poeta: “vida louca, vida”. Um movimento continuo onde o tempo não pára e passamos conquistando amigos, fazendo inimigos, desatando nós, reatando laços, pulando fogueiras, fazendo planos, desfazendo ilusões, levando punhaladas, dando coices sem querer, batendo forte de propósito, atirando no escuro, errando querendo acertar, conquistando e perdendo espaço, levando muita porrada e sorte. 

Os anos seguintes foram de ascensão profissional, tropeços afetivos, de conhecer gente (muita gente) e chegar a tal bonança, pós-tempestade. Graças a Deus, sou muito feliz e trabalharei para continuar nesta condição. 

Enfim, eu já disse isso antes, mas sempre me surpreendo, por isso, repito: a vida é sistemático processo de aventuras e desventuras em série. Um esforço continuo em busca da felicidade. É uma onda muito doida e passa voando, portanto, viva!

* Texto escrito há algum tempo e adequado para 2 de setembro de 2012

Elton Tavares

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