Da Agência Senado: Preço do querosene prejudica a aviação e as regiões mais distantes, diz Randolfe

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O principal gargalo da aviação, disse Randolfe, é a precificação do combustível usado nos aviões, que corresponde a até 40% dos custos de uma empresa aérea. O senador explicou que o ICMS sobre os combustíveis tem diferentes alíquotas no país, que variam de 12% a 25% nos principais aeroportos.

A prática é prejudicial a todos. A atual ausência de regulamentação sobre o querosene de aviação traz prejuízos para todos os setores, os estados, o consumidor final e as empresas — afirmou.

Randolfe disse que a aviação comercial tem sofrido com a mudança cambial em relação ao dólar, o que traz consequências diretas e imediatas para as regiões mais distantes do país, muitas vezes só acessadas por via aérea ou fluvial, a exemplo de Macapá, capital do Amapá.

O senador explicou que a aviação no Amapá, Acre, Rondônia, Roraima e Amazonas “não é um luxo, mas um meio de sobrevivência, às vezes um mecanismo mais próximo entre a vida e a morte, devido a ausência de atendimento médico”.

A crise do setor da aviação civil comercial brasileira promete agravar a situação da aviação na região amazônica. A tendência é que as aéreas reduzam a quantidade de voos que oferecem à região — concluiu.

Jornalista/Assessora de Comunicação
Carla Ferreira
Contato: (96) 98110-1234 (Whatsapp)

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