É preciso buscar uma luz no fim do túnel. Mas cadê o túnel?

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Sim.
Essa é a pergunta.
Não queiramos logo buscar a luz.
Busquemos o túnel.
Petistas na cadeia.
Analistas, como Gaudêncio Torquato, preconizando que o ciclo do PT chega ao fim.
Dilma Rousseff, a presidente da República, à beira do impeachment por crime de improbidade.
Lula, o ícone – intocável, incontrastável, incomparável e insubstituível – do partido governista, investigado pelo Ministério Público Federal por suposta ocultação de bens e sob ameaça permanente de ter expedido contra si não mais um mandado de condução coercitiva, mas um mandado de prisão.
Michel Temer, o vice-presidente que poderá assumir no caso de impeachment ou de renúncia da presidente, sob o risco de também ser investigado na Lava Jato, após ser citado por Delcídio do Amaral em sua delação premiada.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara e terceiro na linha sucessória, denunciado no Supremo no escândalo da Lava Jato e sob o risco de perder o mandato por quebra de decoro.
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, investigado pela Procuradoria Geral da República por crimes da Lava Jato.
Aécio Neves, senador (PSDB), presidente do maior partido de oposição do País e pré-candidato da presidente da República, sob a iminência de vir a ser investigado pela PGR por suposto recebimento de propinas de Furnas.
E depois do impeachment, se ocorrer, para onde vai o País?
E depois da renúncia, se ocorrer, para onde vai o País?
E depois da cassação da chapa Dilma-Temer, se consumada, para onde?
E se nada disso acontecer, o que acontecerá com o País?
É preciso buscar uma luz no fim do túnel.
Mas cadê o túnel?

Fonte: Espaço Aberto

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