Estou feliz, hoje uma grande amigo completa 4 décadas de vida intensa (hoje é meu dia de escrever para ele).
A verdade é que o Elton Tavares Tavares é um dos caras mais safos que conheço, em que pese os inúmeros defeitos que ele mesmo elenca, mas que pra mim, não passam de charme de um maluco por rock e MPB, inteligente, que não esconde seus amores e desamores, sensível, romântico, e que tem entre as qualidades, a incrível capacidade de fazer diversas atividades ao mesmo tempo, e declarar paixão e ódio ao mesmo tempo, por situações diferentes.
Isso não é pra qualquer um. Ser dedicado na mesma hora para razões opostas da vida, alimentar o blog, interagir nas redes sociais, fazer assessoria pra cultura e instituições, foto e vídeos, rezar e beber, e com a mesma intensidade, fazer declarações de amor, uma homenagem, escrever um texto de desacato ou amor, fala sério… só de escrever tanta diversidade canso, mas ele não.
O Elton é invencível. É aquele que está presente em todo lugar, que a gente encontra no amanhecer de uma farra, e logo depois no trabalho, com o mesmo semblante, enquanto os pobres mortais amargam uma ressaca de pedir arrego.
É a esse amigo-irmão que ganhei em 2011, desconfiado, de coração mole por dentro e com uma casca (disque) dura por fora, que nunca nega ajuda aos queridos, que escuto agora um samba de raiz, abro uma cervejinha, e agradeço aos anjos e entidades do bem, por o terem colocado em meu caminho. E ao mesmo tempo peço que o protejam e estejam sempre por perto, porque ao lado de um anjo, mora um espírito de porco, mas que é facilmente amansável.
Que as quatro décadas sejam o reflexo de sua verdadeira missão nesta vida, que é de espalhar amor declarado, e ser transparente e verdadeiro nos sentimentos. Te amo assim, desse jeito meu amigo, e que nossos passos sempre se cruzem, nos bares e trampos da vida, e você exerça sua vocação de maneira primorosa, como sempre.
Elton, ame-o, ou deixe-o, mas nunca o esqueça, porque para seres imortais como ele, por suas particularidades e exageros, isso é impossível.
*Obrigado, Léia. Te amo!