Já que hoje é o Dia Mundial dos Animais, A celebração da data começou em Florença, Itália em 1931, em uma convenção de ecologistas . Neste dia, a vida animal em todas as suas formas é celebrada, e eventos especiais são planejadas em locais por todo o mundo. O 04 de outubro foi originalmente escolhido para o Dia Mundial dos Animais, porque é o dia da festa de São Francisco de Assis, um amante da natureza e padroeiro dos animais e do meio ambiente. Igrejas de todo o mundo reservam o domingo mais próximo da data para abençoar os animais.
Por conta disto, resolvi republicar este texto, sobre o “Tufinho”, o nosso vira-lata. O cachorro aqui de casa é entroncado e possui pernas curtas. O que lhe falta em “pedigree”, sobra em personalidade. O sacana é temperamental, preguiçoso, esquentado, mimado, metido a brabo e ciumento. É, o Tufa, que já tem mais de sete anos, continua com muita tolice e pensa que é gente, vejam só.
O nome dele é uma singela homenagem ao nosso cachorro de plantão na primeira metade dos anos 80, o Tufinho (irmão do “Fusca”, cachorro da minha avó Cacilda). Tufinho foi trazido pela minha mãe de um sítio localizado no município de Ferreira Gomes – AP). Segundo a mamãe, ele era o mais bonitão entre os seus irmãos, todos muito famintos.
Nossa família gosta de cachorros, mas sempre os tratamos como cachorros. Amigos até brincavam e diziam que nosso quintal era um tipo de “inferno canino”, pelos totós passarem o dia presos e soltos no fim da tarde, para desempenharem suas atividades como cães de guarda. Mas o Tufinho conquistou todo mundo e quebrou as regras. Tornou-se nosso mascote mimado e sonso (ele até finge ser bem comportado).
Se a mama sai, ele fica esperando junto ao portão o dia inteiro até ela voltar e quando a vê, late alto e desesperadamente de felicidade. Como ela mesmo diz: “meu Tufinho é raridade! Tá difícil achar outro como ele, pois é lindinho e valente”.