Sobre divulgações de eventos e os “caras de pau da cultura” – Égua-moleque-tu-é-doido

Quando perguntam qual a minha profissão, digo que sou jornalista, assessor de comunicação e editor de um site, mas que, um dia, gostaria de ser escritor.

Aqui nesta página gosto de divulgar cinema, teatro, poesia, atrações musicais, arte, enfim, cultura em todas as suas vertentes. Certa vez, li que toda divulgação para cultura ainda é pouco. Concordo. Também publico informações relevantes sobre o Amapá, Brasil e mundo. Além de elogiar, também critico quando acho que é preciso.

Para muitos, isso aqui é brincadeira. Para mim, não. Começou como uma forma de escrever do jeito que quero e sobre tudo que eu tiver vontade. Claro que, como todo mundo, às vezes cometo alguns erros, mas há muito, não sou um “blogueiro amador”.

Sim, senhores e senhoras que costuma ler o De Rocha, existem os amadores e os profissionais. E são facilmente reconhecidos.

Quase sempre divulgo tudo de graça, mas por vontade de ver a coisa acontecer ou por amizade que tenho com muitos músicos, produtores, artistas e principalmente assessores de comunicação. Estes últimos, jornalistas que cavam espaços em páginas eletrônicas, TV, Rádio e jornais impressos.

Só que alguns confundem e exigem (sim, exigem) que eventos, em que os exigentes ganharão dinheiro, sejam divulgados aqui. Às vezes, publico pelo assessor e NUNCA pelo ingresso ou mesa de tal acontecimento.

Cara chega e diz “nossa, ótimos textos e bela iniciativa. Divulga o meu evento?”. Aí você diz: tá beleza, pague R$ 500,00/mês e seja um parceiro do site. Nisso, o cara que vai ganhar mil ou milhares, responde: “não dá, tá difícil”, (risos). Assim não é possível. Faça-me o favor!

Continuarei postando aqui o que me der vontade, mas nunca uma mentira. Como dizem no velho Latim: Verum, dignum et Justus Est! (É verdadeiramente digno e Justo). Esse desabafo não é pra todos, mas para alguns caras de pau, que se acham sabidos e tentam enganar pessoas de boa fé, que ainda trabalham sem contrato firmado, somente na (in)certeza de que receberão por assessorar esses pilantras.

Mas a gente gosta da cultura do Amapá e segue a divulgar, mesmo de graça (em alguns casos).

Elton Tavares

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