O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizará neste sábado (29), véspera do 2º turno das Eleições Municipais 2016, o sorteio das seções eleitorais que serão submetidas ao procedimento de auditoria de funcionamento, por meio da votação paralela. O evento acontecerá no Auditório da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), a partir das 9h.
Assim como no primeiro, no segundo turno das eleições municipais, que ocorrerá somente na capital Macapá, também haverá votação paralela. A diferença é que neste domingo, serão apenas duas urnas auditadas, ao invés de três como foram no último dia 2 de outubro.
A atividade faz parte do processo de preparação do pleito que elegerá o prefeito da capital amapaense. O procedimento visa assegurar a lisura do processo eleitoral e será acompanhada por autoridades que auxiliam na fiscalização do pleito. Estão convidados representantes de Partidos Políticos, Ministério Público Federal (MPF), entidades representativas da sociedade e o público em geral.
A Juíza Alaíde Maria de Paula, que preside a Comissão da Votação Paralela (CVT), explicou que a votação paralela consiste numa simulação da Eleição com urnas oficiais, que seriam utilizadas no pleito e que, portanto, já haviam sido alimentadas com lista de candidatos e de eleitores. O procedimento é feito por amostragem e objetiva validar a confiabilidade das máquinas. O TRE efetua a ação desde 2002.
Como ocorre a votação paralela
As urnas sorteadas para a auditoria são transportadas com a presença dos fiscais de partidos e representantes dos órgãos representados para a sede da Justiça Eleitoral, onde são abertas e fiscalizadas pelos presentes e depois substituídas por outras na seção eleitoral de origem.
Neste domingo, no mesmo horário do início das Eleições, 8h, servidores da Justiça Eleitoral digitarão nas urnas sorteadas, um a um, todos os votos anotados nas cédulas de papel e depositados em uma urna de lona. Às 17 horas, no final da votação, terá início a apuração dos votos e o resultado da contagem nas cédulas e urnas eletrônicas deve coincidir, a fim de comprovar que não há adulteração nos programas da Justiça Eleitoral.
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Daniel Alves
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