MEMÓRIA OBLÍQUA
fui arrastada pelas marés
de lembranças distantes
pra não me perder de mim
tentei me agarrar
ao que não podia ver
tudo o que restava
era o pedaço de lua
que um dia me deste
amanheci numa praia perdida
esfacelada na memória
oblíqua da existência
PAT ANDRADE
1 Comentário para "Poema de agora: MEMÓRIA OBLÍQUA – Pat Andrade"
Poemaço!