Cleomar Almeida gira a roda da vida nesta sexta-feira (21). Feliz aniversário, Negão!

Com o Negão, quando a gente ainda tava jovem (risos)

Gosto de ser amigo de gente doida, inteligente e que se garante nas suas respectivas áreas de atuação. Afinal, é difícil ser maluco e bom profissional. Além disso, ainda ser responsável pai de família. Poucos que conheço reúnem essas habilidades. Um deles gira a roda da vida nesta sexta-feira (21), o Cleomar Almeida.

“Cachorrão”, para a turma que estudou com ele na Universidade Federal do Pará (UFPA), e “Negão” para nós, do grupo Fuleiragem com Cerveja, Cleomar Almeida é um cara porreta.

Negão e sua linda família.

Funcionário público (servidor da Sema), engenheiro competente, marido da Nara, pai dedicado da Celina, Leonardo e da linda Mariah, laguinense boêmio, maluco das antigas e filósofo-comentarista-político-humorista na rede social Facebook. Esse é o Negão. Um cara com vasta cultura, conhecimentos da boa malandragem e com um repertório infinito de presepadas.

Dono de célebres frases como “ajeitando, todo mundo se dá bem” e do “ei!” mais conhecido dos botecos da cidade, além de inventor do “PRI” (Plano de Recuperação da Imagem), quando você tá queimado. Quem conhece, sabe.

Safo, sacaneia malandramente com todos os assuntos do momento no Facebook. Suas tiradas resultaram em uma sessão neste site, a “Frases, contos e histórias do Cleomar”. O negão é, de fato, uma figura fantástica, de bem com a vida, e gente boa. Já disse e repito: ele saca os atalhos da vida, imperceptíveis para otários.

Turma do grupo “Fuleiragem com Cerveja”

Falando em repetir, o que é impossível não fazer quando já se escreveu vários textos sobre uma pessoa. Cleomar também é um dos pretos mais boçais que conheço. Conheci o sacana em 1997, na capital paraense, por meio de amigos em comum. A antipatia foi instantânea e recíproca, afinal, dois negões metidos a merda não poderiam se gostar no primeiro contato. Logo a coisa mudou de figura e o Negão virou chegado. Tenho muitas boas histórias com ele.

Cleomar Almeida é sempre benquisto em qualquer roda. O papo com ele é sempre bom e muito divertido. Esse boemista, flamenguista, Rei da “Birilândia”, sócio remido do Bar do Louro e Bar da Maria, Empório do Índio, farrista exemplar, marginal aposentado, boçal nível Pai Mei e fanfarrão considerado da galera, chega aos 46 anos. Graças a Deus, por ele e por nós que damos muito valor nesse doido varrido pai d’égua.

Em resumo, de chegado, Cleomar foi promovido a amigo. E hoje em dia é irmão de vida. E acreditem, não é tão fácil eu classificar alguém nesse grau de “consideramento”. O humor e gaiatice invejável instalada nele faz do negão uma companhia boa em qualquer circunstância. É porreta tê-lo por perto.

Turma do grupo “Fuleiragem com Cerveja”

Conheço muitos sacanas bons de papo e que alegram qualquer roda de boteco, mas certamente tenho a sorte de ter a oportunidade de beber e rir dos três maiores nessa arte. São eles: Emerson Tavares, meu irmão; Fernando Bedran, mestre libanês e Cleomar Almeida.

Não à toa, a gente ama esse frescão. Cleomar, mano velho, mesmo nestes tempos tristes de pandemia, fico feliz pela sua vida e pelo início do teu ano novo particular. Quando toda essa porra passar, a gente precisa tomar muitos porres juntos. Saúde e sucesso sempre pra ti. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, pois estamos presos desde 2020 e seguimos em 2021, mas de coração.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *